Reviews

Władca cieni by Javier Cercas

margaret21's review against another edition

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If you're a left-leaning writer, it's a bit of an embarrassment to discover, as Javier Cercas did, that your ancestor died fighting for Franco in the Spanish Civil War. And yet, unless he follows the story through now, the few remaining people who knew Manuel Mena will be dead. And in uncovering the story, in which a boy from a backward and poor village in Extremadura seems ready to reinvent himself through his brains and his schooling, Cercas discovered that all is not as black and white as it at first appeared, that Mena wasn't necessarily someone for who he can continue to feel moral superiority. An uncomfortable and thought-provoking read.

zmftimelord's review against another edition

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4.0

The book took a bit to grip me. But once it reached its halfway point, I, too was trying to come to grips with the concept of telling the story of a man who fought for the wrong side in war. It’s empathy and reverence for family history, even if difficult, helps readers explore the question of how to tell the story of a good man on the wrong side.

thebookthiefgirl's review against another edition

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3.0

Nunca li Javier Cercas, embora me tenha sido dado a entender que é um escritor espanhol bem aclamado. Trouxe este livro de Barcelona devido ao contexto da narrativa, que se passa na Guerra Civil Espanhola, tema que gostaria de conhecer mais.


Javier Cercas, neste livro de autoficção, volta o olhar pela primeira vez para a sua própria família, nomeadamente o seu tio-avô materno Manuel Mena, morto aos 19 anos enquanto lutava pela direita Falangista na Batalha do Ebro em 1938, durante o auge da Guerra Civil Espanhola. A morte do seu tio foi e permaneceu devastadora para a mãe de Cercas. Como Mena lutou por um grupo que mais tarde se alinhou com os fascistas liderados pelo general Francisco Franco, isso foi confrangedor para Cercas e lançou uma sombra sobre a sua vida.



Depois de resistir a repetidos pedidos de sua mãe e de outros parentes para investigar a vida de Manolo e escrever um livro sobre ele, o narrador Javier Cercas acaba relutantemente por o fazer, visitando Ibahernando, sua terra natal, conversando com familiares e pessoas conhecidas do seu tio-avô e explorando os locais de batalha onde Mena foi ferido, bem como o antigo hospital onde ele morreu.


Durante suas viagens, Cercas relê as traduções da Ilíada e das Odisseias nos seus tempos livres, e ao fazê-lo percebe que seu tio é visto como um herói trágico por sua mãe e outros anciãos em Ibahernando, pois Manolo era um jovem idealista estudioso e que esperava estudar direito, mas optou por adiar seus planos de lutar com os falangistas contra a Segunda República Espanhola, pela causa da unidade nacional, ordem e igualdade para todos os espanhóis.


✨“es mil heces preferible ser Ulises que ser Aquiles, vivir una larga vida medíocre y feliz de lealtad a Penélope, a Ítaca y a uno mismo, aunque el final de esa vida no aguarde outra, que vivir una vida breve y heroica y una muerte gloriosa, que es mil veces preferible ser el siervo de un siervo en la vida que en el reino de las sombras el rey de los muertos.”✨


À medida que Cercas vai descobrindo mais sobre Mena, descobre que, no final de sua vida, este estava desmotivado, não acreditava sequer na causa em que lutava, acabando por morrer em vão.

O autor usa a sua morte para demonstrar a futilidade das guerras, que foram travadas por incontáveis milhões de pessoas que deram suas vidas não pela liberdade ou uma vida melhor para si mesmos, suas famílias e seus vizinhos, mas sim para os ricos e poderosos, cujos egos maciços não beneficiam ninguém. Relembra-me mesmo “ Por quem os sinos dobram” de Ernest Hemingway, pela mensagem que propaga, da luta sangrenta com irmãos do mesmo país em nome de uma ideia irrisória.


Ele desenvolve também a ideia completamente verdadeira que nada morre, todos somos feitos de matéria que não se destrói, não se cria, apenas se transforma. Não desaparecemos, transformamo-nos nos nossos descendentes, herdamos as moléculas, sangue e ossos dos nossos antepassados. Escrever a sua história é contar a nossa.❤️

jnieto's review against another edition

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3.0

Se lee de un tirón. Consigue hacer una historia con la escasa información sobre su tío abuelo Manuel Cercas y con cómo va buscándola. De paso retrata el ambiente alrededor de la guerra civil, de las esperanzas y los ideales al desencanto, las venganzas personales y la muerte. La buena muerte (la kalos tanatos de Aquiles) o la muerte por una causa injusta.

ali_ace2407's review against another edition

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informative reflective medium-paced

4.5

dunehead's review against another edition

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2.0

A self-serving exercise in making much ado about nada.

neswina's review against another edition

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2.0

Me atreví con esta lectura por que era algo que no había leído nunca y tenía ganas de probar...Y me ha salido regular. La historia no está mal, pero la narración me pone nerviosa. Pero me gustó el corazón que le pone el autor al libro, se nota que es un libro personal.

merixien's review against another edition

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4.0

3,5/5

ingridm's review against another edition

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emotional informative reflective medium-paced

4.5