Reviews

White Ivy by Susie Yang

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stuckinafictionaluniverse's review against another edition

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5.0

Susie Yang, I bow down to you.

Review to come.

kerinl's review against another edition

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2.0

Uggh, glad this one is done. A horrible main character, totally predictable, with Girl On the Train vibes!

mortcheval's review against another edition

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dark tense slow-paced

Strong character development? No
Loveable characters? No
Flaws of characters a main focus? Yes

1.5

Pros: Liked the writing style and descriptions. The storytelling was well-done.
Cons: Every single character was either the most hateable person or just bland oatmeal. I despise books where the main character has zero redeeming qualities. I like to root for someone or something at least a little while reading a book. Maybe this style of book just isn't my jam.
The ending was Meh & predictable, I just felt disappointed.

lauraleto's review against another edition

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5.0

this is extreemly surprising story.. amazing novel!

kaitjosh's review against another edition

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dark mysterious tense medium-paced

Plot- or character-driven? A mix
Strong character development? It's complicated
Loveable characters? It's complicated
Diverse cast of characters? Yes
Flaws of characters a main focus? Yes

4.5

This book was a ride. I would say that the first half felt a little drawn out at times. I didn’t think the author needed to stick to chronological order for all of it — flashbacks might have been more effective. However, the second half was riveting. I couldn’t believe the main character’s actions and yet the build-up made perfect sense. I would definitely read something else from this author.

ritaslilnook's review against another edition

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3.0

In the same way water trickles into even the tiniest cracks between boulders, her personality had formed into crooked shapes around the hard structure of her Chinese upbringing.

Li aquilo que nunca havia lido. Que história, que trama!

Este livro foi o oposto do que eu achava que ia ser. Li as primeiras páginas e esperei ver a progressão da Ivy como alguém que cresceu e fez o seu nome através do crime. No entanto, o crime mais grave que presenciamos é a falta de amor próprio e pelo outro que Ivy consegue ter. Contudo, isto não quer dizer que Ivy seja uma personagem detestável - pelo contrário, Ivy consegue a nossa atenção com muita subtileza.

Ivy é filha de pais imigrantes. Durante o seu crescimento, algo que sempre ouviu foi que tinha que ser médica. Os Lin procuravam uma fortuna a qual não conseguiam alcançar e dependiam dos filhos para o sonho se concretizar. Assim, Ivy tinha que ter notas excelentes e um comportamento exemplar, no entanto, algo a desviou desse destino traçado.

A avó, que veio com a filha, mãe de Ivy, da China, ensina-a desde muito nova a arte de roubar - é nos subúrbios de Boston que Ivy aprende a roubar peças em vendas de garagem e lojas de segunda mão, que lhe permitem manter a aparência de uma menina que advém de uma família com uma grande posse monetária. É com estes sonhos comprados em mão e com a ideia de que a vida é um jogo, o qual ela tem que ganhar, que Ivy assenta o seu foco no também adolescente, Gideon Speyer, o menino de ouro de uma família rica, ligada à política.

Com a pressão familiar e os pequenos delitos que a avó a ensinou a cometer, Ivy tornou-se numa mentirosa compulsiva, capaz de tudo para conseguir o que deseja.

Certo dia, Ivy mente para ir dormir à casa de Gideon, fazendo-se de convidada para o seu aniversário. No entanto, é apanhada pela mãe e acaba a ser castigada com uma viagem para a China, na tentativa de a tornar mais humilde, trabalhadora e respeitosa da família, a qual se acaba a tornar numa aventura que Ivy vai guardar sempre consigo, mas não pelos motivos esperados.

Anos mais tarde, Ivy apresenta-se como uma jovem mulher que é desequilibrada dentro do equilíbrio que construiu para si. A luta contra a família e as suas raízes continua firme e, mais que nunca, Ivy não sabe o que ser para além de uma mulher destinada a casar com a riqueza e o privilégio. No entanto, de forma a manter-se longe, principalmente da mãe, Ivy estuda para se tornar professora do Ensino Primário e, como que por destino, encontra a irmã de Gideon todos esses anos mais tarde.

Subitamente, Ivy apresenta-se com vários objetivos em mão: voltar a chamar a atenção de Gideon, fazê-lo apaixonar-se por ela e tornar-se parte da família Speyer. Os seus desejos tornam-se reais, contudo, a pessoa que criou para si corre o risco de se desintegrar tão repentinamente quanto começou. Quando Sylvia lhe apresenta o seu novo namorado, Ivy reconhece nele um fantasma do passado que poderá pôr a sua vitória em jogo.

Este livro gira à volta da ideia de perfeição que Ivy guarda em si, centrada maioritariamente na riqueza e em ser caucasiano, o que entra diretamente em conflito com quem ela é. A vida de Ivy é uma leitura dolorosa de se fazer, pois a mensagem que passa é degradante… Toma-se partido de que a única maneira de suceder é casar com um homem americano, caucasiano, e rico. Ivy acredita que deve engolir o orgulho, aceitar o que ouve e o racismo que presencia, para ser feliz.

Mais que uma deconstrução de Ivy, esta história apresenta reviravoltas chocantes. A primeira metade do livro é como uma pastilha elástica que não tem fim - é repetitiva, às vezes demasiado descritiva, não tem muito diálogo sem ser o que Ivy mantêm consigo. Contudo, a segunda metade do livro? Uau, foi devorada. Yang ligou todos os pontos desta história ao pormenor e nada é esquecido ou irrelevante. Não posso falar-vos do que acontece, não quero estragar essa magia, mas, prometo, vale cada segundo que passaram a mastigar a pastilha elástica.

Querida Susie Yang, pode escrever uma continuação para esta história, por favor? Com amor, Rita.