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dark
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medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
✨“Não espero que ninguém me peça perdão, se bem que, na verdade, agora que penso nisso, parecer-me-ia um gesto bastante humano.”✨
“Pátria” era uma das minhas leituras mais aguardadas para 2022, desde que a linda @ensaiosobreodesassossego partilhou a sua opinião. Como ela é uma querida, emprestou-me o exemplar dela e esta foi, sem dúvida, uma das experiências de leitura mais marcantes que tive este ano. Posso já dizer que “Pátria” é já um dos meus livros favoritos de 2022. ❤️
✨“Tu, lê o que puderes. Reúne cultura. Quanto mais, melhor. Para que não caias no buraco em que estão a cair muitos neste país. “✨
“Pátria” tem 716 páginas mas podiam traduzir-se num livro super leve, de leitura tão fluida, que nem se dá pelo virar das páginas. Eu levo sempre os livros comigo para todo o lado, mas acho que este foi dos que mais andou agarrado a mim nestes últimos dias. Assim como o meu pequeno caderno de notas, que se encontra cravado de passagens do livro. Tanto que nem sei por onde começar a escrever a minha opinião.
O grupo terrorista ETA (Euskadi Pátria e Liberdade) foi uma organização separatista basca, uma região localizada no extremo norte de Espanha e extremo sudoeste de França, cortada pela zona montanhosa dos Pirenéus. Este grupo apareceu durante o governo de Franco, após a Guerra Civil, como resposta à sua recusa da independência basca, à utilização do seu idioma e bandeira. Através de atentados políticos , assassinatos, sequestros e ameaças , este grupo usou da sua influência junto da população basca, que via neles uma salvação para a sua independência. No entanto, muitas vidas foram ceifadas.
“Pátria” era uma das minhas leituras mais aguardadas para 2022, desde que a linda @ensaiosobreodesassossego partilhou a sua opinião. Como ela é uma querida, emprestou-me o exemplar dela e esta foi, sem dúvida, uma das experiências de leitura mais marcantes que tive este ano. Posso já dizer que “Pátria” é já um dos meus livros favoritos de 2022. ❤️
✨“Tu, lê o que puderes. Reúne cultura. Quanto mais, melhor. Para que não caias no buraco em que estão a cair muitos neste país. “✨
“Pátria” tem 716 páginas mas podiam traduzir-se num livro super leve, de leitura tão fluida, que nem se dá pelo virar das páginas. Eu levo sempre os livros comigo para todo o lado, mas acho que este foi dos que mais andou agarrado a mim nestes últimos dias. Assim como o meu pequeno caderno de notas, que se encontra cravado de passagens do livro. Tanto que nem sei por onde começar a escrever a minha opinião.
O grupo terrorista ETA (Euskadi Pátria e Liberdade) foi uma organização separatista basca, uma região localizada no extremo norte de Espanha e extremo sudoeste de França, cortada pela zona montanhosa dos Pirenéus. Este grupo apareceu durante o governo de Franco, após a Guerra Civil, como resposta à sua recusa da independência basca, à utilização do seu idioma e bandeira. Através de atentados políticos , assassinatos, sequestros e ameaças , este grupo usou da sua influência junto da população basca, que via neles uma salvação para a sua independência. No entanto, muitas vidas foram ceifadas.
