Reviews

The Invisible Life of Addie LaRue by V.E. Schwab

marije_else's review against another edition

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adventurous emotional inspiring mysterious medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

5.0

ramaisreading's review against another edition

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adventurous medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character

4.75

Phenomenal read. I can’t wait to revisit.

morena3310's review against another edition

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adventurous emotional funny medium-paced

5.0

hon3ygirl's review against another edition

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3.0

“i remember you.”

msmegquinn's review against another edition

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adventurous emotional mysterious reflective relaxing medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

5.0

ysabie's review against another edition

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3.0

3/5⭐️ OKÉ.

Ik ben niet echt mee met de hype - het hartverscheurende en diepe verhaal.
Het concept is goed, maar de uitwerking.. Not so much.

Toch had dit boek echt makkelijk 200 pagina’s minder kunnen zijn ofzo. Toen ze het eerste deel zo vaak aan het zeiken was over het verleden, waren sommige stukken zo saai dat ik dit boek bijna buiten heb gegooid.

We love a bad bitch met karakter en het einde was chef’s kiss! Ik ben gewoon niet zo fan van het romantisch(?) gedeelte.

Booktok, do better.

gofisk's review against another edition

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mysterious reflective medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

4.75

Very poetic journey through life. 

avatarslayoshi's review against another edition

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dark hopeful slow-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.0

bherr1020's review against another edition

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emotional hopeful inspiring lighthearted reflective medium-paced

5.0

sachasme's review against another edition

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3.0

3,0 ⭐

" - [...] A história é algo que você enxerga quando olha para trás, não que você reconhece no momento em que acontece. Na hora, você está simplesmente... vivendo sua vida. Eu não queria viver para sempre. Só queria viver."

(Essa resenha contém alguns spoilers)
É um pouco difícil para mim falar sobre esse livro, conseguir julgar ele quando a experiência foi marcada por tantas expectativas que não se cumpriram mas, ao mesmo tempo, a história como aconteceu não foi ruim. Eu terminei a história me sentindo ao mesmo tempo maravilhada e decepcionada, e precisei de um tempo refletindo para conseguir colocar em palavras como eu me senti lendo.

A escrita foi uma das coisas que mais gostei. A história é contada no tempo presente, e apesar de não saber se essa é uma característica da autora ou algo escolhido para esse livro especifico, achei que combinava bem com a Addie, já que ela sempre falava sobre só possuir o presente. A escrita também é um pouco poética, mas não de forma cansativa ou enrolada, é cheia de comparações e algumas frases bem marcantes que ás vezes faziam com que trechos comuns parecessem mais importantes ou relevantes.

Temos três personagens principais no livro: Addie LaRue, Henry Strauss e Luc. No geral, eu gostei da Addie - ela é uma personagem teimosa, orgulhosa, resiliente e que faz o que precisa para sobreviver. Aprecia as artes e deu um jeito de, apesar de sua maldição, deixar sua marca no mundo. A maldição dela, os desdobramentos e limites, foi algo que me chamou bastante a atenção, por ser extremamente cruel e inteligente ao mesmo tempo. Porém, apesar de ter me interessado muito pela história e sonhos dela antes do pacto, para mim o que é marcante na Addie é a sua história, e não a sua personalidade. Gostaria que ela fosse uma personagem mais carismática, que eu me apegasse a ela, e não à sua história de vida.

Henry Strauss é o homem que, pela primeira vez em trezentos anos, se lembra da Addie. Meus sentimentos em relação a ele são bem parecidos com os em relação à Addie: no geral, eu gostei dele, mas não achei muito marcante. Ele é sensível, bondoso e está meio perdido na vida, e me identifiquei com ele em algumas de suas questões, e gostei da forma que a autora usou metáforas para falar de depressão e ansiedade.

E por fim, temos Luc, a escuridão/demônio com o qual a Addie fez o pacto. Para ser sincera, esse foi o personagem mais interessante no livro para mim, talvez porque na maior parte do tempo seus reais pensamentos e intenções para além do "quero sua alma" fiquem ocultos. Suas aparições não são tão frequentes quanto a dos outros dois, mas são extremamente marcantes. Ele tem atitudes que ás vezes são cruéis, e ás vezes são um pouco mais bondosas, mas no geral Luc não tem muita moral e age segundo seus próprios caprichos, o que é algo que combina com seu papel na história.

Além desses personagens temos alguns outros secundários: a família humana de Addie, seus amantes e os amigos de Henry, mas nenhum deles faz muita diferença na história a não ser Estele, a anciã da vila que ensinou Addie a rezar para os velhor deuses. Ela serve em alguns momentos como conselheira, mesmo quando não está presente fisicamente e apenas em memórias.

