Reviews

The Lost World by Michael Crichton

erperry's review against another edition

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adventurous slow-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? No

2.5

That was...boring. The first dino attack didn't occur until over 50% in and nothing really happened in general. 

datsureads's review against another edition

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4.0

4.5 stars

hshankle's review against another edition

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3.5

It was okay. Not as inventive or believable as the first book. Character motivations for being on the island were not as strong. Little comments that show it was very clearly written by a man: when a male character comments to a woman that she is strong as she saves his life, she says “but still feminine.” Literally what. Also, she is a very clearly capable character, but for some reason she reveals to a boat of three men that she’s never met before that no one knows where she is. Obviously this puts her in danger. No woman would reveal that willingly or off-handedly. 

jackdutra_'s review against another edition

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5.0

Sarah Harding, I love you.

adeleinwanderland's review against another edition

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5.0

Rawwr. Posledních sto padesát stránek bylo zatraceně skvělých, že si prostě nemůžu stěžovat na fakt, že se to ani trochu nepřibližovalo filmu. Scény s t-rexy a velociraptory byly božské, hlavně ke konci! Když jsem začínala číst tuhle knihu moc jsem od toho neočekávala, protože ... no protože první kniha v sérii bývá nejlepší, ale tahle se taky povedla! Už se nemůžu dočkat až si přečtu poslední díl tentokrát prý napsaný podle filmu. Nejlepší ze všech byl samozřejmě Malcolm nadopovaný morfiem, a Sarah !

Sakra, že jsem měla ale u čtení nervy. Kdo zemře? Kdo ne? A jak? A budou tam vůbec velociraptoři? Oficiálně můžu říct, že jsem z knížky nadšená.

chrome605's review against another edition

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adventurous medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

3.0

liz_devito's review against another edition

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adventurous dark emotional informative tense fast-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

tedpikul's review against another edition

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medium-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? No

2.0

katya_m's review against another edition

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Matematicamente, somos capazes de descrever duas coisas a interagir, como por exemplo, dois planetas no espaço. Três coisas a interagir, três planetas no espaço, bem... já se torna um problema. Quatro ou cinco coisas a interagir... não conseguimos mesmo. E no interior da célula, há a interacção de cem mil coisas. É de levar as mãos à cabeça! É tão complexo... como é possível que a vida chegue a acontecer?

O Mundo Perdido é outro daqueles livros que me leva a nadar contra a maré. Longe de me desiludir pela distância a que se encontra da versão cinematográfica (ao passo que o primeiro volume da duologia, Parque Jurássico, serviu de guião a Spielberg, com mínimas alterações), também não me chateou nada que este livro fosse uma cedência de Crichton à popularidade que o primeiro volume e filme tinham granjeado. Isto acontece por duas razões, primeiro porque estes dois filmes - e agora livros - fazem parte do meu imaginário infantil, e segundo porque Crichton me conseguiu vender muitíssimo bem estas suas novas personagens.

Aqui, ou noutra ilha, em segredo, longe da vista do público, Hammond achava-se livre para desenvolver as suas investigações, para enfrentar a verdade desagradável por detrás do seu lindo parquezinho. O zoozinho genético de Hammond era apenas uma montra, uma coisa para exibir. Mas esta ilha era a realidade. Aqui é que os dinossauros eram feitos.

Então, o ano é 1995 e após sobrevivermos à visita temática mais louca de sempre, depois do malfadado Parque Jurássico ser desmantelado e um batalhão de gente servir de petisco para dinossauro, estamos agora na fábrica dos ditos bichos. Boa. Isto tem tudo para correr bem.
Mas, novamente, não são tanto o enredo, a ação ou o suspense que me cativam nesta saga. Desta vez, a aposta de Crichton na caracterização de personagens é mais inteligente e o autor já não opta por apresentar ao leitor as típicas crianças negligenciadas que acabam vítimas de familiares transtornados, antes nos apresenta um par de miúdos inteligentes, cheios de genica e vontade própria; consegue, além disso, recuperar o seu anti-herói Ian Malcolm com certa graciosidade, permitindo-lhe continuar a insuflar vida à história; descarta personagens irrelevantes; e cria uma heroína fantástica, uma mulher inteligente, destemida e prática responsável por fazer avançar a ação e salvar o dia. Mas o que, acredito, verdadeiramente atrai a este livro é o que se encontra nas entrelinhas. Dentro da tradição a que habituou os leitores, Crichton continua crítico da postura indiferente das massas às grandes questões...

O que o leva a pensar que os seres humanos são sensíveis e conscientes? Não há nada que o prove. Os seres humanos nunca pensam por si próprios, acham que isso é demasiado incómodo. Na sua maioria, os membros da nossa espécie limitam-se a repetir o que lhes dizem, e ficam perturbados quando são expostos a qualquer opinião diferente. O traço característico da humanidade não é a consciência, mas o conformismo.

... continua crítico da alarmante procura da rentabilidade dos recursos naturais...

(...)agora, tudo o que existe na biosfera é potencialmente valioso. Ninguém sabe de onde virá o próximo medicamento e, por isso, as companhias farmacêuticas financiam todo o tipo de investigações.
[...]
As pessoas já não andam a estudar o mundo natural, andam a miná-lo. É a mentalidade do saqueador. Qualquer coisa nova ou desconhecida tem automaticamente interesse porque pode ser valiosa. Pode valer uma fortuna.


