Take a photo of a barcode or cover
adventurous
emotional
reflective
sad
tense
slow-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
Started a little slow but soon became funny, then very intriguing, but the ending seemed wrong. If you are into Downton Abbey, this is excellent back story. Easy, short listen, well narrated.
RATING: 3.5 stars.
Good read but it seemed to me that the characters needed more development, maybe...
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Edith Wharton foi uma escritora norte-americana nascida em meados do século XIX (faleceu em 1937), que escreveu diversas obras, sendo a mais famosa das quais (e também a vencedora de um prémio Pulitzer) "A Idade da Inocência" (The Age of Innocence).
Não sou muito de me forçar a ler clássicos; creio mesmo que, ao longo dos anos, adquiri uma espécie de aversão a tudo o que fosse livro classificado como "grande literatura" ou "clássico", por teimosia e porque não gosto muito de rótulos. Mas, se for sincera, é também um pouco por preguiça que não costumo pegar neste tipo de livros, que poderão, talvez, dar algum trabalho a ler e a absorver.
No entanto, a sinopse para esta obra de Edith Wharton interessou-me, pelo que, apesar de já ter visto a adaptação cinematográfica de "A Idade da Inocência" e achado que era demasiado dramática para o meu gosto, decidi ler, mesmo assim, este The Buccaneers ("Jovens Rebeldes" em português).
Este livro conta a história de quatro jovens americanas, filhas de duas famílias ricas (os St. George e os Elmsworth) mas ainda demasiado nouveau riche para poderem "entrar" na alta sociedade americana em Nova Iorque. Desanimada, Mrs. St. George segue o conselho da inglesa Laura Testvalley, precetora da sua filha mais nova, e leva as suas filhas para Londres, para tentar arranjar casamentos prestigiosos com aristocratas.
Os Elmsworth depressa seguem o exemplo e todas as quatro raparigas conseguem casar-se com partidos ricos. As raparigas St. George conseguem mesmo casar-se com aristocratas (Virgínia, a mais velha, com um herdeiro de um marquês e Annabel ("Nan"), com um duque.
Mas nem tudo são rosas... as raparigas, e especialmente Nan, em quem a história se vai focar, sentem-se como peixes fora de água no seio de uma sociedade alicerçada em tradições, rituais e na crença de que nada deve mudar.
Jovens Rebeldes explora as sociedades americana e londrina de 1870. As suas diferenças, como uma (a americana) tenta emular a outra (a inglesa) adotando uma visão elitista da riqueza: as antigas fortunas valem mais do que os "novos ricos", assim como em Inglaterra. Mas as diferenças são também exploradas, uma vez que as meninas St. George viajam para Londres; aqui vê-se, que apesar das tentativas de imitação, a sociedade americana não se rege pelos mesmos preceitos da inglesa. E que essa estranheza vai fazer com que os casamentos, pelo menos o casamento de Nan, não sejam felizes,
Gostei desta leitura. A autora consegue mostrar claramente as diferenças entre americanos e ingleses, o declínio do modo de vida inglês e como os aristocratas recusam a mudança, simbolizada pelas ricas herdeiras americanas que vêm para Londres para ganhar estatuto social, tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra. O que não me agradou particularmente foi a falta de desenvolvimento das personagens, especialmente Nan e Guy.
Fiquei impressionada com a dimensão da tragédia que envolve Nan, o seu marido, o duque e Guy, porque não há realmente um vilão entre eles: apenas uma educação e valores ultrapassados pelo mundo real, decisões feitas sem todas as informações e um amor trágico (mas não demasiado trágico, o que me faria torcer o nariz). Mas, lá está, o problema foi não ter havido desenvolvimento das personagens. O de Guy é quase nulo, o de Nan é incipiente, e por vezes, não consegui sentir grande simpatia por ela, porque me pareceu uma personagem egoísta que não fez o mínimo esforço para tentar perceber a sua situação e mudá-la em vez de, simplesmente, se sentir sufocada.
