Reviews

Les Misérables, Volume II of V, Cosette by Victor Hugo

somewhatavidreader's review against another edition

Go to review page

adventurous challenging dark emotional hopeful informative inspiring mysterious reflective sad tense slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.25

sofialibrary_sofia's review against another edition

Go to review page

4.0


E cheguei ao fim deste grande livro que foi a minha companhia durante o mês de Maio.

Foram várias as coisas que me fascinaram na escrita de Victor Hugo sendo de destacar naturalmente a sua paciência na descrição de tudo ao pormenor, os encontros, desencontros, todas as coincidências infelizes nesta história e principalmente a sua capacidade de retroceder e contar a história de outro ponto de vista que mais tarde acaba por se interligar com outro.

No entanto, não posso deixar de dizer que este volume me custou muito mais do que o primeiro, pode ter sido por já estar a ler o livro há muito tempo, mas acho também que acabei por me encantar mais com a primeira parte da história.

Mas, vale a pena ganhar fôlego e lê-lo, para além da bonita história de vida do Jean Valjean, e tal como já disse quando li o primeiro volume, é uma autêntica Bíblia na caracterização de toda uma sociedade.

Tentando pegar nas palavras de Victor Hugo este livro acaba por ser o caminho do mal para o bem, do injusto para o justo, do falso para o verdadeiro, do inferno para o céu. ❤️

renata5's review against another edition

Go to review page

reflective slow-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

4.5

thiccadonna's review against another edition

Go to review page

4.0

me: please. please just stick to your plot
grandpa vicky: no. fuck you. here's 300 pages on this specific convent. if organized religion is fucked up it's not bc it is but it isn't.
me: i love you

joaosilva's review against another edition

Go to review page

medium-paced

3.25

inestalves's review against another edition

Go to review page

5.0

I watched the musical when I was in lockdown and it was magical. I immediately felt the connection with the characters, the story and the music. So, I decided to read the book and, I can say, that I wasn't disappointed. It took me a while to finished the whole book, I was kinda overwhelmed at first because of the length and the style of writing but it was worth it.

About the book itself, I really loved it. I already knew the story because of the film but I was so amazed by the differences. There were parts of the movie that didn't make any sense for me, but in the book explains a lot better or happens in a complete different way.

The only thing that I though it was harder to follow up with the story was, when narrator decided to pause the story and tell us about the social and economic conditions of the action. It was interesting at first but they were really long descriptions and I though that some of them were really uncalled for. It didn't added up anything to the actual story, so I wouldn't be surprised if a lot of the readers skip ahead this specifics parts.

I gave it 5 stars because, even though I already knew the plot I still cried like a baby. This is very unusual for me because I never cried watching a movie or reading a book. I connected so much with this story that a whole month had past since I finished it and I still think about it. I even had planned to only rate 4 stars because of what I mention on the previous paragraph but I also can't forget how this book affected me. In the end I had to give the maximum because of the emotion connection, the love for the story and the realization that I wanted to re read the whole thing the instant I finished.

ilonasuntila's review against another edition

Go to review page

challenging emotional slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

3.0

meliemelo's review against another edition

Go to review page

3.0

C'est toujours aussi long... et pourtant l'histoire est belle.

tete1030's review against another edition

Go to review page

5.0

Acabei. ACABEI! Demorou dois meses, mas acabei! E agora tenho um vazio na minha vida...

O que dizer sobre esta besta de livro? Este gigante épico, assustador, palavroso, triste, esmagador, poético e brilhante?

Comecemos pelo princípio. Em primeiro lugar, Os Miseráveis é a história de Jean Valjean, um ex-presidiário cujo único crime foi ter roubado um pão porque tinha fome e que, por isso, foi condenado a anos sem fim nas galés. Depois de várias tentativas de fuga, voltou a ser preso, apenas para continuar a ser humilhado pela sociedade quando finalmente saiu. Foi salvo por alguém bom, num momento em que se preparava para cair na mais obscura decadência. Trazido de volta à luz, Valjean decide que, daí para a frente, apenas praticará o bem, apesar de viver perseguido pela justiça, personificada pela sinistra figura do implacável Javert, que não desiste enquanto não voltar a enviá-lo para a prisão.

No meio da sua épica saga, Valjean mistura-se com outras personagens grandiosas. Com a desgraçada Fantine, a meiga e doce Cosette, os horrendos Thénardier, o sonhador Marius (oh, Marius...), a brava Éponine, o corajoso Gavroche e os heróicos amigos do ABC... Há drama, há sangue, há muita infelicidade, muita miséria, mas também há descrições sublimes do amor nas suas mais diversas formas, do bem puro e desinteressado, que só podiam vir de um homem que amou e admirou o bem apaixonadamente, como Victor Hugo. E, sobretudo, como em qualquer bom épico, também se encontra nele tudo o que há de melhor e de pior na natureza humana, esses grandes combates da alma que Hugo reconhece serem, muitas vezes, tão ferozes e cruéis como as mais violentas guerras.

