ceridwenanne's review
reflective
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? N/A
- Diverse cast of characters? Yes
3.25
david_agranoff's review against another edition
3.0
Israeli Sci-fi. Cloud Atlas ish but not as good. full review coming
acrisalves's review against another edition
4.0
https://osrascunhos.com/2017/08/07/central-station-lavie-tidhar/
A Tel Aviv do futuro é uma cidade sem grande controlo ou regras, onde os seres que por lá andam subsistem com um código próprio, entre a pobreza e os fantasmas de várias guerras. Nem todos são humanos. Alguns são robots ou humanos roboficados que perderam grande parte das suas memórias, outros são inteligências totalmente artificiais sem corpo. Mesmo os humanos possuem capacidade intrínseca de se ligarem aos aparelhos eléctricos que os circundam porque todos vêm com ligações de nascença.
Bem. Nem todos. Um homem não possui essa capacidade e vive diariamente com a barreira da comunicação – é que estas ligações servem, inclusive, para que os humanos comuniquem entre si. Quando se apaixona por uma espécie de Vampiro moderno, uma mulher cujo sistema se encontra infectado por um vírus que suga os dados dos humanos que a circundam, vê-se incapaz de satisfazer essa necessidade que atormenta a mulher como se fosse uma drogada.
Simultaneamente, o primo, médico, retorna a Tel Aviv e encontra a amante com uma rotina muito diferente da de anos anteriores – cuidando de um rapaz prodígio capaz de manipular o tempo e o fluxo de dados que o rodeia. Como ele existem outros, espalhados, pequenos deuses em desenvolvimento, constituindo, talvez, o próximo passo evolutivo dos humanos.
Com pequenos toque de ironia sobre a extensão da tecnologia (que produz elevadores conversadores a que os tripulantes querem escapar, mas não o podem fazer até chegarem ao seu destino) Central Station apresenta seres humanos que se fundiram à tecnologia mas que, ainda assim, continuam humanos – com paixões e receios, com desentendimentos e com o ultrapassar de determinadas barreiras éticas por curiosidade, mas, também, com personagens altruístas.
Ligeiramente caótico e sombrio em atmosfera, Central Station é sobretudo uma história humana num futuro distante em que a tecnologia é extensa mas não apresenta um glamour fascinante, antes uma evolução de possibilidades que nos parecem tão estranhas a nós quanto às personagens que mostram observação e ponderação.
Com diversos prémios e nomeações, Lavie Tidhar há muitos anos que deixou de ser um autor em início de carreira, passando a ser um nome reconhecido no meio sobretudo pelo impulso da ficção especulativa judaica (com a edição de antologias como HebrewPunk, Jews Vs. Zombies, Jews Vs. Aliens). Em Central Station este legado é mais óbvio e mostra uma história totalmente diferente das que já tinha tido oportunidade de ler.
A Tel Aviv do futuro é uma cidade sem grande controlo ou regras, onde os seres que por lá andam subsistem com um código próprio, entre a pobreza e os fantasmas de várias guerras. Nem todos são humanos. Alguns são robots ou humanos roboficados que perderam grande parte das suas memórias, outros são inteligências totalmente artificiais sem corpo. Mesmo os humanos possuem capacidade intrínseca de se ligarem aos aparelhos eléctricos que os circundam porque todos vêm com ligações de nascença.
Bem. Nem todos. Um homem não possui essa capacidade e vive diariamente com a barreira da comunicação – é que estas ligações servem, inclusive, para que os humanos comuniquem entre si. Quando se apaixona por uma espécie de Vampiro moderno, uma mulher cujo sistema se encontra infectado por um vírus que suga os dados dos humanos que a circundam, vê-se incapaz de satisfazer essa necessidade que atormenta a mulher como se fosse uma drogada.
Simultaneamente, o primo, médico, retorna a Tel Aviv e encontra a amante com uma rotina muito diferente da de anos anteriores – cuidando de um rapaz prodígio capaz de manipular o tempo e o fluxo de dados que o rodeia. Como ele existem outros, espalhados, pequenos deuses em desenvolvimento, constituindo, talvez, o próximo passo evolutivo dos humanos.
Com pequenos toque de ironia sobre a extensão da tecnologia (que produz elevadores conversadores a que os tripulantes querem escapar, mas não o podem fazer até chegarem ao seu destino) Central Station apresenta seres humanos que se fundiram à tecnologia mas que, ainda assim, continuam humanos – com paixões e receios, com desentendimentos e com o ultrapassar de determinadas barreiras éticas por curiosidade, mas, também, com personagens altruístas.
Ligeiramente caótico e sombrio em atmosfera, Central Station é sobretudo uma história humana num futuro distante em que a tecnologia é extensa mas não apresenta um glamour fascinante, antes uma evolução de possibilidades que nos parecem tão estranhas a nós quanto às personagens que mostram observação e ponderação.
Com diversos prémios e nomeações, Lavie Tidhar há muitos anos que deixou de ser um autor em início de carreira, passando a ser um nome reconhecido no meio sobretudo pelo impulso da ficção especulativa judaica (com a edição de antologias como HebrewPunk, Jews Vs. Zombies, Jews Vs. Aliens). Em Central Station este legado é mais óbvio e mostra uma história totalmente diferente das que já tinha tido oportunidade de ler.
morvram's review against another edition
dark
emotional
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.25
erichart's review against another edition
5.0
A brilliant novel made of separately published short stories, shifting focus from one character to another. Each character struggles to find his or her own humanity and individuality in a cyberpunk future of shared experiences and virtual worlds. I could easily see this being adapted as a miniseries.
alibrareads's review against another edition
3.0
If you enjoy stories that are mostly world building and slice of life you’ll probably enjoy this. Perhaps this book has plot in a way I am not familiar with, but it was a little... Boring.
The future depicted here was definitely cool to imagine and read about. Familiar enough but with lots of unfamiliar technology. I’d say a future like this is not unreasonable at all, with so many people already attached to their cell phones in a primitive form of Conversation.
The whole book was an exercise in what-ifs. What risks and benefits could come from artificial intelligence? Then again, isn’t most sci-fi just an exercise in what-ifs?
I thought it was interesting, but it wasn’t exciting enough for my tastes.
The future depicted here was definitely cool to imagine and read about. Familiar enough but with lots of unfamiliar technology. I’d say a future like this is not unreasonable at all, with so many people already attached to their cell phones in a primitive form of Conversation.
The whole book was an exercise in what-ifs. What risks and benefits could come from artificial intelligence? Then again, isn’t most sci-fi just an exercise in what-ifs?
I thought it was interesting, but it wasn’t exciting enough for my tastes.
sunscour's review against another edition
2.0
Just didn’t enjoy this. I struggled to make sense of the story line.
stacy08's review against another edition
4.0
The insight into the future is engaging. Now that we know the characters a story would be great. Please work on it, I'll be waiting.