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Já tem algum tempo que esse livro foi lançado aqui no Brasil, mas antes disso eu já namorava a história em inglês. Depois de ter conhecido a escrita da autora em The Avery Shaw Experiment em 2014, gostei de imediato do tom leve e fluído de sua narrativa. Assim, não esperava encontrar menos do que isso nesse, mas, por mais altas que fossem minhas expectativas (e o consequente receio de elas não serem supridas), a verdade é que eu fui mais surpreendida do que esperava.
Cinder & Ella começa sutil, como mais uma simples releitura de Cinderella, mas acaba indo muito além disso. O conto da gata borralheira ganha um tom mais real e denso que o original, mas ainda sem perder o tom jovem e leve ao ser narrado, alternadamente, por Ella e Brian, de modo que tanto me divertiu, quanto fez suspirar, emocionar e, sobretudo até, me ensinou e relembrou sobre temas de suma importância para todas as fases da vida.
Começando pelo bullying, tão presente tanto em discussão quanto infelizmente em ações pelas irmãs postiças de Ella e, mais ainda, por diversos alunos do seu novo colégio. É doloroso e sofrido de acompanhar cada obstáculo vivenciado pela garota que já perdeu as esperanças de voltar a ter uma vida normal um dia, já que até destalhes como escolher e calçar um sapato não é mais tão simples como antes, após as graves queimaduras decorridas do acidente.
Assim, vamos nos apegando à ela e querendo colocá-la num potinho para proteger, mas, como a própria história acaba falando nas entrelinhas, criar muros contra o preconceito e a intolerância não adianta por muito tempo, e é aí que nos pegamos orgulhosos ao ver Ella, pouco a pouco, enfrentar cada obstáculo, retrucar cada indireta e ofensa de cabeça erguida, às vezes se quebrando um pouco no processo, uma vez que a autora também aborda, nas entrelinhas que, apesar da sua situação, Ella não pode ser má com os outros, da mesma forma que não quer que o sejam com ela, e é curioso como a autora sutilmente faz a personagem também enfrentar as consequências das próprias ações e ser responsável por elas, mas sem ignorar ou minimizar as dores e traumas dela.
Aliado à isso, foi onde o meu maior receio, de encontrar apenas os estereótipos da madrasta e irmãs malvadas, pai ausente e afins, caiu por terra. Mesmo com o foco maior em Ella, a autora não poupou de dar profundidade e um desenvolvimento real à família da garota, que vão de meros desconhecidos à, aos poucos, uma verdadeira família, não só para Ella, mas entre eles próorios, já que o reflexo de Ella os leva a questionar coisas e procurar enxergar melhor uns aos outros além da superfície. O mesmo vale para os amigos que Ella acaba por fazer no colégio e que, novamente, quebram um pouco dos estereótipos que poderíamos esperar de certos personagens.
Isso tudo acaba criando uma atmosfera ainda maior, não só de estabilidade para Ella naquele lugar, como também, entre todos os indivíduos ao redor dela, tanto para com ela quanto entre eles mesmos. Acabamos por nos apegar à cada um deles, dos familiares aos amigos, de um forma tão bacana e, ver o reflexo da relação saudável, de cumplicidade, carinho e respeito deles com Ella é tão lindo que me deixou emocionada.
E, nessa linha, uma menção honrosa ao Brian que, eu sei, é um dos protagonistas também, mas eu acabei tão envolvida no plot de Ella que o dele soou levemente apagado para mim, mas isso não foi um problema de todo. Porque, mais do que um rostinho bonito e par romântico da protagonista, Brian é um dos responsáveis por desempenhar o primeiro e por vezes até o mais sólido e seguro apoio à Ella desde o início. E isso resulta em um romance que encanta por, antes de ser amor, já ser uma linda e forte amizade de compreensão e apoio mútuo entre os protagonistas, o que logo me fez simpatizar com o rapaz também.
No fim das contas, Cinder & Ella é mais do que uma simples releitura de conto de fadas. É uma história que mescla diversos elementos e temas como superação, bullying, depressão, relações humanas, saúde mental e amizade em sua verdadeira essência, tudo isso envolto numa narrativa leve e envolvente tipicamente YA que tanto nos diverte quanto impacta. Uma leitura marcante e cheia de mensagens reais e personagens humanos como eu e você.
