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3.6 AVERAGE
3.6 AVERAGE
adventurous
fast-paced
Such a powerful, thoughtprovoking and suspenseful novel. The writing style was amazing, and the characters well developed. I loved the premise, and Claire North will definitely be one of my auto buy authors. The only reason to why I'm knocking off one star is because I felt like it was a bit too long, and I was kind of hoping for different stuff that never happened, though I'm not by any means unhappy about that.
Really interesting. Almost experimental in its voice, definitely feels like the inner monologue of someone who spends a lot of time talking to themselves. It did not go in any direction that I was expecting it to go, and was fascinating as a result. Practically devoured it.
dark
emotional
mysterious
reflective
sad
tense
medium-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Absolutely splendid. Claire North is an extremely talented and highly imaginative author.
The book starts with a heist. It's the setup for a great thriller, but typically Claire North has set the genre on its head with her protagonist Hope. Hope has a condition you see, which makes her forgettable. Within three minutes of her leaving, you will have forgotten her and anything that has passed between you. That's a very interesting situation for a thief. Just imagine what you could (and would) do if there was no comeback. But also, imagine how lonely that life would be. Hope is a very believable and sympathetic character - the implications of her condition are well thought through and very convincingly explored. And that's the set-up for a very entertaining, gripping page-turner of a novel.
The book starts with a heist. It's the setup for a great thriller, but typically Claire North has set the genre on its head with her protagonist Hope. Hope has a condition you see, which makes her forgettable. Within three minutes of her leaving, you will have forgotten her and anything that has passed between you. That's a very interesting situation for a thief. Just imagine what you could (and would) do if there was no comeback. But also, imagine how lonely that life would be. Hope is a very believable and sympathetic character - the implications of her condition are well thought through and very convincingly explored. And that's the set-up for a very entertaining, gripping page-turner of a novel.
4.75 stars.
Claire North has an incredible way with words. Hope is a fascinating character, and her situation, and the path that it leads her down, was captivating. I loved it.
At the same time, I can't help but think that this would've made a great duology, or that a prequel is now needed. That book #1 should be about introducing Hope, her family and home life, and how she realises/deals with her situation.
Don't get me wrong, this book works as a standalone. I just want more!
Claire North has an incredible way with words. Hope is a fascinating character, and her situation, and the path that it leads her down, was captivating. I loved it.
At the same time, I can't help but think that this would've made a great duology, or that a prequel is now needed. That book #1 should be about introducing Hope, her family and home life, and how she realises/deals with her situation.
Don't get me wrong, this book works as a standalone. I just want more!
https://osrascunhos.com/2017/09/20/a-subita-aparicao-de-hope-arden-claire-north/
Claire North é o nome pelo qual Catherine Webb assina alguns dos seus livros, sendo As primeira quinze vidas de Harry August o mais conhecido por ter vencido o prémio John Campbell Memorial Award e por ter sido nomeado para o BSFA e o Arthur C. Clarke. Já este, A Súbita aparição de Hope Arden, foi nomeado para o World Fantasy Award.
A premissa é interessante – uma jovem é sempre esquecida após poucos segundos de se ter falado com ela. A uma certa idade os pais esquecem-se que têm aquela filha, os amigos já não se recordam de terem brincado com ela, os inimigos esquecem-se do murro que acabou de lhes dar.
Questionada sobre o que faz naquela casa, Hope deixa o lar quando se apercebe do denso efeito que tem sobre todos e, com pesar, parte. A capacidade de ser rapidamente esquecida impede-a de ser contratada ou, até de efectuar pequenos biscates. Resta-lhe enveredar pelo mundo do crime e safar-se como ladra.
Apesar das particulares características de Hope, não são estas o ponto forte do livro, mas a existência de um aplicativo móvel denominado Perfection que induz os seus utilizadores a uma existência perfeita – o corte de cabelo perfeito, as companhias perfeitas, as roupas perfeitas. Cada vez que se segue uma dica ganham-se pontos e com o acumular dos pontos ganham-se novas vantagens.
Claro que este aplicativo é de uso limitado para os mais pobres, sendo os ricos que usufruem na totalidade das vantagens, apresentando uma aparência e uma mentalidade cada vez mais estandardizada. O programa não só indica o que comer e o que vestir, como o que pensar. Sob indicações expressas sobre como agir e tratamentos específicos, o aplicativo anula quaisquer diferenças de personalidade para criar mais um ser humano perfeito… perfeito para as campanhas de marketing.
