Scan barcode
sirpcila's review against another edition
challenging
informative
reflective
sad
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
4.0
alexcirce's review against another edition
emotional
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.5
arianna_w's review against another edition
mysterious
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.25
beachbookbabe's review against another edition
challenging
dark
emotional
funny
hopeful
informative
inspiring
relaxing
sad
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
domicspinnwand's review against another edition
5.0
Wow. Tolles Buch! Ich weiß nicht, wieso ich so lange gebraucht habe, um es endlich mal zu lesen. Wahrscheinlich hat mich abgeschreckt, dass es viele als "Schullektüre" lesen müssen. Ich habe es auf Englisch gelesen und obwohl ich eigentlich flüssig lese auf Englisch, fand ich de Südstaaten-Dialekt teilweise schon tricky. Aber ich muss sagen, Goodreads hat recht: Das Buch passt von der Stimmung zu anderen Südstaaten-Büchern wie "The Help" oder "Die Bienenhüterin". Wirklich schön! Ich hatte zwar einen Doppelband, in dem auch der "Wächter" enthalten gewesen wäre, aber den hebe ich mir für ein anderes Mal auf. Also, der erste von - wie ich mir vorgenommen habe - 12 Klassikern in 2018 war schon mal ein echter Volltreffer. Das werde ich sicher noch einmal lesen. Was nun? Vielleicht einen Faulkner? Oder einen Steinbeck? Mal sehen...
katya_m's review against another edition
Aí a cada década da nossa vida surge um livro que destrona os demais tornando-se no nosso manual de sobrevivência desse dia em diante.
Mataram a Cotovia será, para mim, durante os próximos dez anos, mais coisa menos coisa, esse manual.
Um manual sobre crescer, e como crescer e a inevitabilidade de crescer, mas também um manual sobre viver, e como viver e a inevitabilidade de viver.
Harper Lee terá escrito, em 2006: "Agora (...) na sociedade da abundância onde as pessoas têm portáteis, telemóveis, iPods, e mentes que parecem quartos vazios, eu prefiro teimosamente os livros". Este seu desabafo - se assim o podemos chamar - faz tanto mais sentido quanto mais nos embrenhamos na sua prosa. A sua escrita, repleta de maravilhosas passagens que nos recordam a inocência perdida (todos, a dado ponto, a perdemos) está profundamente marcada por um sentido de humanidade e tolerância que excederam em absoluto as minhas expectativas.
Debater Mataram a Cotovia equivale a debater a noção de igualdade entre os homens, equivale a uma longa e penosa luta com as nossas convicções mais profundas, aquelas que estruturam a nossa forma de ser, estar, e agir em sociedade.
Torna-se assim extremamente óbvio que os limites e as fronteiras que traçamos entre nós e os outros deturpam a nossa visão acerca do que nos rodeia, ficando difícil apreciar a realidade de forma isenta. Essa clareza de espírito está tão presente na prosa de Harper Lee que damos pela maravilhosa Scout a ensinar aos leitores a mais absoluta das verdades: "(...) se eu apagasse os adjetivos, acabaria por descobrir os factos".
Às vezes precisamos afastar-nos do rebuliço do dia a dia e acertar a nossa bússola moral, ética, humanista, e o bocadinho que podemos passar com este livro na mão irá certamente ajustar a agulha.
Através do olhar desinteressado (porque ainda relativamente puro) de três crianças deparamo-nos com o mundo e as pessoas tal como são. Mais que recordar, somos forçados a trilhar de novo os "caminhos da nossa infância", com todas as suas felicidades e provações.
Mataram a Cotovia funciona como o espelho, com as máculas e as virtudes, de uma humanidade desapegada de si mesma, e procura, numa corajosa tentativa, levar os seus leitores à epifania através do mundano, do brutal, do mais curriqueiro do dia a dia das nossas vidas tanto quanto do mais elevado que nelas podemos encontrar. Porque, afinal, "O Atticus tinha razão. Certo dia disse que só conheceríamos realmente um homem quando calçássemos os seus sapatos e caminhássemos dentro deles."
Infelizmente, é bem mais difícil agir em conformidade com o acima descrito que simplesmente concordar com ele no papel...
Mataram a Cotovia será, para mim, durante os próximos dez anos, mais coisa menos coisa, esse manual.
Um manual sobre crescer, e como crescer e a inevitabilidade de crescer, mas também um manual sobre viver, e como viver e a inevitabilidade de viver.
Harper Lee terá escrito, em 2006: "Agora (...) na sociedade da abundância onde as pessoas têm portáteis, telemóveis, iPods, e mentes que parecem quartos vazios, eu prefiro teimosamente os livros". Este seu desabafo - se assim o podemos chamar - faz tanto mais sentido quanto mais nos embrenhamos na sua prosa. A sua escrita, repleta de maravilhosas passagens que nos recordam a inocência perdida (todos, a dado ponto, a perdemos) está profundamente marcada por um sentido de humanidade e tolerância que excederam em absoluto as minhas expectativas.
Debater Mataram a Cotovia equivale a debater a noção de igualdade entre os homens, equivale a uma longa e penosa luta com as nossas convicções mais profundas, aquelas que estruturam a nossa forma de ser, estar, e agir em sociedade.
Torna-se assim extremamente óbvio que os limites e as fronteiras que traçamos entre nós e os outros deturpam a nossa visão acerca do que nos rodeia, ficando difícil apreciar a realidade de forma isenta. Essa clareza de espírito está tão presente na prosa de Harper Lee que damos pela maravilhosa Scout a ensinar aos leitores a mais absoluta das verdades: "(...) se eu apagasse os adjetivos, acabaria por descobrir os factos".
Às vezes precisamos afastar-nos do rebuliço do dia a dia e acertar a nossa bússola moral, ética, humanista, e o bocadinho que podemos passar com este livro na mão irá certamente ajustar a agulha.
Através do olhar desinteressado (porque ainda relativamente puro) de três crianças deparamo-nos com o mundo e as pessoas tal como são. Mais que recordar, somos forçados a trilhar de novo os "caminhos da nossa infância", com todas as suas felicidades e provações.
Mataram a Cotovia funciona como o espelho, com as máculas e as virtudes, de uma humanidade desapegada de si mesma, e procura, numa corajosa tentativa, levar os seus leitores à epifania através do mundano, do brutal, do mais curriqueiro do dia a dia das nossas vidas tanto quanto do mais elevado que nelas podemos encontrar. Porque, afinal, "O Atticus tinha razão. Certo dia disse que só conheceríamos realmente um homem quando calçássemos os seus sapatos e caminhássemos dentro deles."
Infelizmente, é bem mais difícil agir em conformidade com o acima descrito que simplesmente concordar com ele no papel...
lukej's review against another edition
adventurous
inspiring
reflective
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.5
ariannanicolex3's review against another edition
adventurous
challenging
dark
emotional
hopeful
inspiring
lighthearted
reflective
sad
tense
medium-paced
4.0
emilybwilson's review against another edition
inspiring
reflective
medium-paced
- Strong character development? Yes
5.0