Percebo que a ideia da autora poderá ter sido fazer com que as personagens representassem comportamentos, problemas e classes inteiros, mas, penso que poderia, ao mesmo tempo, ter feito algo para fazer com que o leitor se "ligasse" um pouco às personagens... para mim, isso não aconteceu.
Esta obra foi a última escrita por Wharton e ficou inacabada. A edição que li foi concluída por uma estudiosa de Wharton, Marion Mainwaring, e pareceu-me que esta última fez um bom trabalho. Mas, mais uma vez, não conseguiu tornar as personagens mais... humanas e menos conceitos.
No geral, uma boa leitura. Foi ótimo ler algo sobre a sociedade da época, escrito por quem a viveu e a escrita é bastante boa. Não consegui criar empatia com as personagens, mas gostei de ler sobre a minudências das sociedades inglesa e americana em meados do século XIX e ver como eram ao mesmo tempo semelhantes e diferentes, uma simbolizando o progresso mas tentando emular valores do passado e outra presa no passado, tentando resistir a uma mudança inevitável, mas entrando, ao mesmo tempo, em decadência.
Good read but it seemed to me that the characters needed more development, maybe...
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Edith Wharton foi uma escritora norte-americana nascida em meados do século XIX (faleceu em 1937), que escreveu diversas obras, sendo a mais famosa das quais (e também a vencedora de um prémio Pulitzer) "A Idade da Inocência" (The Age of Innocence).
Não sou muito de me forçar a ler clássicos; creio mesmo que, ao longo dos anos, adquiri uma espécie de aversão a tudo o que fosse livro classificado como "grande literatura" ou "clássico", por teimosia e porque não gosto muito de rótulos. Mas, se for sincera, é também um pouco por preguiça que não costumo pegar neste tipo de livros, que poderão, talvez, dar algum trabalho a ler e a absorver.
No entanto, a sinopse para esta obra de Edith Wharton interessou-me, pelo que, apesar de já ter visto a adaptação cinematográfica de "A Idade da Inocência" e achado que era demasiado dramática para o meu gosto, decidi ler, mesmo assim, este The Buccaneers ("Jovens Rebeldes" em português).
Este livro conta a história de quatro jovens americanas, filhas de duas famílias ricas (os St. George e os Elmsworth) mas ainda demasiado nouveau riche para poderem "entrar" na alta sociedade americana em Nova Iorque. Desanimada, Mrs. St. George segue o conselho da inglesa Laura Testvalley, precetora da sua filha mais nova, e leva as suas filhas para Londres, para tentar arranjar casamentos prestigiosos com aristocratas.
Os Elmsworth depressa seguem o exemplo e todas as quatro raparigas conseguem casar-se com partidos ricos. As raparigas St. George conseguem mesmo casar-se com aristocratas (Virgínia, a mais velha, com um herdeiro de um marquês e Annabel ("Nan"), com um duque.
Mas nem tudo são rosas... as raparigas, e especialmente Nan, em quem a história se vai focar, sentem-se como peixes fora de água no seio de uma sociedade alicerçada em tradições, rituais e na crença de que nada deve mudar.
Jovens Rebeldes explora as sociedades americana e londrina de 1870. As suas diferenças, como uma (a americana) tenta emular a outra (a inglesa) adotando uma visão elitista da riqueza: as antigas fortunas valem mais do que os "novos ricos", assim como em Inglaterra. Mas as diferenças são também exploradas, uma vez que as meninas St. George viajam para Londres; aqui vê-se, que apesar das tentativas de imitação, a sociedade americana não se rege pelos mesmos preceitos da inglesa. E que essa estranheza vai fazer com que os casamentos, pelo menos o casamento de Nan, não sejam felizes,
Gostei desta leitura. A autora consegue mostrar claramente as diferenças entre americanos e ingleses, o declínio do modo de vida inglês e como os aristocratas recusam a mudança, simbolizada pelas ricas herdeiras americanas que vêm para Londres para ganhar estatuto social, tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra. O que não me agradou particularmente foi a falta de desenvolvimento das personagens, especialmente Nan e Guy.
