Take a photo of a barcode or cover
I wanted to like it because I felt I was supposed to and I did at first but it quickly got too jumpy rambling and ridiculous for me to really enjoy it. Hard to read at least for me!
Beautifully written. Eggers thinks and writes in a strikingly uncommon way. Perfect for someone who likes a good tangent.
Não é um texto de génio, mas por vezes parece, no essencial é uma obra que demonstra uma assombrosa autoconsciência social, emocional e literária. Eggers conhece muito bem o mundo da literatura, tão bem como conhece as relações sociais humanas, e aproveita-se disso para brincar e romancear o centro da sua narrativa autobiográfica tornando-a mais digestível, porque assenta na morte de ambos os pais de cancro, tendo ficado o autor com 21 anos e responsável pelo irmão mais novo, Toph de 8 anos. Existem vários momentos em que esquecemos que estamos a ler as memórias do autor, tal o distanciamento que ele consegue criar na análise que faz do que aconteceu, antes e depois, especialmente pela intensidade da autocrítica que parece impossível de ser dita por alguém sobre si e sobre os seus, e num tom de brincadeira. Sobre tudo isto existe ainda o facto de ser um livro de memórias de alguém com apenas 29 anos, o que diga-se poderá ter contribuído para essa capacidade de alheamento cómico.
Dito isto, percebe-se melhor o título. Eggers sabe que tem uma história poderosa em mãos, e que facilmente poderia sacar lágrimas de quem o lê, mas não era isso que queria e por isso deu o mote logo no título, gozando consigo mesmo. Cabe ao leitor aceitar o repto do autor, ou não. A escrita é muito boa, Eggers vem munido de grande bagagem literária, não raras vezes damos por nós a parar para avaliar o que foi dito, o modo como foi dito, o que é que aquilo diz sobre o autor, mas também sobre nós, os humanos. Por outro lado, também muitas outra vezes damos por nós a desesperar e a querer avançar na diagonal, porque Eggers resolve engrenar numa variação qualquer que pouco ou nada tem que ver com o enredo geral. Na verdade, o livro é demasiado grande (450), 2/3 teria sido suficiente.
Como nota final, Eggers contribui de algum modo para o atenuar da nossa visão dos problemas num tom pessimista e negro. Por mais mal que estejamos, existe sempre quem estará pior e tem de conseguir encontrar forma de lidar com tal. Ainda que Eggers se recuse a fazer o papel de condutor do leitor pela via do sofrimento, torna-se inevitável olhar para tal e considerar a relação de identificação que criamos com o autor. Sofrer é uma condição inevitável pela qual todos os seres humanos têm de passar, mas podemos optar por usar a nossa consciência desses sofrimento para o tornar menos penoso.
Dito isto, percebe-se melhor o título. Eggers sabe que tem uma história poderosa em mãos, e que facilmente poderia sacar lágrimas de quem o lê, mas não era isso que queria e por isso deu o mote logo no título, gozando consigo mesmo. Cabe ao leitor aceitar o repto do autor, ou não. A escrita é muito boa, Eggers vem munido de grande bagagem literária, não raras vezes damos por nós a parar para avaliar o que foi dito, o modo como foi dito, o que é que aquilo diz sobre o autor, mas também sobre nós, os humanos. Por outro lado, também muitas outra vezes damos por nós a desesperar e a querer avançar na diagonal, porque Eggers resolve engrenar numa variação qualquer que pouco ou nada tem que ver com o enredo geral. Na verdade, o livro é demasiado grande (450), 2/3 teria sido suficiente.
Como nota final, Eggers contribui de algum modo para o atenuar da nossa visão dos problemas num tom pessimista e negro. Por mais mal que estejamos, existe sempre quem estará pior e tem de conseguir encontrar forma de lidar com tal. Ainda que Eggers se recuse a fazer o papel de condutor do leitor pela via do sofrimento, torna-se inevitável olhar para tal e considerar a relação de identificação que criamos com o autor. Sofrer é uma condição inevitável pela qual todos os seres humanos têm de passar, mas podemos optar por usar a nossa consciência desses sofrimento para o tornar menos penoso.
I read it immediately when it was published; the buzz was intoxicating. And then I hated myself for forging ahead to what I knew would be a huge disappointment. I only review it now, 12 years later, to reiterate how much this book hinges on torture. It's not an Egger-hating bandwagon that makes people dislike it so. The book is literary masturbation with a few choice moments that make you think you might get off too but you just end up frustrated and resentful that you even fucked around with this douche. Let the ever loving Egger-lovers suck him off...
I started this book and loved it, then I hit a really really long spot that bored me, so I put it down. I am determined to start over and read it all the way through, one of these days.
With such a fantastic title, I unfortunately expected more than a wild train of thought, page long memoir of a guy with a really awesome opportunity to run with his tragic story. Instead, it became an annoying constant vomit of the same complaints and issues every page.
I'm sad I won't get those hours back, y'all.
I'm sad I won't get those hours back, y'all.
I go nuts for Dave Eggers, what a skilled writer! A master of irony, I mean the whole premise of a memoir by a late twenty-something is ironic and hilarious enough. I still think about different passages from this book after reading it 6 years ago.
He bugged me after awhile. Got to the point where I asked myself 'what's the big deal?'
challenging
emotional
funny
lighthearted
reflective
slow-paced
A Heartbreaking Work of Staggering Genius is a book with a very informative title. It comes with all the pomp and solipsism one would expect from an orphaned rudderless twentysomething. It is self-aware about this, and self-aware about the self-awareness, and so on in an infinite recurrence that finds a comfortable spot to level out. And, last of all, it simply is heartbreaking and genius. The book has aged beautifully, providing a time capsule-like view of the 90s that makes me feel like this should be taught in schools.
Eggers writes with incredible skill, especially considering this is his debut novel. His younger self speaks in an unique, memorable, and entertainingly messed-up internal voice. Many pages are absolutely hilarious, and just when the audience starts settling in Eggers starts to expertly play with the format and narrative tone, which keeps things fresh throughout this 420-page tome and its sizeable appendix.
My only issue with the book was its slowish pace and occasional bloated sub-plot. Though every single chapter was good or at least passable, their sheer volume at times wore on the overall quality. Still, these are relatively minor complaints.
Eggers writes with incredible skill, especially considering this is his debut novel. His younger self speaks in an unique, memorable, and entertainingly messed-up internal voice. Many pages are absolutely hilarious, and just when the audience starts settling in Eggers starts to expertly play with the format and narrative tone, which keeps things fresh throughout this 420-page tome and its sizeable appendix.
My only issue with the book was its slowish pace and occasional bloated sub-plot. Though every single chapter was good or at least passable, their sheer volume at times wore on the overall quality. Still, these are relatively minor complaints.