Take a photo of a barcode or cover
Uma notícia num jornal já amarelado dava conta de quatro cadáveres, três irmãs e uma tia, que se teriam deixado suicidado, morrendo a fome. Esta notícia perseguiu Christian Mørk durante anos, até que ele decidiu que era daí que viria a primeira história da sua autoria. Darling Jim, nascido de factos reais, é um thriller psicológico que não esquece as lendas e o sobrenatural, que vendeu mais de 38 000 exemplares na Dinamarca e foi traduzido para mais de trinta países.
Christian nasceu em Copenhaga mas aos 21 anos partiu para os Estados Unidos. Concluiu os estudos em História, Sociologia e Jornalismo, escreveu na Variety, foi crítico de cinema e também fez parte dele na Warner Bros. Pictures. Nasceu numa família de actores e quase foi um académico mas o seu desejo de escrever um livro falou mais alto. Este é o livro.
Quando Darling Jim enlouqueceu os leitores pelo Facebook, antes da sua publicação, eu só pensava que ia ter de arranjar o livro porque se todos estavam loucos por ele, era porque era bom, mesmo bom. Li a sinopse tantas vezes que quase a decorei e, admito, estava quase a morrer de curiosidade mas não consegui comprá-lo na pré-venda e, aos poucos, com as opiniões após publicação comecei a duvidar do facto de querer o livro, até ele ficar esquecido no meio de tantos outros que eu queria, até ter esta oportunidade para o ler.
Este livro é uma junção de conceitos, géneros e ideias, onde o thriller psicológico e o sobrenatural se evidenciam. No início da leitura temos uma premissa que consegue suster a curiosidade do leitor, muito devido a escrita bem conseguida do autor, que, através de diálogos fluídos e de uma narrativa directa, consegue manter o leitor interessado. Sendo um livro simples, sem entrar em grandes dilemas, onde a história central é a única na qual o livro se concentra, seria de esperar uma história tão bem conseguida como as questões técnicas mas confesso que me senti algo desiludida.
Apesar da acção contínua e de ser um livro que é fácil de ler, não é um livro que marque e que recordaremos para o resto da vida. Conforme vamos conhecendo as três irmãs através dos diários, vamos percebendo o mistério a volta das mortes macabras mas, também, rapidamente, chegámos a todas as conclusões. O livro está bem construído mas não é espectacular, e talvez daí a minha desilusão pois a meio do livro já tinha deslindado a história toda. Era simples de mais, quando podia e tinha material para ser maior, sem entrar nos exageros em que entrou. O amor pode levar aos actos mais insanos mas para mim, o rumo da história, a dada altura, não fazia grande sentido, tinha de haver outra explicação, tinha de haver ali mais alguma coisa mas não houve. Queria mais drama, mais horror, mais segredos obscuros mas eles não apareceram.
A grande falha, é a falta daquele que era, a meu ver, o diário mais importante, o da personagem mistério que acabámos por nunca chegar realmente a conhecer. Apesar de já desconfiar de qual seria o seu segredo, sinto que teria enriquecido a história, tê-la-ia tornado mais densa, mais real e teria alterado um pouco o sentido do livro. As três irmãs foram o ponto mais alto do livro pois até a mais forte das mulheres pode cair na cantiga do bandido, e estas irmãs eram personagens fortes que susteram toda a narrativa e a tornaram muito mais interessante através dos seus diários e diferentes perspectivas e personalidades, longe de clichés aborrecidos. Tirando as três irmãs, não achei que as restantes personagens tivessem presença suficiente para sentirmos alguma coisa nem com Jim. Parece que ao lado dos acontecimentos estavam todos meio apagados, só apareciam para fazer o que tinham a fazer e não havia mais nada.
O fim só veio confirmar tudo aquilo que eu já tinha percebido e, por isso, não me deu qualquer satisfação. A única coisa que saliento, é que tem uma parte estranha que um dia tenho que reler porque continuo sem perceber o sentido daquilo e acho que nunca vou perceber, sinceramente ou então já não estava mesmo com vontade de perceber. Por último, a parte sobrenatural, que foi o que gostei mais e durou tão pouco. Aí estava o sinistro, o obscuro, a negritude que devia ter povoado o resto do livro, mesmo que depois tenha sido usada para a parte muito estranha do final que eu não percebi.