Fiquei impressionada com a dimensão da tragédia que envolve Nan, o seu marido, o duque e Guy, porque não há realmente um vilão entre eles: apenas uma educação e valores ultrapassados pelo mundo real, decisões feitas sem todas as informações e um amor trágico (mas não demasiado trágico, o que me faria torcer o nariz). Mas, lá está, o problema foi não ter havido desenvolvimento das personagens. O de Guy é quase nulo, o de Nan é incipiente, e por vezes, não consegui sentir grande simpatia por ela, porque me pareceu uma personagem egoísta que não fez o mínimo esforço para tentar perceber a sua situação e mudá-la em vez de, simplesmente, se sentir sufocada.
Percebo que a ideia da autora poderá ter sido fazer com que as personagens representassem comportamentos, problemas e classes inteiros, mas, penso que poderia, ao mesmo tempo, ter feito algo para fazer com que o leitor se "ligasse" um pouco às personagens... para mim, isso não aconteceu.
Esta obra foi a última escrita por Wharton e ficou inacabada. A edição que li foi concluída por uma estudiosa de Wharton, Marion Mainwaring, e pareceu-me que esta última fez um bom trabalho. Mas, mais uma vez, não conseguiu tornar as personagens mais... humanas e menos conceitos.
No geral, uma boa leitura. Foi ótimo ler algo sobre a sociedade da época, escrito por quem a viveu e a escrita é bastante boa. Não consegui criar empatia com as personagens, mas gostei de ler sobre a minudências das sociedades inglesa e americana em meados do século XIX e ver como eram ao mesmo tempo semelhantes e diferentes, uma simbolizando o progresso mas tentando emular valores do passado e outra presa no passado, tentando resistir a uma mudança inevitável, mas entrando, ao mesmo tempo, em decadência.
emotional
hopeful
reflective
sad
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Complicated
Flaws of characters a main focus:
Yes
Highly entertaining. A great look at and commentary on the times (1870s)
A favourite story about the Atlantic divide between social climbing Americans in Victorian England.
Exciting to imagine what Mrs. Wharton would have done with this book had she lived to finish it. The edition that I read isn't annotated, so I'm not sure how much of it is her work, but it feels skeletal, though certainly a fine armature of a novel. Culture clashes, generational mores, the changing roles of women both in marriage and in big-S and small-s society. I liked it more after reading it than while reading it: a better perspective on its ideas, which surely aren't as fully developed as they might have been.
I've fallen in love, readers!
It took me about 12 hours from start to finish to read the last of Wharton's novels, left unfinished for decades and then completed in Wharton's style by scholar Marion Mainwaring. As I mentioned earlier, I've watched the PBS series three times now and there's something about it that gets to me. Perhaps because it's sexier and funnier and looser than what one would expect from the era, and because [SPOILER ALERT:] its ending which actually arises from Wharton's notes, is decidedly un-Whartonian. I'm terribly moved by the idea that at the end of her life, Edith Wharton would decide to write a novel about a heroine who behaves in the exact opposite way of nearly all her other major characters, who--to put it quite frankly--doesn't give a shit about social convention and flouts it utterly. I like to think of it as the author's reconciliation to romance, her final, deathbed middle finger to the rules and hierarchies with which she had such a deeply-tortured relationships.
Reading The Buccaneers is a dream for those who like comedies-of-manners for their own sake. Wharton will never be Austen: she takes ten lines to explain the social relationships that Austen dispatches with a sentence (this, I think, is evidence of Wharton's psychic struggle with society). But the first two thirds of the book, written by Wharton without revision, each page dropped off the side of her bed as she finished it, are blithe, satirical, sexy and both funny and sad.
The many scenes where the characters forge connections over poetry and art as well Nan St. George's stifling marriage and post-marital sexual awakening make me feel as though this is Wharton's Persuasion. And like that novel and other novels with heavy autobiographical elements--Copperfield, The Song of the Lark, etc. it has an emotional immediacy that feels startling and gives it a value different from a more controlled, classically perfect novel.