...e, sobretudo, continua crítico da progressiva deterioração da ética industrial e científica:

A cada ano que passa, sofremos mais pressões para não usarmos animais nem nas investigações nem nas experiências. Todos os anos há mais manifestações, mais intrusões, mas publicidade negativa. Ao princípio eram só os pobres de espírito dos fanátions e das celebridades de Hollywood. Mas agora é uma multidão: até os filósofos das universidades estão a começar a argumentar que não é ético submeter os macacos, os cães e até mesmo os ratos às indignidades da investigação laboratorial. Até já recebemos alguns protestos sobre a exploração das lulas, apesar de as servirem à mesa em todo o mundo. É o que te digo, Jeff, esta moda não vai acabar. E ainda nos hão-de dizer que não podemos explorar as bactérias para fazermos produtos genéticos(...) a não ser que tenhamos um animal genuinamente criado. Ora pensa bem: um animal que está extinto e que é devolvido à vida não é, para todos os efeitos práticos, um animal. Não pode ter direitos. Já está extinto. Por isso, se existe, só pode ser uma coisa que nós fizemos. Fazemo-lo, patenteamo-lo e é propriedade nossa. E é perfeito para a experimentação. (...) No futuro iremos poder testar os novos medicamentos nos pequenos dinossauros com tão bons resultados como acontece agora com os cães e os ratos... e correndo muito menos riscos legais.

Apesar de não se desvincular da época em que é escrito - tal como acontece com Parque Jurássico - O Mundo Perdido é um livro que envelhece resguardando a sua relevância, sobretudo porque apela a questões essenciais e existenciais. Não é por acaso que o anti-herói desta história é "ressuscitado" do anterior volume. Ian Malcolm funciona aqui como uma espécie de bastião sofista (sem qualquer conotação negativa - apesar de toda a validade do questionamento dos supostos ensinamentos da personagem), oferecendo uma via filosófica que procura humanizar as ciências exatas de que, grosso modo, o autor se procura servir, permitindo-lhe avançar com reflexões que, não fora isso, não teriam grande cabimento num thriller.
Este recurso dá azo a questões muito pertinentes, sejam elas relacionadas com com o papel da humanidade numa escala macro - que não podemos evitar...

(...)a extinção tem sido sempre um grande mistério. Já se deram cinco importantes neste planeta e não foram todas causadas por um asteróide. Toda a gente se interessa pela extinção que ocorreu no Cretáceo e que matou os dinossauros, mas também houve extinções no Jurássico e no Triássico. E, apesar de terem sido muito graves, não foram nada comparadas com a que ocorreu no período Pérmico e que matou noventa por cento de toda a vida do planeta, tanto no mar como em terra. Ninguém sabe como é que essa catástrofe se deu. Mas pergunto a mim próprio se nós não seremos a causa da próxima.(...)
Os seres humanos são tão destrutivos(...) Às vezes penso que somos uma espécie de praga que vai deixar o planeta nu. Destruímos tudo com tanta perfeição que às vezes chego a pensar que deve ser essa a nossa função. Se calhar, de tantos em tantos milhões de anos, aparece um animal que destrói o resto do mundo, limpando tudo e deixando que a evolução prossiga para a fase seguinte.


...ou relacionadas com o papel da humanidade numa escala micro - que tendemos a ignorar:

(...)toda a gente neste mundo sabe que a inovação só se dá em pequenos grupos. Ponham três pessoas num comité e é possível que elas consigam fazer qualquer coisa. Se forem dez, torna-se mais difícil. Com trinta pessoas, nada acontece. Com trinta milhões, torna-se impossível. É esse o efeito dos meios de comunicação de massa: impedem que aconteça seja o que for. Os meios de comunicação de massa afogam a diversidade. Uniformizam todos os lugares. Banguecoque, Tóquio ou Londres: há um restaurante McDonald's numa esquina, uma loja Benneton noutra, uma loja Gap do outro lado da rua. Desvanecem-se as diferenças regionais. Desaparecem todas as diferenças. Num mundo dominado pelos meios de comunicação de massa, há menos de tudo excepto as listas dos dez melhores livros, discos, filmes e ideias. As pessoas preocupam-se com a perda de diversidade das espécies na floresta de chuva, mas como reagem em relação à diversidade intelectual, que é o nosso recurso mais valioso? Está a desaparecer mais depressa do que as árvores.

Em tudo semelhante ao seu antecessor, O Mundo Perdido é um livro que se apresenta com diversas camadas interpretativas. Pode ser devorado num dia com a sofreguidão dos que procuram uma aventura, ou degostado numa semana por aqueles outros que procuram refletir sobre questões não tão ficcionais assim.

Desembocando numa espécie de estoicismo como forma de superação, Crichton termina num tom de certo modo otimista, ou pelo menos contemplativo da dádiva que é a existência terrena, como que apelando a uma visão mais humilde do lugar que ocupamos numa escala que ainda nos escapa na sua totalidade:

Daqui a cem anos as pessoas vão olhar para trás, para nós, e vão rir. Vão dizer: Sabem no que é que as pessoas dantes acreditavam? Acreditavam em fotões e em electrões. São capazes de imaginar uma coisa tão estúpida?» E depois riem a bandeiras despregadas porque nessa altura já existem fantasias mais recentes e melhores.(...) E entretanto sentes como o barco se move? Isso é o mar. Isso é real. Sentes o sal no ar? Sentes o sol na tua pele? Isso é real. Estás a ver-nos aqui todos juntos? Isso é real. A vida é maravilhosa. Estar-se vivo, ver o sol e respirar o ar é uma dádiva. E a verdade é que não há mais do que isso.

xoxogossiplaur's review against another edition

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adventurous tense medium-paced

4.5