Cinder & Ella começa sutil, como mais uma simples releitura de Cinderella, mas acaba indo muito além disso. O conto da gata borralheira ganha um tom mais real e denso que o original, mas ainda sem perder o tom jovem e leve ao ser narrado, alternadamente, por Ella e Brian, de modo que tanto me divertiu, quanto fez suspirar, emocionar e, sobretudo até, me ensinou e relembrou sobre temas de suma importância para todas as fases da vida.
Começando pelo bullying, tão presente tanto em discussão quanto infelizmente em ações pelas irmãs postiças de Ella e, mais ainda, por diversos alunos do seu novo colégio. É doloroso e sofrido de acompanhar cada obstáculo vivenciado pela garota que já perdeu as esperanças de voltar a ter uma vida normal um dia, já que até destalhes como escolher e calçar um sapato não é mais tão simples como antes, após as graves queimaduras decorridas do acidente.
Assim, vamos nos apegando à ela e querendo colocá-la num potinho para proteger, mas, como a própria história acaba falando nas entrelinhas, criar muros contra o preconceito e a intolerância não adianta por muito tempo, e é aí que nos pegamos orgulhosos ao ver Ella, pouco a pouco, enfrentar cada obstáculo, retrucar cada indireta e ofensa de cabeça erguida, às vezes se quebrando um pouco no processo, uma vez que a autora também aborda, nas entrelinhas que, apesar da sua situação, Ella não pode ser má com os outros, da mesma forma que não quer que o sejam com ela, e é curioso como a autora sutilmente faz a personagem também enfrentar as consequências das próprias ações e ser responsável por elas, mas sem ignorar ou minimizar as dores e traumas dela.
Aliado à isso, foi onde o meu maior receio, de encontrar apenas os estereótipos da madrasta e irmãs malvadas, pai ausente e afins, caiu por terra. Mesmo com o foco maior em Ella, a autora não poupou de dar profundidade e um desenvolvimento real à família da garota, que vão de meros desconhecidos à, aos poucos, uma verdadeira família, não só para Ella, mas entre eles próorios, já que o reflexo de Ella os leva a questionar coisas e procurar enxergar melhor uns aos outros além da superfície. O mesmo vale para os amigos que Ella acaba por fazer no colégio e que, novamente, quebram um pouco dos estereótipos que poderíamos esperar de certos personagens.
Isso tudo acaba criando uma atmosfera ainda maior, não só de estabilidade para Ella naquele lugar, como também, entre todos os indivíduos ao redor dela, tanto para com ela quanto entre eles mesmos. Acabamos por nos apegar à cada um deles, dos familiares aos amigos, de um forma tão bacana e, ver o reflexo da relação saudável, de cumplicidade, carinho e respeito deles com Ella é tão lindo que me deixou emocionada.
E, nessa linha, uma menção honrosa ao Brian que, eu sei, é um dos protagonistas também, mas eu acabei tão envolvida no plot de Ella que o dele soou levemente apagado para mim, mas isso não foi um problema de todo. Porque, mais do que um rostinho bonito e par romântico da protagonista, Brian é um dos responsáveis por desempenhar o primeiro e por vezes até o mais sólido e seguro apoio à Ella desde o início. E isso resulta em um romance que encanta por, antes de ser amor, já ser uma linda e forte amizade de compreensão e apoio mútuo entre os protagonistas, o que logo me fez simpatizar com o rapaz também.
No fim das contas, Cinder & Ella é mais do que uma simples releitura de conto de fadas. É uma história que mescla diversos elementos e temas como superação, bullying, depressão, relações humanas, saúde mental e amizade em sua verdadeira essência, tudo isso envolto numa narrativa leve e envolvente tipicamente YA que tanto nos diverte quanto impacta. Uma leitura marcante e cheia de mensagens reais e personagens humanos como eu e você.
This book was Soo good. I would have given it 5 stars but there was a lot of language I didn't like. I felt so bad for Ella. Her step family was awful!! Brian was unbelievable. He hd two different personalities it seemed.
emotional
inspiring
reflective
sad
tense
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Una historia de crecimiento y amor muy bonita. Está muy bien armada, querés cuidar a Ella y acompañarla en su camino.
Debería ser 4 estrellas. No me gustó la típica pelea entre mujeres pero la historia me tuvo bastante atrapada.
Debería ser 4 estrellas. No me gustó la típica pelea entre mujeres pero la historia me tuvo bastante atrapada.