A conclusão que tiro é que gosto de ser surpreendida, de grandes enredos e de não ter razão no final. Gosto de um livro forte e equilibrado, com pés e cabeça e não consegui identificar-me com esta leitura. A juntar as expectativas demasiado elevadas a tudo isso, não consegui sentir-me cativada por esta leitura. Esperava muito mais e melhor da história, não basta um escritor escrever bem para o livro ser bom. Parece que afinal, não fiz parte da febre Darling Jim.
http://girlinchaiselongue.blogspot.pt/2012/09/opiniao-darling-jim.html
Christian nasceu em Copenhaga mas aos 21 anos partiu para os Estados Unidos. Concluiu os estudos em História, Sociologia e Jornalismo, escreveu na Variety, foi crítico de cinema e também fez parte dele na Warner Bros. Pictures. Nasceu numa família de actores e quase foi um académico mas o seu desejo de escrever um livro falou mais alto. Este é o livro.
Quando Darling Jim enlouqueceu os leitores pelo Facebook, antes da sua publicação, eu só pensava que ia ter de arranjar o livro porque se todos estavam loucos por ele, era porque era bom, mesmo bom. Li a sinopse tantas vezes que quase a decorei e, admito, estava quase a morrer de curiosidade mas não consegui comprá-lo na pré-venda e, aos poucos, com as opiniões após publicação comecei a duvidar do facto de querer o livro, até ele ficar esquecido no meio de tantos outros que eu queria, até ter esta oportunidade para o ler.
Este livro é uma junção de conceitos, géneros e ideias, onde o thriller psicológico e o sobrenatural se evidenciam. No início da leitura temos uma premissa que consegue suster a curiosidade do leitor, muito devido a escrita bem conseguida do autor, que, através de diálogos fluídos e de uma narrativa directa, consegue manter o leitor interessado. Sendo um livro simples, sem entrar em grandes dilemas, onde a história central é a única na qual o livro se concentra, seria de esperar uma história tão bem conseguida como as questões técnicas mas confesso que me senti algo desiludida.
Apesar da acção contínua e de ser um livro que é fácil de ler, não é um livro que marque e que recordaremos para o resto da vida. Conforme vamos conhecendo as três irmãs através dos diários, vamos percebendo o mistério a volta das mortes macabras mas, também, rapidamente, chegámos a todas as conclusões. O livro está bem construído mas não é espectacular, e talvez daí a minha desilusão pois a meio do livro já tinha deslindado a história toda. Era simples de mais, quando podia e tinha material para ser maior, sem entrar nos exageros em que entrou. O amor pode levar aos actos mais insanos mas para mim, o rumo da história, a dada altura, não fazia grande sentido, tinha de haver outra explicação, tinha de haver ali mais alguma coisa mas não houve. Queria mais drama, mais horror, mais segredos obscuros mas eles não apareceram.
A grande falha, é a falta daquele que era, a meu ver, o diário mais importante, o da personagem mistério que acabámos por nunca chegar realmente a conhecer. Apesar de já desconfiar de qual seria o seu segredo, sinto que teria enriquecido a história, tê-la-ia tornado mais densa, mais real e teria alterado um pouco o sentido do livro. As três irmãs foram o ponto mais alto do livro pois até a mais forte das mulheres pode cair na cantiga do bandido, e estas irmãs eram personagens fortes que susteram toda a narrativa e a tornaram muito mais interessante através dos seus diários e diferentes perspectivas e personalidades, longe de clichés aborrecidos. Tirando as três irmãs, não achei que as restantes personagens tivessem presença suficiente para sentirmos alguma coisa nem com Jim. Parece que ao lado dos acontecimentos estavam todos meio apagados, só apareciam para fazer o que tinham a fazer e não havia mais nada.
O fim só veio confirmar tudo aquilo que eu já tinha percebido e, por isso, não me deu qualquer satisfação. A única coisa que saliento, é que tem uma parte estranha que um dia tenho que reler porque continuo sem perceber o sentido daquilo e acho que nunca vou perceber, sinceramente ou então já não estava mesmo com vontade de perceber. Por último, a parte sobrenatural, que foi o que gostei mais e durou tão pouco. Aí estava o sinistro, o obscuro, a negritude que devia ter povoado o resto do livro, mesmo que depois tenha sido usada para a parte muito estranha do final que eu não percebi.
