liliya_klein's review against another edition

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informative slow-paced

3.25

A bit of a slog but included interesting trivia. 

reillyeliz27's review against another edition

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adventurous informative reflective medium-paced

4.5

cynicalworm's review against another edition

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4.0

impressive in breadth and flow

lmjones's review against another edition

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funny informative relaxing medium-paced

4.0

namrata_jain's review against another edition

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5.0

I haven't enjoyed a book like i did this one for so long!!
So gratifying!
Bill Bryson not only educated me a lot, but did that in a very fun, witty, most-you-need-to-know manner.
I'm not entirely sure what his other books are about, but I'm sure going to give them a try.

atilatamarindo's review against another edition

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inspiring reflective fast-paced

4.0

katya_m's review against another edition

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"(...) a vida, mesmo ao nivel mais simples, é, aparentemente, um fim em si mesma".
David Attenborough

Sempre fui uma curiosa da divulgação científica com uma franca predileção por comunicadores que tornam o tema tão legível que, ao terminar os seus livros, nos sentimos instantaneamente mais inteligentes, uma espécie de cientistas de bolso, ou intelectuais de bancada.
Por outro lado, se há coisa que as ciências transmitem, sem exceção, e que é tão benéfica a leigos como a doutos, é a certeza de que a vida na terra é extraordinária - sob todos os pontos de vista. E é impossível não ficar abismado com aquele que é aqui o nosso papel.

"Cada átomo que possuímos já passou com certeza por variadíssimas estrelas e foi parte de milhões de organismos pelo caminho, até se tornar parte de nós. Todos nós somos tão atomicamente numerosos, e tão vigorosamente reciclados no momento da nossa morte, que uma parte significativa dos nossos átomos - até cerca de um bilião para cada um de nós, como já houve quem sugerisse - provavelmente já terá pertencido a Shakespeare.
(...)
Quer isto dizer que somos todos reincarnações - embora de curto prazo. Quando morremos, os nossos átomos desagregam-se e vão à procura de novas utilizações noutro lado - como parte de uma folha, ou de um ser humano, ou de uma gota de orvalho."

Primeiro que tudo, Bill Bryson merece um louvor pela tarefa hercúlea a que mete mãos neste volume. E outro pela motivação que o leva a isso:

"Parecia haver uma conspiração universal entre os autores de livros de estudo no sentido de garantir que a matéria de que tratavam nunca chegasse demasiado perto de algo com um mínimo de interesse, e se mantivesse sempre a uma distância imensa do que fosse francamente interessante."

Em cerca de 500 páginas recuamos consigo à idade do gelo, atravessamos continentes, somos encolhidos à escala atómica...

"Continua a ser uma noção dificil de apreender considerar que os átomos são basicamente espaços vazios, e que a solidez que sentimos à nossa volta é mera ilusão. (...) Se nos sentarmos numa cadeira, não nos estamos a sentar verdadeiramente, mas a levitar sobre ela à altura de um angstrom (um centésimo de milhão de centímetro), já que os nossos electrões e os electrões da cadeira se opõem implacavelmente a uma maior intimidade."

... convivemos com bactérias e germes...

"Se estivermos de boa saúde e formos medianamente cuidadosos com a nossa higiene, teremos uma multidão de cerca de um trilião de bactérias a pastar nas planícies do nosso corpo - cerca de cem mil em cada centímetro quadrado de pele. Elas estão lá para se alimentarem dos cerca de dez biliões de flocos de pele que soltamos todos os dias, além das saborosas gorduras e revigorantes elementos minerais que eliminamos pelos poros e fissuras. Para as bactérias somos um restaurante por excelência, com as vantagens adicionais do calor e da constante mobilidade que o nosso corpo lhes oferece. (...) Cientistas australianos encontraram micróbios conhecidos como Thiobacillus concretivorans que só conseguem viver em concentrações de ácido sulfúrico suficientemente fortes para dissolver metal. Uma espécie chamada Micrococcus radiophilus foi encontrada a viver alegremente nos tanques de resíduos de reactores nucleares, devorando plutónio e tudo o mais que lá encontrava."

... e viajamos pelo cosmos.

"Podemos muito bem ser apenas uma entre milhões de civilizações avançadas. Infelizmente, como o espaço é tão espaçoso, a distância média entre quaisquer duas dessas civilizações deve ser de pelo menos 200 anos-luz, o que é muito mais do que parece à primeira vista. Para começar significa que, se esses seres sabem que aqui estamos e nos conseguem ver com os seus telescópios, estão na realidade a observar luz que já deixou a Terra há 200 anos. Ou seja, não estão a ver-nos, a si nem a mim. Estão a ver a Revolução Francesa, Thomas Jefferson, pessoas com meias de seda e cabeleiras postiças(...). Portanto, mesmo que não estejamos realmente sós, em termos práticos acabamos por estar de facto sós."

O humor de Bryson é contagiante e faz valer a viagem.
É certo que o facto de se ver obrigado a condensar muita e mui variada informação acaba por gerar alguma confusão e ambiguidade em determinados capítulos (em especial naqueles em que a história temporal interfere com a narrativa dos muitos feitos destes homens), mas, de todas as vezes que cruzei a bibliografia com o texto de Bryson, não lhe encontrei erros - há lacunas, claro, e algumas insinuações que não ficam esclarecidas, mas não falácias que manchem grandemente o trabalho. Certamente existirão erros, mas Bryson apenas replica os estudos de outrem...

No entanto, Breve História de Quase Tudo é isso mesmo: um livro breve sobre a história de quase tudo. Não é um livro, como é vendido, de divulgação científica propriamente dita, mas um livro de história das ciências (acho que não nos tentou enganar a esse respeito, afinal, está no título). Mas, em virtude de encarar a história como uma longa lista de nomes, cargos, descobertas e relações entre cientistas, aí por volta da metade ou do último terço do livro, este torna-se repetitivo e maçador - por isso, a partir de determinado ponto, acabei por ir adiando a leitura. Outro defeito (de qualquer livro de divulgação científica ou, como neste caso, de história da ciência) é a rapidez com que tudo se torna rapidamente obsoleto ou, no mínimo, como aqui, desatualizado - mas aí nada a fazer.

No geral é um livro agradável, para conhecer a "história" de quase tudo, mas que fica muito limitado, pela abordagem não científica e pelo distanciamento pessoal entre o domínio científico e o escritor (que é jornalista e escritor de viagens). Para divulgação científica prefiro os nomes tradicionais, mas para uma pequena e divertida aventura pela louca história do universo, é bastante bom.

"(...)se tivéssemos de conceber um organismo destinado a salvaguardar a vida no nosso solitário cosmos, a vigiar a sua evolução e a manter um registo dos sítios por onde passou, o ser humano não seria o mais indicado para essa tarefa.
Mas aqui chegamos a um ponto muito importante: fomos escolhidos, pelo ou pela providência, ou o que lhe quisermos chamar. Tanto quanto sabemos, somos o melhor que há. Talvez sejamos mesmo a única coisa que há. É irritante pensar que talvez sejamos a realização suprema do universo, e ao mesmo tempo o seu pior pesadelo."

rockydahiyausa's review against another edition

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5.0

A must-read.

a__may's review against another edition

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informative fast-paced

2.75

jedidiah516's review against another edition

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funny informative inspiring fast-paced

5.0

This book is full of forgotten names throughout history. Bryson does an excellent job of weaving in these forgotten names into the fabric of the story of how the universe was created and its journey towards modernity. Brilliant and funny. I really couldn’t put it down.