Reviews tagging 'Death'

Strangers on a Train by Patricia Highsmith

8 reviews

pandacolin's review

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challenging dark tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

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bookb1itch's review against another edition

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challenging mysterious tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

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uhhlexiconic's review

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challenging dark reflective medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

Strangers on a Train loses some of its momentum once its time to hide the crimes, but in the meat of plot, its an absolutely interesting look at guilt, obsession, and what people can do when pushed.

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ggcd1981's review against another edition

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dark tense slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.0

Strangers on a Train é um clássico de Mistério e Suspense, apesar de não ser realmente um mistério. Esse é o primeiro livro publicado de Patricia Highsmith e também o primeiro que leio da autora. Um fator que me incitou a ler a obra foi que esta foi a base para o filme de mesmo nome dirigido por Alfred Hitchcock, não assisti ao filme, mas esse fato despertou minha curiosidade para o livro original.
A narrativa segue o protagonista Guy Haines e Charles Anthony Bruno. Guy e Bruno, no início, são passageiros do mesmo trem e se encontram ao acaso. Mas enquanto Guy é um arquiteto de sucesso em meio a um divórcio, Bruno acaba se revelando um alcoólatra e psicopata sádico que manipula Guy para que troque assassinatos com ele. Enquanto Bruno executa seu plano distorcido, Guy se sente preso a ele – a narrativa apresenta a ideia de que, nas circunstâncias certas, qualquer um é capaz de matar. A proposta de Bruno que Guy a princípio recusa é de que Bruno assassinaria a esposa de Guy, Miriam Haines, e o arquiteto em troca mataria o pai de Bruno, Samuel Bruno. Dois assassinatos sem motivo e provas, teoricamente o plano perfeito. Apesar da negativa de Haines Bruno com sua vontade de matar executa sua parte do plano. A partir daí ele passa a chantagear Guy, se o arquiteto não concluir a sua respectiva parte na trama de Bruno, este último irá implica-lo no assassinato de sua esposa. Tem início então o declínio de Guy Haines. Devo dizer que não realmente gostei do protagonista, Haines é facilmente manipulado tanto por Bruno quanto por sua esposa no começo do livro. Ele teve diversas oportunidades de mostrar força, coragem, mas cedeu em todas elas. Guy também teve diversas chances de guardar provas contra Bruno e provar sua inocência, mas as destruiu, jogou fora ou simplesmente não pensou nisso pelas razões mais irracionais e simples. Resumindo ele foi um banana por todo o livro. Contudo estou ciente que minha antipatia por Haines é questão de gosto pessoal pois acredito que pessoas como ele existem e a autora simplesmente criou um personagem realista e explorou suas fraquezas. Charles Anthony Bruno por outro lado tem personalidade mais assertiva apesar de ser irritante por outras razões. Herdeiro de uma grande fortuna Bruno era inteligente, bonito, privilegiado, alcoólatra, mimado, misógino e apesar de ter feito um plano inteligente para o “crime perfeito”, o assassinato de seu pai, ele cometeu vários erros idiotas por ter desenvolvido uma obsessão por Guy e não conseguir manter distância do protagonista. Bruno queria estar com Guy todo o tempo, e apesar de não se identificar como gay ou queer, ele queria ser importante para o arquiteto, queria que seus sentimentos fossem recíprocos e tinha óbvios ciúmes de todas as pessoas que ocupassem a atenção de Guy (Ex.: A primeira esposa que Bruno assassinou; a segunda esposa, Anne Faulkner, que Bruno considerou assassinar ou roubar de Guy; o melhor amigo de Guy contra quem Bruno sentia competitividade). Bruno foi um personagem mais interessante que Guy porém também frustrante por não conseguir resistir a seus impulsos colocando tudo a perder. O terceiro personagem que merece menção é Arthur Gerard, amigo de Samuel Bruno, ele é um detetive bem-sucedido e incrivelmente teimoso que decide assumir o caso do assassinato de seu amigo. Gerard é implacável em sua busca pela verdade; ao interrogar primeiro Bruno e depois uma litania de outros suspeitos, ele revela um olhar aguçado para os detalhes ou pelo menos é isso que a autora quer que o leitor pense. O detetive foi sim responsável por descobrir como os crimes foram praticados mas, do meu ponto de vista, a autora não fez um bom trabalho de mostrar como Gerard chegou a todas as conclusões certas. O detetive na maior parte do tempo parecia mais guiado por intuição do que evidências e até o capítulo final ele não tinha nenhuma prova de suas teorias, inexplicavelmente exatas, até que ouve uma confissão por parte de Guy feita a outra pessoa de tudo que aconteceu. Se o arquiteto e sua consciência pesada não tivessem, mais uma vez, cedido Gerard não teria prova ou evidencia nenhuma, apenas a sua “revelação divina” de tudo que aconteceu. Considero uma falha da escrita esta incapacidade de construir uma progressão lógica da investigação de Gerard, ao fim devemos aceitar que o detetive descobriu tudo porque era implacável e tinha atenção a detalhes, mas quais eram esses detalhes e provas isso não foi construído de forma convincente. Outro ponto que não gostei sobre a escrita foi que em alguns momentos foi difícil compreender o que ocorria especialmente nas partes de Guy, mas acredito que isso foi intencional da autora pois as sequências pareciam um sonho e talvez fosse assim que o protagonista, com sua mente instável, visse as situações. Nesses casos o leitor deveria ver do seu ponto de vista, eu suponho. No geral a escrita é boa, mas esses pontos apresentados me impediram de gostar inteiramente. A intriga do livro não foi satisfatória pois desde o começou se sabe quem comete os assassinatos. O mistério passa então a ser “eles serão descobertos?”, “como serão descobertos?” e as resposta para essas perguntas foram frustrantes pois, como já mencionei, a parte da investigação deixou a desejar.
No geral gostei de ter lido esse livro, vejo como ele influenciou obras posteriores, mas a sensação de frustração que os personagens e a investigação me deixaram impedem de dar uma nota mais alta. Dou 3 estrelas.


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celinomat's review against another edition

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mysterious tense medium-paced
  • Diverse cast of characters? No

4.25


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chrisljm's review against another edition

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challenging dark tense slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

2.0

This should’ve just been a short story, but Sigmund Freud, you would’ve loved this shit. 

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namizaela's review

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challenging dark mysterious tense slow-paced
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.0

I don't think mysteries are for me. First of all, it was hard to believe that Bruno actually convinced Guy to
murder his father, even though Bruno carried out his part of the deal.
Secondly, I had a hard time liking or even tolerating any of the characters in the novel. I think that was the point, but I personally like to read books that feature characters I can root for, and I was basically rooting against everyone. This is an interesting novel but definitely not my taste.

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sarah984's review against another edition

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dark tense slow-paced
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.0

There were some interesting ideas here, with the way that the two men kind of orbited around each other, and the inevitability of their downfall. The premise and idea of the murders interested me as well, but both characters were so annoying and made such stupid post-murder decisions that it was hard to sustain interest for the length of the book. This might have fared better as a short story.

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