A conclusão que tiro é que gosto de ser surpreendida, de grandes enredos e de não ter razão no final. Gosto de um livro forte e equilibrado, com pés e cabeça e não consegui identificar-me com esta leitura. A juntar as expectativas demasiado elevadas a tudo isso, não consegui sentir-me cativada por esta leitura. Esperava muito mais e melhor da história, não basta um escritor escrever bem para o livro ser bom. Parece que afinal, não fiz parte da febre Darling Jim.
http://girlinchaiselongue.blogspot.pt/2012/09/opiniao-darling-jim.html
mysterious
Plot or Character Driven:
A mix
Loveable characters:
Complicated
This book was excellent! I loved the Irish charm of the setting, and it's a well-crafted story.
I would have given this one 4 stars...until I got to the end. I have no idea what happened there. I was LOVING this book but the ending felt almost nonsensical. There was a last minute storyline addition that didn't feel very pulled together to me. That pretty much killed the chances of 4 stars. But the rest of the book was great!
3.5 stars. A gripping opening & an interesting premise, but too much of the story was unbelievable to me.
Darling Jim sucked me in from the get-go. It starts off with a bang, pulling the reader into the gruesome aftermath at a murder scene. Then the novel grabs hold even more tightly, presenting the diary of one of the murdered women. It's fascinating, suspenseful, and another thriller that didn't pander. (I'm loving that I'm finding these gems in a genre at which I often scoff.) My only qualms are that the voice of the diary entries didn't feel real at times, being too calm and collected to have been written by an imprisoned woman who was confronting death. The brief foray out into the hills at the end also threw me off, but not enough so as to make the whole book lose its impact or momentum. Very enjoyable stuff...if you can call murder enjoyable.
(http://labirinto-livros.blogspot.pt/2012/09/darling-jim.html)
Três cadáveres são encontrados dentro de uma casa em Malahide, na Irlanda. A investigação que a polícia leva a cabo decifra parte do mistério - percebe-se que dois dos cadáveres são de mulheres jovens, na flor da idade e os seus corpos eram testemunhas de alguns maus tratos e a evidência é que ambas viveram por um período considerável encarceradas naquela casa. Como prisioneiras. Sabe-se também que o terceiro cadáver, uma mulher mais velha que as outras duas é a sua tia, única familiar destas duas mulheres após a perda dos seus pais num incêndio domiciliário.
No entanto, também se sabe que na cave desta mesma casa existem indícios de que outra prisioneira foi lá mantida contra a sua vontade, mas não há nenhum corpo que sustente esta teoria, por isso é deduzido que o quarto elemento que vivia nesta casa conseguiu escapar da "prisão" a tempo e ainda com vida e que anda por aí, ainda que ninguém saiba onde e como é que esta pessoa conseguiu salvar-se.
Os esforços da polícia para desvendar o mistério que envolve esta moradia são em vão e aquele que é um dos mistérios mais famosos da Irlanda permanece assim, em segredo. Como é esperado, após algum tempo, os jornais e os media em geral acabam por se desinteressar por esta história, que ao início fazia correr tinta sem parar. O sangue derramado naquela casa haveria por perdurar ainda por muito tempo para os habitantes de Malahide e a quem esta história tocou perto. Contudo, a vida continua e não havendo mais pistas para seguir, o mistério acaba por ficar enterrado no tempo.
Até que...
Niall, um funcionário dos correios decide ver uma das caixas que se designa ao correio que não foi entregue. Qualquer coisa lhe chama à atenção e mesmo que ele ainda não saiba o porquê, ele será a chave do mistério da casa de Malahide.
Isto porque o que lhe chama à atenção é o diário de uma das irmãs que foi encontrada morta naquela casa e Niall acaba por se envolver no mistério e faz uma promessa - a de descobrir a verdade do que se passou.
Com isto, Niall lê o diário de uma das irmãs e depressa se dirige à cidade natal dos protagonistas deste drama, onde tudo começou, e descobre que a razão de tudo é Jim, um sedutor nato que se revela muito mais que isso.
A solução deste mistério encontra-se nesta pessoa misteriosa e Niall acaba por ser se lançar na caça da verdade e não só, não sabendo que podia desenterrar muito mais que a verdade...
Darling Jim é o romance de estreia do autor Christian Mørk. Quando este foi publicado em Portugal, gerou-se tal comoção à volta do mesmo que foi impossível manter-me indiferente a esta obra.
As opiniões positivas eram a jorros e a curiosidade foi aumentando, até que decidi que tinha de ler este livro, nem que fosse para poder saber de onde vinha tanto falatório e entusiasmo.