Hope apercebe-se do potencial deste aplicativo quando uma pessoa que conhece (mas que, por sua vez, não a reconhece a cada novo encontro) e que estima, se suicida. Inteligente e bonita, não nutre suficiente amor-próprio nem para resistir ao assédio, nem para seguir as indicações e acaba por colapsar.
Em A Súbita Aparição de Hope Arden a acção é centrada numa única personagem, uma rapariga com características peculiares que, por essa razão, tem uma vida movimentada, quase sem passar duas noites seguidas no mesmo local. Esta vivência transforma-a na pessoa perfeita para se esgueirar como uma espia treinada naquela que é a maior operação de manipulação de todos os tempos.
Ainda mais interessante do que é Hope Arden é a crítica à sociedade actual do imediatismo, da construção de personalidades aparentemente perfeitas e bem sucedidas. Criticam-se os aplicativos que nos vigiam e controlam e nos fazem deixar de pensar, fazendo-nos crer que é para o nosso bem, mas tornando-nos mais um elemento a consumir na direcção pretendida. A perfeição é apenas aparente, uma capa vazia de conteúdo que tem apenas objectivos comerciais.
Claire North é o nome pelo qual Catherine Webb assina alguns dos seus livros, sendo As primeira quinze vidas de Harry August o mais conhecido por ter vencido o prémio John Campbell Memorial Award e por ter sido nomeado para o BSFA e o Arthur C. Clarke. Já este, A Súbita aparição de Hope Arden, foi nomeado para o World Fantasy Award.
A premissa é interessante – uma jovem é sempre esquecida após poucos segundos de se ter falado com ela. A uma certa idade os pais esquecem-se que têm aquela filha, os amigos já não se recordam de terem brincado com ela, os inimigos esquecem-se do murro que acabou de lhes dar.
Questionada sobre o que faz naquela casa, Hope deixa o lar quando se apercebe do denso efeito que tem sobre todos e, com pesar, parte. A capacidade de ser rapidamente esquecida impede-a de ser contratada ou, até de efectuar pequenos biscates. Resta-lhe enveredar pelo mundo do crime e safar-se como ladra.
Apesar das particulares características de Hope, não são estas o ponto forte do livro, mas a existência de um aplicativo móvel denominado Perfection que induz os seus utilizadores a uma existência perfeita – o corte de cabelo perfeito, as companhias perfeitas, as roupas perfeitas. Cada vez que se segue uma dica ganham-se pontos e com o acumular dos pontos ganham-se novas vantagens.
Claro que este aplicativo é de uso limitado para os mais pobres, sendo os ricos que usufruem na totalidade das vantagens, apresentando uma aparência e uma mentalidade cada vez mais estandardizada. O programa não só indica o que comer e o que vestir, como o que pensar. Sob indicações expressas sobre como agir e tratamentos específicos, o aplicativo anula quaisquer diferenças de personalidade para criar mais um ser humano perfeito… perfeito para as campanhas de marketing.
Hope apercebe-se do potencial deste aplicativo quando uma pessoa que conhece (mas que, por sua vez, não a reconhece a cada novo encontro) e que estima, se suicida. Inteligente e bonita, não nutre suficiente amor-próprio nem para resistir ao assédio, nem para seguir as indicações e acaba por colapsar.
Em A Súbita Aparição de Hope Arden a acção é centrada numa única personagem, uma rapariga com características peculiares que, por essa razão, tem uma vida movimentada, quase sem passar duas noites seguidas no mesmo local. Esta vivência transforma-a na pessoa perfeita para se esgueirar como uma espia treinada naquela que é a maior operação de manipulação de todos os tempos.
Ainda mais interessante do que é Hope Arden é a crítica à sociedade actual do imediatismo, da construção de personalidades aparentemente perfeitas e bem sucedidas. Criticam-se os aplicativos que nos vigiam e controlam e nos fazem deixar de pensar, fazendo-nos crer que é para o nosso bem, mas tornando-nos mais um elemento a consumir na direcção pretendida. A perfeição é apenas aparente, uma capa vazia de conteúdo que tem apenas objectivos comerciais.
adventurous
dark
mysterious
tense
slow-paced
Plot or Character Driven:
Plot
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Main character absolutely insufferable
I just could not get into this book. I know that the people that read Claire North really like her. But this is the second book of hers I have tried, and she just isn't for me.
I did the audio version, and the performer/reader was fine. It wasn't her fault. The story just didn't work for me. Nor did the characters. Nor the premise. It was very hard to finish listening to this one.
I did the audio version, and the performer/reader was fine. It wasn't her fault. The story just didn't work for me. Nor did the characters. Nor the premise. It was very hard to finish listening to this one.