Reviews

The Handmaid's Tale by Margaret Atwood

camille_roskvist's review against another edition

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4.25

Completely horrifying, but so so good. I wonder what Margaret Atwood feels about the current political climate in the US...

hammysoup's review against another edition

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challenging dark tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

4.5

ellie_214's review against another edition

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dark tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? No

4.0

katya_m's review against another edition

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"Pensar pode diminuir as hipóteses de uma pessoa, e a minha intenção é durar."
16



Todos os astros, diria, se conjugaram para que, e agora, me decidisse a ler uma distopia - que sempre evito - e uma escritora contemporânea - que muito, mas muito raramente entra no meu raio de interesse. E o resultado não foi nada o esperado.
A minha curiosidade não adveio de publicidade, de sugestão de outrem, de streamings infindáveis de séries de adaptação de livros tão na moda... A vontade de ficar a conhecer esta história teve um surgimento súbito e espontâneo.

Tratando-se de uma narrativa poderosa, diria que mais chocante, revoltante e asquerosa (e nem por isso menos credível) se torna a sua permissa para uma mulher do que para um homem, leitores que não o são em pé de igualdade, neste caso.

E se, como "imaginado" a um regime teocrático juntarmos a subjugação feminina extrema - falamos de controlo/escravidão sexual - o resultado só pode mesmo ser uma visão utópica patriarcal (julgando as massas e não os indivíduos, claro). E é disso mesmo que se trata: as pequenas coisas que hoje uma mulher toma como ameaça - e que o são - estão longe daquilo que é possível (um se muito hipotético, mas nunca descartado) de acontecer se a sociedade toma rumos algo semelhantes, e às vezes, em certos momentos e lugares, sim toma, aos imaginados por Atwood.




"Recordo-me das regras, regras que não eram ditas, mas que todas as mulheres sabiam: não abrir a porta a desconhecidos, mesmo que ele diga que é polícia. Pedir-lhe que passe a identificação por baixo da porta. Não parar na estrada para ajudar um condutor que pareça estar com problemas. Manter as portas trancadas e seguir caminho. Se alguém assobiar, não se virar para olhar. Não ir a uma lavandaria sozinha, à noite.
Penso nas lavandarias. Naquilo que vestia quando ia a uma: calções, calças de ganga, calças de fato de treino. Naquilo que lá deixava: a minha roupa, o meu detergente, o meu dinheiro, dinheiro que eu própria ganhara. Penso no controlo que tinha.
Agora andamos pela mesma rua, em pares de vermelho, e nenhum homem nos grita obscenidades, nos fala, nos toca. Ninguém assobia.
Há vários tipos de liberdade, dizia a Tia Lydia. Liberdade para e liberdade de. Nos dias da anarquia, era liberdade para. Agora, dão-nos liberdade de. Não a subestimem."
35




A exploração, o abuso do corpo e do espírito feminino (a própria castração intelectual) não têm limites - felizmente dentro da ficção - mas repercutem preocupações muito sérias e muito reais que enfrentamos atualmente: o extremismo, as políticas opressivas, o culto organizado. Além disso, é importante não esquecer que, para parte da população feminina, no passado (para não mencionar em alguns presentes) esta não é uma distopia, mas uma realidade. O controlo da reprodução não é uma distopia senão para a mulher branca/ocidental contemporânea.

Por outro lado a manipulação da história, do documento histórico e da realidade é um tema, tão abordado que foi por Orwell, que se mantém uma grande preocupação atual.

Atwood parece dotada de bastante bom senso e de uma vontade em alertar para problemáticas endémicas e contemporâneas várias e pertinentes: a instrução como doutrinação; a estratificação social como veículo para a utopia social; a violência como escape de frustração sexual e de abuso físico e emocional... e isso é altamente valioso.




"A sala de estar teria em tempos sido chamada sala de visitas, talvez: depois saleta. Ou talvez seja um salão, daqueles com aranhas e moscas. Mas agora é oficialmente uma sala de estar, porque é isso que ali se faz. Alguns sentam-se, para outros é apenas uma sala de estar de pé. A postura do corpo é importante, aqui e agora: os pequenos desconfortos são instrutivos."
95.




Numa entrevista ao El País, em 2021*, Atwood terá dito: "As utopias voltarão porque precisamos imaginar como salvar o mundo”, mas também "toda distopia contém uma utopia e vice-versa" o que nos deixa a pensar até que ponto uma maquinação idêntica à "imaginada" pela autora pode, poderá ou poderia ser (e há, haverá ou haveria quem a quisesse) posta em prática.




"Quando pensamos no passado, é às coisas bonitas que nos agarramos, Queremos acreditar que era tudo assim."
42




Resigno a admitir, até com certa volúpia, que gostei (embora a escolha de palavra seja abominável aqui) partilhar do universo literário de Atwood.





*https://brasil.elpais.com/cultura/2021-05-29/margaret-atwood-as-utopias-voltarao-porque-precisamos-imaginar-como-salvar-o-mundo.html

alicematt's review against another edition

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challenging dark informative tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

5.0

thecultcrop's review against another edition

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challenging dark emotional reflective sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? N/A
  • Flaws of characters a main focus? No

4.5

sakoulas's review against another edition

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dark medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

3.5

inherentlysleepy's review against another edition

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5.0

Margaret Atwood is a graceful literary genius. I regret letting this book sit on my shelf for so long.

And yes, I was in the minority to haven't read this and watched the movie. Yet. I will soon.

camicarreno's review against another edition

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5.0

Qué buen libro. La distopía que nos muestra es terrible, para las mujeres, para la sociedad, para la humanidad. Y aunque fue escrito en 1985, los temas que trata son tan actuales, que da entre risa, pena y rabia. Especialmente en un país que las mujeres no tienen derecho a abortar libremente y de forma segura.

Tengo sentimientos encontrados con el final, porque me hubiese gustado saber más de Offred, pero el epílogo me parece interesante por la visión de la historia. Hace que uno cuestione cómo se aborda la historia actualmente.

Mención especial al momento en el libro que uno entiende los nombres tan particulares de las criadas. WTF.

Aunque sufrí leyéndolo, es un libro que te hace pensar mucho. Totalmente recomendado.

love_schwizzle's review against another edition

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dark emotional mysterious sad tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.75