Numa situação como esta, é normal que as expectativas estejam um pouco altas mas sinceramente, eu não fazia ideia do que esperar deste livro e portanto posso dizer que parti um pouco à descoberta e não esperava nada de extraordinário.
Desconfio sempre quando após o lançamento de uma novidade, as opiniões se revelam demasiado positivas e a verdade é que este livro acabou por não fazer jus às mesmas.
De facto, muitas vezes penso onde é que está a razão de alguns elogios que para aí vi?
Certo que este livro é fluído, com um mistério envolvente, com alguns momentos interessantes, mas se é suposto esta ser a sétima maravilha da literatura, vou ali....ler novamente o livro e já volto.
Não me levem a mal. Afinal, este livro tem realmente aspectos positivos e o mais importante deles todos é a escrita do autor. É muito agradável, super fluída e envolve-nos sem sabermos como. A trama é igualmente bem construída, inspirada num artigo de jornal que o autor leu e consegue-se perceber que é uma mente criativa que gosta de um bom mistério e de todo o processo que leva ao desmantelamento dos segredos que o constroem.
Apesar de tudo isso, achei o enredo um pouco previsível e sendo eu fã de thrillers, sejam eles de que género for, fiquei um pouco desiludida com a verdade por trás disto tudo. Rapidamente cheguei ao cerne da questão e apesar de ter gostado das personagens e da história em si, achei que merecia uma solução mais rebuscada e sem dúvida, mais interessante.
Todos sabemos que um homem que se mete entre mulheres, acaba por sair escaldado, mas sinceramente esperava mais desta história.
No entanto, tenho que referir mais uma vez que o autor me surpreendeu pela sua escrita e pela sua imaginação (refiro-me à história que ele construiu tendo como inspiração apenas um artigo de jornal) que se revela ser algo a apreciar.
Sendo este um romance de estreia, não posso deixar de felicitar esta obra, mas creio que existe espaço para melhorar.
Estou curiosa para ver o que o futuro reserva para este escritor, porque creio que tenha potencial com a sua escrita.
Sumariamente, Darling Jim, não conseguiu seduzir esta leitora, embora ainda exista esperança para que Christian Mørk se revele como autor de policiais.
Três cadáveres são encontrados dentro de uma casa em Malahide, na Irlanda. A investigação que a polícia leva a cabo decifra parte do mistério - percebe-se que dois dos cadáveres são de mulheres jovens, na flor da idade e os seus corpos eram testemunhas de alguns maus tratos e a evidência é que ambas viveram por um período considerável encarceradas naquela casa. Como prisioneiras. Sabe-se também que o terceiro cadáver, uma mulher mais velha que as outras duas é a sua tia, única familiar destas duas mulheres após a perda dos seus pais num incêndio domiciliário.
No entanto, também se sabe que na cave desta mesma casa existem indícios de que outra prisioneira foi lá mantida contra a sua vontade, mas não há nenhum corpo que sustente esta teoria, por isso é deduzido que o quarto elemento que vivia nesta casa conseguiu escapar da "prisão" a tempo e ainda com vida e que anda por aí, ainda que ninguém saiba onde e como é que esta pessoa conseguiu salvar-se.
Os esforços da polícia para desvendar o mistério que envolve esta moradia são em vão e aquele que é um dos mistérios mais famosos da Irlanda permanece assim, em segredo. Como é esperado, após algum tempo, os jornais e os media em geral acabam por se desinteressar por esta história, que ao início fazia correr tinta sem parar. O sangue derramado naquela casa haveria por perdurar ainda por muito tempo para os habitantes de Malahide e a quem esta história tocou perto. Contudo, a vida continua e não havendo mais pistas para seguir, o mistério acaba por ficar enterrado no tempo.
Até que...
Niall, um funcionário dos correios decide ver uma das caixas que se designa ao correio que não foi entregue. Qualquer coisa lhe chama à atenção e mesmo que ele ainda não saiba o porquê, ele será a chave do mistério da casa de Malahide.
Isto porque o que lhe chama à atenção é o diário de uma das irmãs que foi encontrada morta naquela casa e Niall acaba por se envolver no mistério e faz uma promessa - a de descobrir a verdade do que se passou.
Com isto, Niall lê o diário de uma das irmãs e depressa se dirige à cidade natal dos protagonistas deste drama, onde tudo começou, e descobre que a razão de tudo é Jim, um sedutor nato que se revela muito mais que isso.
