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15 reviews for:
Identity: Contemporary Identity Politics and the Struggle for Recognition
Francis Fukuyama
3.73 AVERAGE
15 reviews for:
Identity: Contemporary Identity Politics and the Struggle for Recognition
Francis Fukuyama
3.73 AVERAGE
informative
medium-paced
challenging
hopeful
informative
reflective
medium-paced
O livro Identity: Contemporary Identity Politics and the Struggle for Recognition, de Francis Fukuyama foi um achado. Ele discute a ascensão de nacionalistas e políticos dispostos a fazer o apelo populista, e a polarização política que isso gera entre nós, pessoas normais.
Achei os primeiros capítulos excelentes (principalmente Inside and Outside, que marquei de amarelo quase inteiro). Eu gostei muito do livro, pois ele apresentou idéias que eu inicialmente não concordaria de uma maneira simples que me fez perceber que talvez minha maneira de olhar certas situações não esteja 100% correta.
Especificamente quando ele fala do combate a “particularização” da sociedade, onde somos separados em grupos de interesses. Ele usou como exemplo uma fila para entrar em uma sala onde vários grupos esperam a sua vez e a impressão de que certos grupos (negros, LGBT, feministas, etc) estão cortando a fila para entrar na sala com o apoio de grupos políticos (no exemplo ele falou dos democratas) enquanto o resto da população fora destes grupos continua esperando na fila.
É claro que isso não é verdade, mas com a “particularização” da sociedade, onde seres humanos são agrupados por interesses em comum, é muito fácil para os safados e mal intencionados criar o “nós contra eles”.
Uma parte central que ele articulou é que a “(…) sociedades precisam proteger os marginalizados e excluídos, mas também precisam achar objetivos em comum via deliberação e consenso.” Ou seja, é preciso que as pessoas possam compartilhar e incorporar suas identidades, independente de suas personalidades. “Não é preciso negar as experiências vividas dos indivíduos para reconhecer que eles também podem compartilhar valores e aspirações com círculos muito mais amplos de cidadãos.”
O subtítulo do livro era “demanda por dignidade e a política do ressentimentos” mas a cópia que comprei veio como “política de identidade contemporânea e a luta pelo reconhecimento”, porém eu acredito que o 1º subtítulo é mais apropriado, já que a política do ressentimento explica inclusive o fascismo e o trumpismo: “Em muitos casos, um líder político mobilizou seguidores em torno da percepção de que a dignidade do seu grupo havia sido afrontada, menosprezada ou desconsiderada. Esse ressentimento gera demanda pelo reconhecimento público da dignidade do grupo em questão. Um grupo humilhado que busca a restituição de sua dignidade carrega muito mais peso emocional do que as pessoas simplesmente buscando vantagem econômica.” Soa familiar ao discurso de muitos políticos ao redor do mundo deste século XXI, não é?
Enfim, Identity, é recheado de boas sacadas, é fácil de ler e necessário para os que desejam uma opinião bem fundamentada do porque estamos vivenciando este momento bizarro em vários países ao redor do globo. Recomendo com certeza.
Para esta e outras resenhas, e muito mais, visite: Siana Press
Achei os primeiros capítulos excelentes (principalmente Inside and Outside, que marquei de amarelo quase inteiro). Eu gostei muito do livro, pois ele apresentou idéias que eu inicialmente não concordaria de uma maneira simples que me fez perceber que talvez minha maneira de olhar certas situações não esteja 100% correta.
Especificamente quando ele fala do combate a “particularização” da sociedade, onde somos separados em grupos de interesses. Ele usou como exemplo uma fila para entrar em uma sala onde vários grupos esperam a sua vez e a impressão de que certos grupos (negros, LGBT, feministas, etc) estão cortando a fila para entrar na sala com o apoio de grupos políticos (no exemplo ele falou dos democratas) enquanto o resto da população fora destes grupos continua esperando na fila.
É claro que isso não é verdade, mas com a “particularização” da sociedade, onde seres humanos são agrupados por interesses em comum, é muito fácil para os safados e mal intencionados criar o “nós contra eles”.
Uma parte central que ele articulou é que a “(…) sociedades precisam proteger os marginalizados e excluídos, mas também precisam achar objetivos em comum via deliberação e consenso.” Ou seja, é preciso que as pessoas possam compartilhar e incorporar suas identidades, independente de suas personalidades. “Não é preciso negar as experiências vividas dos indivíduos para reconhecer que eles também podem compartilhar valores e aspirações com círculos muito mais amplos de cidadãos.”
O subtítulo do livro era “demanda por dignidade e a política do ressentimentos” mas a cópia que comprei veio como “política de identidade contemporânea e a luta pelo reconhecimento”, porém eu acredito que o 1º subtítulo é mais apropriado, já que a política do ressentimento explica inclusive o fascismo e o trumpismo: “Em muitos casos, um líder político mobilizou seguidores em torno da percepção de que a dignidade do seu grupo havia sido afrontada, menosprezada ou desconsiderada. Esse ressentimento gera demanda pelo reconhecimento público da dignidade do grupo em questão. Um grupo humilhado que busca a restituição de sua dignidade carrega muito mais peso emocional do que as pessoas simplesmente buscando vantagem econômica.” Soa familiar ao discurso de muitos políticos ao redor do mundo deste século XXI, não é?
Enfim, Identity, é recheado de boas sacadas, é fácil de ler e necessário para os que desejam uma opinião bem fundamentada do porque estamos vivenciando este momento bizarro em vários países ao redor do globo. Recomendo com certeza.
Para esta e outras resenhas, e muito mais, visite: Siana Press
challenging
informative
medium-paced
Didn’t like the last chapter.
<spolier>I didn’t enjoy how the last chapter was mostly about immigration when the rest of the book spoke about identity.
<spolier>I didn’t enjoy how the last chapter was mostly about immigration when the rest of the book spoke about identity.
informative
reflective
medium-paced
challenging
informative
reflective
slow-paced
challenging
informative
reflective
medium-paced
informative
reflective
medium-paced
informative
slow-paced