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Depois de ler a máquina de fazer espanhóis, ler este livro foi um bocadinho uma desilusão. Porém, não deixa de ser um livro bonito e fácil de ler. Só não abalou nenhuma das minhas estruturas nem me deixou fascinada.
“Mas não era uma tristeza, era exatamente uma saudade de ter sofrido o que sofrera, o necessário para lhe ensinar a usufruir mais tarde, agora, a felicidade. Achava ele que se devia nutrir carinho por um sofrimento sobre o qual se soube construir a felicidade.”
“Mas não era uma tristeza, era exatamente uma saudade de ter sofrido o que sofrera, o necessário para lhe ensinar a usufruir mais tarde, agora, a felicidade. Achava ele que se devia nutrir carinho por um sofrimento sobre o qual se soube construir a felicidade.”
dark
emotional
medium-paced
hopeful
inspiring
reflective
sad
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Este livro é maravilhoso. É especial. Delicioso.
Uma das minhas passagens favoriras:
"Imaginava que um não leitor ia ao médico e o médico o observava e dizia: você tem o colesterol a matá-lo, se continuar assim não se salva. E o médico perguntava: tem abusado dos fritos, dos ovos, você tem lido o suficiente. O paciente respondia: não, senhor doutor, há quase um ano que não leio um livro, não gosto muito e dá-me preguiça. Então o médico acrescentava: ah, fique pois sabendo que você ou lê urgentemente um bom romance, ou então vemo-nos no seu funeral dentro de poucas semanas. O caixão fechava-se como um livro."
Uma das minhas passagens favoriras:
"Imaginava que um não leitor ia ao médico e o médico o observava e dizia: você tem o colesterol a matá-lo, se continuar assim não se salva. E o médico perguntava: tem abusado dos fritos, dos ovos, você tem lido o suficiente. O paciente respondia: não, senhor doutor, há quase um ano que não leio um livro, não gosto muito e dá-me preguiça. Então o médico acrescentava: ah, fique pois sabendo que você ou lê urgentemente um bom romance, ou então vemo-nos no seu funeral dentro de poucas semanas. O caixão fechava-se como um livro."
Se alguém me pedisse que definisse este livro numa só palavra, a minha escolha recairia, sem qualquer hesitação em sublime. A roçar a perfeição, esta minha primeira experiência com valter hugo mãe só demorou mais tempo a terminar porque estava a ler em ebook (cortesia da Alexandra) até que descobri que, afinal, já o tinha cá em casa (cortesia da Maria). Sou distraída, que querem...
Como já disse, este é um livro sublime, que roça a perfeição e que me fez descobrir um novo autor português por quem corro o "grave" risco de me apaixonar.
Nunca limites o amor, filho, nunca por preconceito algum limites o amor.
E eu não o limito. O meu amor aos livros nunca estará limitado, porque:
Imaginava que um não leitor ia ao médico e o médico o observava e dizia: você tem o colesterol a matá-lo, se continuar assim não se salva. E o médico perguntava: tem abusado dos fritos, dos ovos, você tem lido o suficiente. O paciente respondia: não, senhor doutor, há quase um ano que não leio um livro, não gosto muito e dá-me preguiça. Então o médico acrescentava: ah, fique pois sabendo que você ou lê urgentemente um bom romance, ou então vemo-nos no seu funeral dentro de poucas semanas. O caixão fechava-se como um livro. (...)
Quando percebeu o jogo, o Camilo disse ao avô que havia de se notar na casa, a quem não lesse livros caía-lhe o tecto em cima de podre. O velho Alfredo riu-se muito e respondeu: um bom livro, tem de ser um bom livro. Um bom livro em favor de um corpo sem problemas de colesterol e de uma casa com o tecto seguro. Parecia uma ideia com muita justiça
Com uma linguagem poética mas, ao mesmo tempo, deveras acessível, este é um livro que se lê sem pressas, com o coração, que nos encanta da primeira à última página, que nos mostra que nem só de sangue se faz uma família e que o amor nos une mais que a obrigação.
Foi uma escolha feliz, uma leitura que me encheu a alma e que apagou as últimas desilusões literárias. Valeu tanto mas tanto a pena.
Como já disse, este é um livro sublime, que roça a perfeição e que me fez descobrir um novo autor português por quem corro o "grave" risco de me apaixonar.
Nunca limites o amor, filho, nunca por preconceito algum limites o amor.
E eu não o limito. O meu amor aos livros nunca estará limitado, porque:
Imaginava que um não leitor ia ao médico e o médico o observava e dizia: você tem o colesterol a matá-lo, se continuar assim não se salva. E o médico perguntava: tem abusado dos fritos, dos ovos, você tem lido o suficiente. O paciente respondia: não, senhor doutor, há quase um ano que não leio um livro, não gosto muito e dá-me preguiça. Então o médico acrescentava: ah, fique pois sabendo que você ou lê urgentemente um bom romance, ou então vemo-nos no seu funeral dentro de poucas semanas. O caixão fechava-se como um livro. (...)
Quando percebeu o jogo, o Camilo disse ao avô que havia de se notar na casa, a quem não lesse livros caía-lhe o tecto em cima de podre. O velho Alfredo riu-se muito e respondeu: um bom livro, tem de ser um bom livro. Um bom livro em favor de um corpo sem problemas de colesterol e de uma casa com o tecto seguro. Parecia uma ideia com muita justiça
Com uma linguagem poética mas, ao mesmo tempo, deveras acessível, este é um livro que se lê sem pressas, com o coração, que nos encanta da primeira à última página, que nos mostra que nem só de sangue se faz uma família e que o amor nos une mais que a obrigação.
Foi uma escolha feliz, uma leitura que me encheu a alma e que apagou as últimas desilusões literárias. Valeu tanto mas tanto a pena.
Neste livro podemos ler histórias que teriam tudo para serem infelizes mas todos arranjam forma de superar as suas tristezas. Numa força que acaba por vir de dentro de cada um deles, mas que vem também dos que os rodeiam e que ao mesmo tempo procuram essa felicidade que é “ser-se inteiro”. Belíssimo.
Um livro pra ler com as mãos agarradas aos post-its. Apesar de lindo, tive bastante dificuldade pra terminar a leitura.