A solução deste mistério encontra-se nesta pessoa misteriosa e Niall acaba por ser se lançar na caça da verdade e não só, não sabendo que podia desenterrar muito mais que a verdade...
Darling Jim é o romance de estreia do autor Christian Mørk. Quando este foi publicado em Portugal, gerou-se tal comoção à volta do mesmo que foi impossível manter-me indiferente a esta obra.
As opiniões positivas eram a jorros e a curiosidade foi aumentando, até que decidi que tinha de ler este livro, nem que fosse para poder saber de onde vinha tanto falatório e entusiasmo.
Numa situação como esta, é normal que as expectativas estejam um pouco altas mas sinceramente, eu não fazia ideia do que esperar deste livro e portanto posso dizer que parti um pouco à descoberta e não esperava nada de extraordinário.
Desconfio sempre quando após o lançamento de uma novidade, as opiniões se revelam demasiado positivas e a verdade é que este livro acabou por não fazer jus às mesmas.
De facto, muitas vezes penso onde é que está a razão de alguns elogios que para aí vi?
Certo que este livro é fluído, com um mistério envolvente, com alguns momentos interessantes, mas se é suposto esta ser a sétima maravilha da literatura, vou ali....
Não me levem a mal. Afinal, este livro tem realmente aspectos positivos e o mais importante deles todos é a escrita do autor. É muito agradável, super fluída e envolve-nos sem sabermos como. A trama é igualmente bem construída, inspirada num artigo de jornal que o autor leu e consegue-se perceber que é uma mente criativa que gosta de um bom mistério e de todo o processo que leva ao desmantelamento dos segredos que o constroem.
Apesar de tudo isso, achei o enredo um pouco previsível e sendo eu fã de thrillers, sejam eles de que género for, fiquei um pouco desiludida com a verdade por trás disto tudo. Rapidamente cheguei ao cerne da questão e apesar de ter gostado das personagens e da história em si, achei que merecia uma solução mais rebuscada e sem dúvida, mais interessante.
Todos sabemos que um homem que se mete entre mulheres, acaba por sair escaldado, mas sinceramente esperava mais desta história.
No entanto, tenho que referir mais uma vez que o autor me surpreendeu pela sua escrita e pela sua imaginação (refiro-me à história que ele construiu tendo como inspiração apenas um artigo de jornal) que se revela ser algo a apreciar.
Sendo este um romance de estreia, não posso deixar de felicitar esta obra, mas creio que existe espaço para melhorar.
Estou curiosa para ver o que o futuro reserva para este escritor, porque creio que tenha potencial com a sua escrita.
Sumariamente, Darling Jim, não conseguiu seduzir esta leitora, embora ainda exista esperança para que Christian Mørk se revele como autor de policiais.
This is a gripping story, with a very different plot.
The story begins with the grisly discover of bloated and emaciated bodies in a house. It is unclear exactly what happened, but it would appear that the older woman, Moira has killed her two nieces and been killed herself in a struggle with one of them.
When Niall, a young postman discovers the diary of one of the women in the dead letter bin, he feels compelled to follow the story back to its source and find out the truth of what led to this tragedy. His story takes him to a small village near Cork, to fairytale-like stories of wolves and castles, and to three sisters who cared about each very much.
It took me a while to get into this story but once I did, I could hardly put it down. The story just flows and Niall is a young man who believes in stories, and what librarian doesn't like that!
The story begins with the grisly discover of bloated and emaciated bodies in a house. It is unclear exactly what happened, but it would appear that the older woman, Moira has killed her two nieces and been killed herself in a struggle with one of them.
When Niall, a young postman discovers the diary of one of the women in the dead letter bin, he feels compelled to follow the story back to its source and find out the truth of what led to this tragedy. His story takes him to a small village near Cork, to fairytale-like stories of wolves and castles, and to three sisters who cared about each very much.
It took me a while to get into this story but once I did, I could hardly put it down. The story just flows and Niall is a young man who believes in stories, and what librarian doesn't like that!
The premise intrigued me: an Irish murder mystery of sorts beginning with 3 women found dead in your average suburban home. The women are Moira and her nieces Fiona and Roisin, and the sisters look to have been kept prisoner in their aunt's house for quite some time. A young postman finds Fiona's diary, in which she claims the whole situation was caused by love for one man who was known as Darling Jim.