Wharton's contrast of Laura Testevalley, who gives up on romance and sacrifices her chance of happiness so that Nan can run away with Guy Thwarte, and Nan, who finds happiness with Guy after having giving up on it in her role as duchess, fascinates: one feels that Wharton is both Laura, in middle age loosening her scruple, and Nan herself.
Mainwaring's best contributions are a number of concluding love scenes that are satisfying (if not as satisfying as the wheat-field fornication in the film ;)) and a deft weaving-in of the horribly sexist divorce laws of the time that existed to punish women, humiliate them, and treat them as property. Marital rape is legal, and Nan's refusal to "produce heirs" for her huband after becoming emotionally estranged from him is a pivotal plot point.
This was definitely the best read I've embarked on in a while. I couldn't recommend it enough for Wharton fans who have long desired a less "thwarted" ending for her characters. I'd add that picturing Greg Wise in the romantic leading role definitely added a lot to the reading experience.
http://unpretentiouslitcrit.blogspot.com/2009/04/buccaneers-book.html
It took me about 12 hours from start to finish to read the last of Wharton's novels, left unfinished for decades and then completed in Wharton's style by scholar Marion Mainwaring. As I mentioned earlier, I've watched the PBS series three times now and there's something about it that gets to me. Perhaps because it's sexier and funnier and looser than what one would expect from the era, and because [SPOILER ALERT:] its ending which actually arises from Wharton's notes, is decidedly un-Whartonian. I'm terribly moved by the idea that at the end of her life, Edith Wharton would decide to write a novel about a heroine who behaves in the exact opposite way of nearly all her other major characters, who--to put it quite frankly--doesn't give a shit about social convention and flouts it utterly. I like to think of it as the author's reconciliation to romance, her final, deathbed middle finger to the rules and hierarchies with which she had such a deeply-tortured relationships.
Reading The Buccaneers is a dream for those who like comedies-of-manners for their own sake. Wharton will never be Austen: she takes ten lines to explain the social relationships that Austen dispatches with a sentence (this, I think, is evidence of Wharton's psychic struggle with society). But the first two thirds of the book, written by Wharton without revision, each page dropped off the side of her bed as she finished it, are blithe, satirical, sexy and both funny and sad.
The many scenes where the characters forge connections over poetry and art as well Nan St. George's stifling marriage and post-marital sexual awakening make me feel as though this is Wharton's Persuasion. And like that novel and other novels with heavy autobiographical elements--Copperfield, The Song of the Lark, etc. it has an emotional immediacy that feels startling and gives it a value different from a more controlled, classically perfect novel.
Wharton's contrast of Laura Testevalley, who gives up on romance and sacrifices her chance of happiness so that Nan can run away with Guy Thwarte, and Nan, who finds happiness with Guy after having giving up on it in her role as duchess, fascinates: one feels that Wharton is both Laura, in middle age loosening her scruple, and Nan herself.
Mainwaring's best contributions are a number of concluding love scenes that are satisfying (if not as satisfying as the wheat-field fornication in the film ;)) and a deft weaving-in of the horribly sexist divorce laws of the time that existed to punish women, humiliate them, and treat them as property. Marital rape is legal, and Nan's refusal to "produce heirs" for her huband after becoming emotionally estranged from him is a pivotal plot point.
This was definitely the best read I've embarked on in a while. I couldn't recommend it enough for Wharton fans who have long desired a less "thwarted" ending for her characters. I'd add that picturing Greg Wise in the romantic leading role definitely added a lot to the reading experience.
http://unpretentiouslitcrit.blogspot.com/2009/04/buccaneers-book.html
**3.5/5**
one of the rare instances where i actually prefer the show better - except nan and guy solo in both!! <3
i would say that miss tellvalley was somewhat of a minor character in the show, so to read a large portion of the book from her pov was hard to get through, as i really do not care for her as a character
one of the rare instances where i actually prefer the show better - except nan and guy solo in both!! <3
i would say that miss tellvalley was somewhat of a minor character in the show, so to read a large portion of the book from her pov was hard to get through, as i really do not care for her as a character
emotional
funny
hopeful
sad
tense
slow-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes