Reviews

Ariadne by Jennifer Saint

andrea4's review against another edition

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adventurous emotional mysterious medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? No

4.0

mrpitmansgranddaughter's review against another edition

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adventurous emotional sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? N/A
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.5

moonlitcrows's review against another edition

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adventurous challenging emotional mysterious sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

3.0

tonironi4's review against another edition

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dark emotional inspiring reflective tense fast-paced

4.0

abcdefannyy's review against another edition

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adventurous emotional medium-paced

3.5

andromaches's review against another edition

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1.0

Para um livro chamado Ariadne, é impressionante como ela tem pouquíssima relevância na história, e tem menos agência do que nas versões antigas do mito (ela não ficou do lado de fora esperando, ela foi junto). Esse livro é um amontoado de info dump, enquanto Teseu contava sobre sua vida e suas aventuras, eu me sentia lendo a página dele na wikipédia só que com um pouco mais de floreio (um legado da Madeline Miller, aparentemente, que gosta de fazer frases de efeito bonitas em seus retellings), muitos monólogos e pouco desenvolvimento. Esse livro não traz nada de novo, os acontecimentos são os mesmos dos mitos (ela pegou pedaços de várias versões e juntou), os personagens são caricatos para dizer o mínimo e nada, absolutamente nada, de interessante acontece.

Ariadne: A protagonista, ao menos deveria ser, é extremamente tediosa, e eu culpo a autora pela maneira que ela a escreveu. Ela quer muito colocar a Ariadne nessa posição de inocência de que nada foi culpa dela, e então ela acaba sendo carregada pela narrativa e se tornando importante apenas como um degrau na história dos homens da vida dela. A autora tenta muito tirar qualquer responsabilidade da Ariadne pelo o que ela fez. Querendo ou não, ela traiu Creta, sua família, foi responsável pela morte de seu irmão para fugir com o inimigo. Antes mesmo de eles trocaram qualquer palavra ela já estava apaixonada, então pareceu tão bobo quando ela abandonou tudo por ele.

"Ou pelo menos era o que eu pensava, até cruzar com os olhos de um belo prisioneiro e, na força daquele olhar, deixar que o fogo acendido por ele dentro de mim consumisse tudo o que eu sabia"


Eles não trocaram uma palavra quando ela disse isso tá.

Mas pra tornar a Ariadne a vitima a autora teve que transformar todo mundo em pessoas ruins, o povo TODO de Creta era cruel e adorava os sacrifícios das criança, a família dela era ausente, todos os homens eram ruins.

"Eu não conhecia muito sobre os homens; e entre Minos, Minotauro e agora Cíniras, também não me animara muito a conhecer."


Dédalo????? O homem que construiu seu altar de dança e te tratava com carinho de um pai. Icarus???? O menino que você brincava e cuidava quando ele era criança e nunca mais citou ele depois disso. Servos, conselheiros, os jovens de Creta que ela reconheceu imediatamente quando eles apareceram???? Bicha não se faça. Se você não sabe lidar com uma personagem que comete erros e vai ser julgada sim por eles, não a faça.

Teseu: Honestamente, até certa parte eu não consigo julgar alguns dos atos dele. Imagine todos os anos você ter que assistir crianças, algumas que você viu crescer, sendo levadas como sacrifício para um monstro oculto e você não poder fazer nada, apenas ver o luto dos pais que ficaram. E antes mesmo de eles partirem, eu sentia em algumas partes que Teseu odiava a Ariadne (até ele "confirmar" nos últimos capítulos).

".... disse ele, agora com um traço caloroso de humor na voz. Não lançou seu olhar gélido para ela."

"(Medea) escondia a perversidade rubra que mais tarde eu veria faiscando nas profundezas de seus olhos. O mesmo bronze que tinge seus olhos, Ariadne, a bela neta do Sol."


Mas isso foi totalmente sem intenção da autora, já que mais tarde ela colocou o abandono como puramente porque ele não queria dividir a glória com uma mulher. Não estou dizendo que Teseu não é orgulhoso, muito pelo contrário, ele é arrogante e odeia não ser o centro das atenções, mas acho que conciliar esses dois lados, o herói orgulhoso e o ateniense querendo salvar seu povo é demais pra esse livro.