I actually really enjoyed this book. It was really sad and yet over the top cheesy, but I still really enjoyed it. Kind of like junk food.
emotional
sad
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Complicated
Flaws of characters a main focus:
Yes
emotional
Plot or Character Driven:
Plot
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Ich kann mir vorstellen, dass viele am liebsten laut aufschreien würden, wenn sie die niedrige Bewertung sehen, die ich "Cinder & Ella" vergeben haben. Das Buch hat sich kurz nach seinem Erscheinungstermin grosser Beliebtheit erfreut und es ist eines der Bücher, durch deren Hype ich überhaupt erst auf das Buch aufmerksam geworden bin. Ich mag (moderne) Retellings von Märchen sehr, deshalb bin ich eigentlich davon ausgegangen, dass mich diese Geschichte verzaubern würde. Das tat sie leider überhaupt nicht.
Zum Inhalt kann ich eigentlich gar nicht so viel mehr verraten, als in der offiziellen Inhaltsangabe steht. Denn that's it. Mehr passiert nicht. Während der Anfang noch hochemotional ist und Ellas Leidensweg nach ihrem Unfall in Groben Zügen erläutert wird, konnte ich nach diesen Ereignissen keinen emotionalen Zugang zum weiteren Handlungsverlauf finden. Hinzu kommt, dass der moderne Cinderella Plot schon zigfach auf ähnliche Weise erzählt wurde und "Cinder & Ella" kaum Neues bietet - na ja, vielleicht bis auf den Umstand, dass es sich in diesem Buch um "Rich Kids" handelt, mit denen ich mich als Leserin überhaupt nicht identifizieren kann. Während Ella nach ihrem Autounfall und dem Tod ihrer Mutter nichts dafür kann, dass sie zu ihrem reichen Vater, dessen neue Ehefrau und den zwei gemeinsamen Stieftöchtern in die Hollywood Hills ziehen muss, konnte ich demgegenüber Brians Gejammer leider überhaupt nicht nachvollziehen. Brian ist der Schauspieler, der hinter dem Pseudonym von Cinder steckt. Zu Beginn der Geschichte beschwert er sich beispielsweise über sein achso schlimmes Schicksal, gut auszusehen, was bei mir statt Mitleid, nur ein Augenrollen verursacht hat.
Die Chatverläufe zwischen Ella und Cinder konnten mich leider auch überhaupt nicht begeistern, denn meistens unterhalten sie sich bloss über eine fiktive Fantasy-Reihe, die (ausgerechnet mit Brian in der Hauptrolle) verfilmt werden soll. Das mag für die beiden Charaktere, die grosse Fans der Reihe sind, interessant sein, aber mich hat das Gerede leider nur gelangweilt, denn dadurch, dass die Bücher nicht in der Realität existieren, konnte ich mit den Debatten, die Ella und Cinder über die Buchcharaktere geführt haben, überhaupt nichts anfangen.
Natürlich hofft man, wie in jedem anderen, ähnlichen Cinderella-Retelling, dass sich die beiden Charaktere irgendwann in Echt sehen. Bei "Cinder & Ella" muss man dafür aber erst einmal zwei Drittel des Buches lesen, damit es endlich zu einem richtigen Treffen kommt. Das hat mir einfach zu lange gedauert, besonders deshalb, weil zuvor eigentlich gar nicht so viel passiert, dass mich bei der Stange hätte halten können.
Während Ella durch ihre Erlebnisse einige Sympathiepunkte und vor allem mein Mitgefühl für sich gewinnen konnte, blieb mir Brian bis zuletzt unsympathisch. Das lag aber nicht unbedingt an seinem Charakter, sondern vor allem an der Situation, in der er sich befunden hat. Er wird von seiner Schauspielkollegin Kaylee mit einer total absurden Begründung erpresst und muss der Welt deshalb vorgaukeln, dass er eine Beziehung mit ihr führt. Ansonsten droht sie ihm damit, seinen Ruf zu zerstören. Dieses Drama fand ich so künstlich und unglaubwürdig, dass ich Brians Kapitel nur noch überflogen habe.
Bis zum Ende war ich so genervt, dass ich den Schlussteil nur noch quer gelesen habe. Es war ja ohnehin von Seite 1 klar, wie es ausgehen wird.
Fazit:
Eine moderne Adaption von Cinderella, die auf ähnliche Weise in anderen Büchern und Filme bereits zigfach erzählt wurde. Leider bietet "Cinder & Ella" hierbei nichts Neues, vielleicht abgesehen davon, dass die Handlung in einem reichen Milieu spielt, mit dem ich mich überhaupt nicht identifizieren konnte. Vielleicht habe ich ein Herz aus Stein, aber ich habe mir von der Geschichte nach all dem Hype deutlich mehr erhofft. Mich konnten weder die vorhersehbare klischeehafte Handlung, noch die Charaktere emotional erreichen. Für mich leider eine grosse Enttäuschung. Mehr als 2 Sterne kann ich dafür nicht vergeben.