Dito assim, este livro até parece simples, mas desengane-se o leitor que pegar nele a pensar que vai ser fácil. Não é que seja um monstro horrendo de se ler, mas é desafiante para os mais impacientes. É que além da história de Valjean e das restantes personagens maravilhosas que o acompanham, os Miseráveis é uma dissertação imensa sobre vários dos temas mais prementes do tempo de Victor Hugo. Esta é a obra de uma vida e de um século. Um grito de revolta de um homem à frente do seu tempo, um homem que quis pôr o dedo nas feridas da sociedade, expor a miséria humana, denunciá-la, dar voz ao povo injustiçado, aos órfãos, aos sem-abrigo, aos gatunos, aos prisioneiros, aos trabalhadores revoltados, às prostitutas, àqueles que a sociedade despreza. Todo os principais conflitos sociais desse longo e turbulento século XIX estão nele contidos...

Nas suas mais de 2000 páginas (no manuscrito original) quase mil não dizem respeito, directamente, ao enredo. Metade do livro podia ser cortada sem afectar, em demasia, a história principal. E essa, (além de alguma eventual acusação de pieguice à qual eu responderei "O QUE É ÉPICO É PARA SER ÉPICO E EU NÃO QUERO SABER"), é a principal razão para este livro acabar por desapontar muitos leitores entusiasmados. Entre todos as divagações com que entrecorta o seu enredo, Victor Hugo defende a Revolução Francesa, descreve ao pormenor a batalha de Waterloo e os seus efeitos na Europa, tece várias considerações sobre a pertinência dos conventos, insurge-se contra a tirania, lembra a Paris anterior a Napoleão III (que tanto a modificou, para tristeza de Hugo), condena a burguesia e Luís Filipe, apresenta ladrões que podiam perfeitamente ter ficado sem nome, perde pelo menos dois capítulos a estudar o calão, DÁ-NOS A HISTÓRIA E DESCRIÇÃO COMPLETA DOS ESGOTOS DE PARIS... Confesso que saltei várias das divagações ou, no máximo, as li bastante por alto. E, no entanto, este livro sem elas não ficaria completo.

Estas reflexões oferecem-nos imenso sobre Victor Hugo e o seu tempo, e são necessárias para entendermos as próprias intenções dele ao escrevê-lo. Afinal, Victor Hugo demorou mais de uma década a acabar esta obra, porque ele próprio reconhecia que havia mudanças que tinha de fazer em si próprio para se sentir digno dela, para lhe ser verdadeiro. Lidas a seco, sem a pressa de chegar ao fim ou ver o que vai acontecer, até são bastante simples de ler e fazem-nos pensar, fazem-nos simpatizar com o próprio autor. E a escrita de Victor Hugo é boa, é bela, é irónica até e, às vezes, apanha-nos desprevenidos com tiradas acutilantes cheias de humor. O problema é que às vezes nós queremos saber o que vai acontecer a seguir e não estamos para perder 50 páginas numa admiração pela clausura feminina ou numa comparação entre as barricadas de 1832 e as revoltas de 1848. Além de que muitos leitores provavelmente não terão as referências históricas para perceber essas alusões todas, ao contrário dos leitores do século XIX, o que acabará por os desencorajar sobretudo quando, como eu, não gostam de saltar páginas.

Um livro assim não pode ser tratado de forma indiferente. Há uma razão para ele ser um clássico e um clássico nunca pode ser lido sem o seu contexto, sem o seu tempo. Este livro foi considerado imoral, no seu tempo. Victor Hugo tornou-se tão amado pelo povo que os mais pobres faziam vaquinhas para comprar os seus cinco volumes em conjunto, para depois os ostentarem orgulhosamente em casa. Tal como Notre-Dame de Paris é um hino à célebre catedral parisiense (e em grande parte a razão da sua fama ainda hoje), os Miseráveis é um hino ao povo francês, personificado, na sua diversidade de misérias, numa série de personagens grandiosas. É, também, um hino ao amor. Ao amor pelo próximo. Ao bem.

Por isso o que digo ao leitor com medo é que o leia, que salte para dentro dele. E que não tenha medo de saltar as partes em que ele desliga completamente do enredo, mas que retome o fio à meada e, se puder, no final, volte atrás e leia algumas das considerações solitárias. Porque vale a pena retomá-las, uma vez passado o entusiasmo do livro. E se não tiver, de todo, paciência, bem, compre uma versão mais curta ou veja o musical. Devo dizer que continua a ser uma excelente adaptação, embora, agora que li o livro, reconheça que tem falhas nalguns pormenores que poderiam ter ficado um pouco mais claros e que até melhoravam a história.

mlopezj14's review against another edition

Go to review page

4.0

Victor Hugo writes compelling and painstakingly detailed scenarios. If one does not learn to love the descriptions of places and events around the main story, one can get exasperated often. Perhaps it is better to let go of the main story and allow oneself to be taken ever so slowly through the scenery by the hand of the author.