Ένα μεγάλο -και δεν εννοώ μόνο στην έκταση- βιβλίο. Οι περισσότεροι γνωρίσαμε τη χώρα των Βάσκων μέσα από τις (κακές) ειδήσεις και τα προβλήματα της περιοχής. Ο συγγραφέας έρχεται να μιλήσει για αυτά μέσα από ανθρώπινες ιστορίες θυτών και θυμάτων. Είναι ένα βιβλίο που κάθε κεφάλαιο στάζει πόνο. Οι προσωπικές ιστορίες των ηρώων είναι μια προβολή της κοινωνίας και των παραγόντων που την ορίζουν. Όλοι οι χαρακτήρες έχουν τη φωνή τους και την ιστορία τους, όμως, αδιαμφισβήτητα οι κεντρικές ηρωίδες είναι δύο γυναίκες, που είναι εκ των πραγμάτων οι κεφαλές των οικογενειών τους. Δυο γυναίκες με παραπλήσιο χαρακτήρα, σκληρές και πικρές, ο αρχετυπικός τύπος της μάνας, γνωστός και από τη δική μας λογοτεχνία, που κάνει τον πόνο και το βάσανο μέλος της οικογένειας, που εξουσιάζει και μετά απορεί όταν περιθωριοποιείται. Ένας χαρακτήρας που μέσα στην τραγικότητά του καταντά γραφικός ακόμα και κωμικός. Σε ένα τέτοιου μεγέθους βιβλίου δεν απουσιάζουν και κάποια πιο αργά σημεία αλλά αυτά είναι ελάχιστα, ενώ οι εναλλαγές προσώπων και χρονικών περιόδων γίνονται με σαφήνεια και μαεστρία και δεν θα προβληματίσουν τον αναγνώστη.
«Έγραψα χωρίς μίσος εναντίον της γλώσσας του μίσους και εναντίον της λησμονιάς και της λήθης που μηχανεύονται όσοι προσπαθούν να επινοήσουν μια ιστορία στην υπηρεσία του σχεδίου τους και των ολοκληρωτικών πιστεύω τους» σελ. 611
emotional
hopeful
informative
reflective
medium-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
challenging
dark
emotional
informative
reflective
sad
slow-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Conseguem imaginar que uma luta armada vos destrói a vida e vos separa de quem mais amam? É o que acontece nesta obra. O marido de Bittori, el Txato, é assassinado pela ETA. A luta desta mulher passa por não ser olhada de lado na sua terra, onde regressa após ficar viúva (independentistas assumidos) e por saber quem, ao certo, matou o seu marido. Do outro lado da barricada está Miren, que tem o filho, Joxe Mari, preso. Estas duas mulheres e as suas respetivas famílias em tempos foram amigas.
Nesta história, as duas famílias envolvidas parecem viver as suas vidas de forma comum e, a princípio, até pode parecer uma rotina tediosa. No entanto, os diálogos simples são de tal forma brilhantes e certeiros que nos tiram o folgo.
O autor recorre inúmeras vezes à analepse para introduzir factos importantes e determinantes para a história e para as personagens.
Penso que não há forma de não nos apegarmos a alguma das personagens, todas elas imperfeitas e tão belíssimamente construídas.
De facto, não considero que seja uma história que agrade facilmente e o final também pode não ser o esperado e do agrado de muitos.
Li a edição em espanhol e acho que só ganhei com isso, principalmente pelas expressões coloquiais que poderão não ter tanta graça depois de traduzidas. No final existe um pequeno glossário com algumas palavras e expressões em euskera que surgem ao longo da obra.
O livro está editado em português pela Dom Quixote com o título "Pátria". Gostava de ver a tradução de algumas expressões do castelhano para poder ver se, ainda assim, me faziam sentido.
Este livro entra para os preferidos de 2020.
Nesta história, as duas famílias envolvidas parecem viver as suas vidas de forma comum e, a princípio, até pode parecer uma rotina tediosa. No entanto, os diálogos simples são de tal forma brilhantes e certeiros que nos tiram o folgo.
O autor recorre inúmeras vezes à analepse para introduzir factos importantes e determinantes para a história e para as personagens.
Penso que não há forma de não nos apegarmos a alguma das personagens, todas elas imperfeitas e tão belíssimamente construídas.
De facto, não considero que seja uma história que agrade facilmente e o final também pode não ser o esperado e do agrado de muitos.
Li a edição em espanhol e acho que só ganhei com isso, principalmente pelas expressões coloquiais que poderão não ter tanta graça depois de traduzidas. No final existe um pequeno glossário com algumas palavras e expressões em euskera que surgem ao longo da obra.
O livro está editado em português pela Dom Quixote com o título "Pátria". Gostava de ver a tradução de algumas expressões do castelhano para poder ver se, ainda assim, me faziam sentido.
Este livro entra para os preferidos de 2020.