Zum Inhalt kann ich eigentlich gar nicht so viel mehr verraten, als in der offiziellen Inhaltsangabe steht. Denn that's it. Mehr passiert nicht. Während der Anfang noch hochemotional ist und Ellas Leidensweg nach ihrem Unfall in Groben Zügen erläutert wird, konnte ich nach diesen Ereignissen keinen emotionalen Zugang zum weiteren Handlungsverlauf finden. Hinzu kommt, dass der moderne Cinderella Plot schon zigfach auf ähnliche Weise erzählt wurde und "Cinder & Ella" kaum Neues bietet - na ja, vielleicht bis auf den Umstand, dass es sich in diesem Buch um "Rich Kids" handelt, mit denen ich mich als Leserin überhaupt nicht identifizieren kann. Während Ella nach ihrem Autounfall und dem Tod ihrer Mutter nichts dafür kann, dass sie zu ihrem reichen Vater, dessen neue Ehefrau und den zwei gemeinsamen Stieftöchtern in die Hollywood Hills ziehen muss, konnte ich demgegenüber Brians Gejammer leider überhaupt nicht nachvollziehen. Brian ist der Schauspieler, der hinter dem Pseudonym von Cinder steckt. Zu Beginn der Geschichte beschwert er sich beispielsweise über sein achso schlimmes Schicksal, gut auszusehen, was bei mir statt Mitleid, nur ein Augenrollen verursacht hat.
Die Chatverläufe zwischen Ella und Cinder konnten mich leider auch überhaupt nicht begeistern, denn meistens unterhalten sie sich bloss über eine fiktive Fantasy-Reihe, die (ausgerechnet mit Brian in der Hauptrolle) verfilmt werden soll. Das mag für die beiden Charaktere, die grosse Fans der Reihe sind, interessant sein, aber mich hat das Gerede leider nur gelangweilt, denn dadurch, dass die Bücher nicht in der Realität existieren, konnte ich mit den Debatten, die Ella und Cinder über die Buchcharaktere geführt haben, überhaupt nichts anfangen.
Natürlich hofft man, wie in jedem anderen, ähnlichen Cinderella-Retelling, dass sich die beiden Charaktere irgendwann in Echt sehen. Bei "Cinder & Ella" muss man dafür aber erst einmal zwei Drittel des Buches lesen, damit es endlich zu einem richtigen Treffen kommt. Das hat mir einfach zu lange gedauert, besonders deshalb, weil zuvor eigentlich gar nicht so viel passiert, dass mich bei der Stange hätte halten können.
Während Ella durch ihre Erlebnisse einige Sympathiepunkte und vor allem mein Mitgefühl für sich gewinnen konnte, blieb mir Brian bis zuletzt unsympathisch. Das lag aber nicht unbedingt an seinem Charakter, sondern vor allem an der Situation, in der er sich befunden hat. Er wird von seiner Schauspielkollegin Kaylee mit einer total absurden Begründung erpresst und muss der Welt deshalb vorgaukeln, dass er eine Beziehung mit ihr führt. Ansonsten droht sie ihm damit, seinen Ruf zu zerstören. Dieses Drama fand ich so künstlich und unglaubwürdig, dass ich Brians Kapitel nur noch überflogen habe.
Bis zum Ende war ich so genervt, dass ich den Schlussteil nur noch quer gelesen habe. Es war ja ohnehin von Seite 1 klar, wie es ausgehen wird.
Fazit:
Eine moderne Adaption von Cinderella, die auf ähnliche Weise in anderen Büchern und Filme bereits zigfach erzählt wurde. Leider bietet "Cinder & Ella" hierbei nichts Neues, vielleicht abgesehen davon, dass die Handlung in einem reichen Milieu spielt, mit dem ich mich überhaupt nicht identifizieren konnte. Vielleicht habe ich ein Herz aus Stein, aber ich habe mir von der Geschichte nach all dem Hype deutlich mehr erhofft. Mich konnten weder die vorhersehbare klischeehafte Handlung, noch die Charaktere emotional erreichen. Für mich leider eine grosse Enttäuschung. Mehr als 2 Sterne kann ich dafür nicht vergeben.
I loved this book! Alternated between crying and laughing the whole damn time.