E apesar disso, Ariadne tem direito de sentir raiva de Teseu. Ele a encheu de promessas o suficiente para dar a ela as forças para trair tudo o que conhecia, mas a raiva dela por ele durou 1 capitulo e qualquer agencia que ela pudesse ter, qualquer personalidade além de inocente se foi junto.

Esse livro também é basicamente o Madonna-Whore complex, onde as mulheres são divididas em duas categorias: A Madonna, pura, virtuosa, inocente e desamparada, portanto boa, assim como Ariadne e Phaedra (até ela deixar de ser Madonna, aí ela tem que morrer). Já a 'Whore' é a manipuladora, que pega o poder para si e usa a seu favor, portanto ruim, assim como Medea e Hera. Eu sou muito protetora com a Hera, quem me conhece sabe, e eu não aguento mais colocarem ela como a vilã da história enquanto deixam Zeus numa posição neutra. Ela é a mulher cruel e vingativa e ele é o marido que gosta de dar umas escapulidas. Nesse livro fazem a mesma coisa, Hera é citada o tempo inteiro com as mesmas palavras: Megera velha, ciumenta, amarga, invejosa, rancorosa.
Enquanto Zeus: Ferocidade inflamada.

Dionísio: Eu fico impressionada com o talento desse livro de fazer o Dionísio parecer CHATO, não é pra qualquer um, viu. Primeiro que Dionisio nunca foi conhecido apenas como "deus do vinho e do prazer", como Ariadne o descreveu, ele ser o deus da insanidade, loucura, frenesi, êxtase, sempre foi uma parte importante de seus poderes, o que a embriaguez de seus poderes pode fazer. Eu não duvido que num setting moderno ele seria o líder de uma seita, ele praticamente é isso mesmo. Mas não, Jennifer Saint tinha que fazer o "Dionísio não é como os outros garotos... Não, pera, ele é sim". Isso é chato, é batido, é cansativo. Não faz sentido a Ariadne não saber desse lado do culto dele, e pior, sentir medo e repulsa. Ariadne sempre foi cultuada ao lado de Dionisio, e a própria Ariadne do livro tinha alguns momentos onde ela mostra que se encaixaria naquele meio.

"Uma ceifa se passou, depois outra, e no crepúsculo eu me voltava para o céu em busca das constelações que os deuses haviam gravado no grande domo [...] Eu não pensava. Em vez disso, dançava."

"Mas junto com o ritmo melancólico de meus passos, eu traçava um padrão leve e ágil que espiralava pelo piso como os raios de sol colorindo o céu. Hoje eu tomaria meu destino nas mãos."

"Mas enquanto o analisava – e acredite, eu o consumi feito um animal sedento num córrego."


Ela poderia ter tido alguma agencia, tomado o seu lugar como divindade (em algumas versões da mitologia ela se torna deusa dos labirintos, paixão e cobras) e SEI LÁ, QUALQUER COISA, só deixasse ela fazer QUALQUER COISA. Os conflitos entre ela e Dionísio eram tão bobos que eu ainda custo a entender o que rolou.

E aí ela é morta. Ela é uma das poucas pessoas da mitologia grega que tem um "final feliz" e ela é morta de uma maneira brutal e sem sentido.

Mas no fim, depois de todos os problemas desse livro, o maior deles é que ele é CHATO.

darrinaad's review

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challenging emotional hopeful mysterious sad slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

jerbil's review against another edition

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3.0

I thought it was going to be a reimagining but it ended up being a retelling of the original just with different perspectives and more detailing. It wasn’t bad just more of a depressing read than I was looking for.

novaturient_bibliophile's review against another edition

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5.0

First of all, the writing was breathtaking. There were so many beautiful metaphors, impactful lines, and allusions to other figures in Greek mythology. What really struck me the most were the differences between Ariadne and Phaedra, in their narrations, emotions, tones, etc. Despite being similar at a quick glance, they’re very unique which I loved. What I think makes the book so real and relatable is that even though the women and their stories were feminist at heart, they kept falling for and trusting men, only to regret that in the end. Honestly, I could spew praises forever, but this is the gist. I have no complaints. This was Barbie for Greek mythology girlies (I’m joking, but I’m also not joking).
This book made me feel hopeful, but then it tore apart that hope like the maenads tore apart that goat. I am devastated.
It reminded me a lot of Circe by Madeline Miller and Lies We Sing to the Sea by Sarah Underwood.

pamnesty's review against another edition

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adventurous reflective sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.75