However, the writing of the story failed me. The blurb in the back said the author was formerly a movie writer and executive, which does explain things a bit. This is only his first novel and it feels very contrived to me. Maybe once he writes more fiction, he'll get a better feel for it. The details of the story were a little odd and the characters weren't exactly believable, especially Aunt Moira. I get that she had a difficult time with a man in the past, but does that mean, in exchange for a declaration of love, she'll overlook the fact that Jim has already slept with one of her nieces, supposedly raped the other, and was involved with thievery and murder in the past? She couldn't possibly be that desperate! And she didn't seem completely off the wall . . .
Postman Niall's quest was also not very believable to me. I can't imagine he'd be on the run just a day into entering the sisters' hometown. Does everyone really listen to an 11-year-old smart alec's allegations so quickly? The whole thing just felt silly and contrived. His talking to himself didn't help either (and made it feel even more like a very badly written, old school mystery story).
There are more unbelievable plot points (Jim's crazy brother?) but the thing that most annoyed me was the author's characterization. It felt like he wrote down each character's name on a piece of paper and then gave them two personality/appearance details that he repeated whenever he could:
Fiona= pharaohs, schoolteacher
Aoife= hippie, sleeps around
Roisin= goth, radios, lesbian
Jim= wolf, storyteller, handsome
They all felt very flat, boring, and unreal. Few people are so easily described in one or two words and for good reason. There's a lot more to a person than that.
Luckily, the intrigue of the murder mystery made up for a few of these flaws. Even if the plot and characters are very contrived, I couldn't help but be drawn in a bit to the craziness of it- murders, storytelling, prisoners and all. An okay read.
Find more book reviews at A Quick Red Fox.
However, the writing of the story failed me. The blurb in the back said the author was formerly a movie writer and executive, which does explain things a bit. This is only his first novel and it feels very contrived to me. Maybe once he writes more fiction, he'll get a better feel for it. The details of the story were a little odd and the characters weren't exactly believable, especially Aunt Moira. I get that she had a difficult time with a man in the past, but does that mean, in exchange for a declaration of love, she'll overlook the fact that Jim has already slept with one of her nieces, supposedly raped the other, and was involved with thievery and murder in the past? She couldn't possibly be that desperate! And she didn't seem completely off the wall . . .
Postman Niall's quest was also not very believable to me. I can't imagine he'd be on the run just a day into entering the sisters' hometown. Does everyone really listen to an 11-year-old smart alec's allegations so quickly? The whole thing just felt silly and contrived. His talking to himself didn't help either (and made it feel even more like a very badly written, old school mystery story).
There are more unbelievable plot points (Jim's crazy brother?) but the thing that most annoyed me was the author's characterization. It felt like he wrote down each character's name on a piece of paper and then gave them two personality/appearance details that he repeated whenever he could:
Fiona= pharaohs, schoolteacher
Aoife= hippie, sleeps around
Roisin= goth, radios, lesbian
Jim= wolf, storyteller, handsome
They all felt very flat, boring, and unreal. Few people are so easily described in one or two words and for good reason. There's a lot more to a person than that.
Luckily, the intrigue of the murder mystery made up for a few of these flaws. Even if the plot and characters are very contrived, I couldn't help but be drawn in a bit to the craziness of it- murders, storytelling, prisoners and all. An okay read.
Find more book reviews at A Quick Red Fox.
"Love her or kill her?" The big bad wolf is back. Charming, intelligent Jim Quick makes his way across west Ireland, leaving myths and murder in his wake. Until he meets the Walsh sisters, that is, and their ever-lovin' Aunt Moira.
I found the novel deliciously dark, wonderfully gothic, and, although some story elements were a tad unbelievable (I wish I could journal like the Walsh sisters do in the face of impending death), a tale well told. I enjoyed unraveling the stories-within-a-story and following the Walsh sisters' trail of crumbs as far as it would go. P.S. The audiobook is a 2010 Audie Award winner in the THRILLER/SUSPENSE category. I loved listening to this book. The narrators really brought the characters to life. Well done Stephen Hoye and Justine Eyre!
I found the novel deliciously dark, wonderfully gothic, and, although some story elements were a tad unbelievable (I wish I could journal like the Walsh sisters do in the face of impending death), a tale well told. I enjoyed unraveling the stories-within-a-story and following the Walsh sisters' trail of crumbs as far as it would go. P.S. The audiobook is a 2010 Audie Award winner in the THRILLER/SUSPENSE category. I loved listening to this book. The narrators really brought the characters to life. Well done Stephen Hoye and Justine Eyre!