Patria narra la historia de dos familias vascas relacionadas directa e indirectamente con ETA, y cómo esta relación afecta a los distintos miembros de la familia, asediados por un fanatismo político que altera todo tipo de nexos sociales, ya sea familiar, laboral o amoroso, y en donde se describe la forma sutil del avance de la radicalización; todo a través de distintos momentos del tiempo, desde la década de los 80s hasta bien entrada la primera década del año 2000.
Fernando Arambaru tiene un estilo bastante peculiar de escritura (al menos en este libro, que es el primero que leo de él) en donde la narración cambia entre primera y tercera persona a lo largo del libro, al igual que la línea del tiempo; sin embargo, esto no causa confusión alguna. Adicionalmente, toda la novela está llena de mensajes entre líneas que no tienen desperdicio.
Cada uno de los capítulos que conforman la novela tienen la perspectiva del personaje central del capítulo en cuestión, para conectarlos todos eventualmente jugando con la línea del tiempo y un rápido suceso de eventos. El desarrollo de los personajes no es profundo en el sentido de dar un contexto previo, empero, a lo largo de la historia la evolución de éstos es impresionante, siempre adaptado en diferentes ámbitos según las circunstancias.
En resumen, Patria es una novela diferente, que además toca un tema bastante peculiar, pero que a la vez es fácil ver cómo éste es similar en distintas partes del mundo, y siempre con las mismas consecuencias funestas. Totalmente recomendable.
Fernando Arambaru tiene un estilo bastante peculiar de escritura (al menos en este libro, que es el primero que leo de él) en donde la narración cambia entre primera y tercera persona a lo largo del libro, al igual que la línea del tiempo; sin embargo, esto no causa confusión alguna. Adicionalmente, toda la novela está llena de mensajes entre líneas que no tienen desperdicio.
Cada uno de los capítulos que conforman la novela tienen la perspectiva del personaje central del capítulo en cuestión, para conectarlos todos eventualmente jugando con la línea del tiempo y un rápido suceso de eventos. El desarrollo de los personajes no es profundo en el sentido de dar un contexto previo, empero, a lo largo de la historia la evolución de éstos es impresionante, siempre adaptado en diferentes ámbitos según las circunstancias.
En resumen, Patria es una novela diferente, que además toca un tema bastante peculiar, pero que a la vez es fácil ver cómo éste es similar en distintas partes del mundo, y siempre con las mismas consecuencias funestas. Totalmente recomendable.
Tenía muchas ganas de leer este libro, pero el estilo del autor no me ha convencido para nada. Además, avanza muy lento y me ha parecido interminable llegar hasta la mitad. Al final, lo he dejado porque sentía que estaba leyendo lo mismo todo el tiempo.
Muchas personas dicen que los cambios de época entre capítulos han sido excelentes, pero a mí me ha resultado horrible. Al principio, tuve que releer las primeras 80 páginas para entender en qué momento se desarrollaba cada capítulo.
Además, los capítulos tan cortos hacen que pierda el interés, ya que sé que en dos minutos voy a cambiar de época nuevamente.
De verdad que he intentado terminarlo, pero no he tenido suerte.
Muchas personas dicen que los cambios de época entre capítulos han sido excelentes, pero a mí me ha resultado horrible. Al principio, tuve que releer las primeras 80 páginas para entender en qué momento se desarrollaba cada capítulo.
Además, los capítulos tan cortos hacen que pierda el interés, ya que sé que en dos minutos voy a cambiar de época nuevamente.
De verdad que he intentado terminarlo, pero no he tenido suerte.
Esta lectura cumplió con mis expectativas.
Es una gran novela, combina el drama, las relaciones personales, familiares en un entorno difícil en el que el autor se maneja con maestría y sin que haya posicionamientos por su parte.
Es altamente recomendable y nos pone en perspectiva de una realidad no tan lejana para los que vivimos aquella época desde la distancia.
Es una gran novela, combina el drama, las relaciones personales, familiares en un entorno difícil en el que el autor se maneja con maestría y sin que haya posicionamientos por su parte.
Es altamente recomendable y nos pone en perspectiva de una realidad no tan lejana para los que vivimos aquella época desde la distancia.