A história intercala entre o presente, no qual Addie mora em New York e conhece e se relaciona com Henry, e o passado, falando da vida humana de Addie, do pacto e de como ela viveu todos aqueles anos até chegar ao presente, com aparições de Luc com certa frequência.

Eu não gostei muito do romance entre Addie e Henry. É uma história de amor fofa, de certa forma, em que um acaba sendo o porto seguro do outro. Um romance saudável e calmo, mas sem química. A importância do Henry se deve ao fato dele conseguir se lembrar da Addie, e lendo o livro, a impressão que tive é que ele poderia ter sido substituído por literalmente qualquer outro homem com qualquer personalidade, contanto que se lembrasse dela, ela teria se apaixonado. Addie, por outro lado, é a pessoa que traz de volta para Henry a vontade de aproveitar a vida, e apesar de fazer sentido com a história dele, é bem um clichê de manic pixie dream girl. O romance não me incomodou, e serviu para que a Addie conseguisse finalmente viver um amor humano, com início, meio e fim, mas como casal eles não me chamaram a atenção.

E então, temos o relacionamento de Addie e Luc, que se desenrola pelos trezentos anos do passado. Eu ouvi dizer que esse era um livro com enemies to lovers, e presumi que eles fossem viver um romance, o que de certa forma acontece, mas é meio desconfortável. Eles vão de inimigos declarados, um tentando magoar o outro, para possíveis colegas, e então viram amantes extremamente rápido, considerando que demorou quase duzentos anos para que chegassem a ser "possíveis colegas" e apenas sessenta ou setenta para irem disso para amantes. Ainda assim, é uma mudança apenas superficial - você não sabe se esses sentimentos são verdadeiros ou apenas mais um jogo. Luc parece amar Addie de uma forma meio distorcida, ao mesmo tempo que poderia ser só mais um jogo. Addie aprecia estar com ele, mas em nenhum momento passa a ideia de realmente amá-lo. No geral, é um relacionamento bem estranho e tóxico, e apesar de querer MUITO shippar, acabei me decepcionando.

Uma outra decepção que tive foi em relação à vida de Addie. Antes de ler o livro, e até nos primeiros capítulos, a impressão que passa é que ela é extremamente viajada, viu várias coisas, conheceu vários lugares, e eu esperava que durante a narração do passado fossem contadas as aventuras dela, mas na verdade elas quase não existem. Addie fica bastante tempo na França, e só em 70% da história que sai de lá. Ainda assim, quando viaja, é apenas pela Europa, sem ter muita narração sobre como são esses lugares, e depois para os Estados Unidos. Addie não viaja para a Ásia, África ou América do Sul, e a maior parte de seu passado é apenas contando quão difíceis foram suas primeiras décadas com o pacto, e não sobre suas aventuras - que mal existiram. E quando há algo que parece interessante - como por exemplo, quando ela diz que agiu como espiã na Segunda Guerra - é apenas isso, uma citação. Não temos mais nenhuma informação sobre isso. O passado dela acaba sendo, em sua maior parte, chato.

O final também foi meio ambíguo para mim. Addie faz um grande gesto para salvar o Henry, o que parece emocionante, mas depois questiona se realmente o amava ou só sentia alívio por ele lembrar-se dela, o que para mim esvaziou o significado do gesto. Addie volta para Luc, mas aparentemente é tudo parte de um plano para se livrar dele de uma vez por todas - o que faz certo sentido, considerando o tipo de relacionamento que eles tem, mas ainda assim me incomodou. No fim, eu fiquei pensando "para que tudo isso?" Trezentos anos vivendo nos mesmos lugares, vendo a história desses lugares se desenrolar mas sem nunca considerar a de outos países, continentes? Sem citar lutas como o sufrágio feminino ou a escravidão? Addie queria viver, mas ainda assim passa a impressão de que, mesmo com o pacto, não viveu tudo que poderia.

Eu não achei o livro ruim. É o primeiro livro da autora que leio, e gostei o bastante da escrita e da história para querer ler outros. Mas a premissa tinha tanto potencial, e não senti que foi bem trabalhada o bastante. Acabou não cumprindo minhas expectativas, nem em relação ao romance e nem à história, e eu sinto que talvez se houvesse começado a ler sem nenhuma informação teria gostado mais - porém, ainda assim, tem defeitos que não seriam corrigidos apenas por uma falta de expectativa. É um livro bom, no geral, mas não consegui entender porque toda a popularidade.