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The Silent Companions by Laura Purcell

2 reviews

aloy's review

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dark mysterious sad tense fast-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.0


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ggcd1981's review against another edition

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dark emotional mysterious sad tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.5

Rating: 4.50 estrelas 

TRIGER WARNING: Death, Miscarriage, Death of Parent, Fire Injuries, Suicide, Murder, Confinement, Forced institutionalization, Mental Illness, Racism, Ableism, Animal Death, Animal cruelty, Misogyny, Gaslighting, Child abuse, Drug use 

No meu retorno a leitura acabei descobrindo que gosto bastante de Terror e Mistério Gótico. Desde sempre tive essa impressão pois sempre apreciei filmes que eram parte do gênero, e gostei bastante de “Os inocentes” quando o li em minha adolescência. Mas foi a partir do meu retorno a leitura no ano de Nosso Senhor de 2020 que realmente se tornou claro pra mim que Terror/Mistério Gótico é um dos meus subgêneros de ficção preferidos. The Silent Companions é uma entrada recente desse subgênero. Apesar de recente a autora, Laura Purcell, criou uma atmosfera Gótica da época Vitoriana bastante intrigante, com todos os dias cinzas, casas assombradas, ambientação de época que um Terror gótico tem direito. Eu gostei bastante da atmosfera e dos personagens. Elsie, Sarah. Jolyon foram personagens que gostei de seguir e até mesmo a irritante Mabel, acredito ter sido essa a intenção da autora. Elsie foi uma protagonista forte. Ela encarou situações que eu nunca suportaria (andar a noite sozinha na casa sabendo que “os companheiros” estavam em todo lugar é um grande “NÃO” para mim) e mostrou coragem sempre que necessário, todo o tempo demonstrando que lutava contra o medo que sentia. 

Devo admitir que minhas habilidades de compreensão de texto não deviam estar 100%, pois ao checar no Goodreads perguntas sobre a obra vi que um leitor perguntou se Jolyon era filho de Elsie que havia sido abusada por seu pai. A autora respondeu que sim ao leitor. Fiquei bege. O abuso sexual por parte do pai passou pela minha cabeça, mas em nenhum momento desconfiei que o apego de Elsie por Jolyon era porque este era seu filho e não irmão. Isso torna os acontecimentos do final ainda mais significantes. 

Algo que não gostei na história foi que na seção em que foi contado como a família Bainbridge do falecido marido de Elsie, Rupert, adquiriu os Silent companions no ano de 1635, após o trágico sacrifício do cavalo do rei e desonra da família Bainbridge, Anne Bainbridge tentou devolver os companheiros a loja em que havia comprado, só que, surpresa, surpresa, todo o prédio e a loja haviam desaparecido. Isso foi desnecessariamente cliché. A autora poderia ter, por exemplo, feito o prédio estar lá, porém vazio de forma a implantar a dúvida se o vendedor era humano ou não. Da forma como foi feita parece cliché e ao mesmo tempo desconectado de todos os outros elementos da história. Porque uma loja fantasma apareceria ali, naquele momento, ao mesmo tempo que Hetta, filha de Anne, já era um elemento sobrenatural na casa dos Bainbridge? A autora poderia ter construído uma relação entre a loja e Hetta para não parecer tão desconectado, aleatório e coincidente. 

Outra ressalva que tenho sobre o livro, mas esta porque sou sensível a crueldade contra animais, foram as mortes do cavalo e da vaca, as quais foram cruéis. Mas tenho que admitir que houve proposito para as mortes e estas não foram descritas de forma gráfica. 

Gostei bastante do desenvolvimento da amizade entre Elsie e Sarah. O relacionamento delas começou com antipatia por parte de Elsie e evoluiu para que as duas só conseguissem confiar uma na outra. Isso tornou o final, em que Hetta possuiu Sarah permanentemente, mais triste e amargo, pois eu realmente queria que elas continuassem juntas. E por fim o livro deixou um final aberto em que não sabemos se Elsie foi condenada a forca ou continuou presa no Hospício. Acredito, que apesar de aberto, o final foi adequado. 

Gostei do livro. Pelas questões mencionadas, particularmente o desaparecimento da loja, não posso dar 5 estrelas, mas acredito em um sólido 4.5 estrelas.


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