Reviews

Transparent City by Ondjaki

kateofmind's review against another edition

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challenging emotional informative reflective sad tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? No

5.0

My favorite character, or at least figurant, is the albino cockroach. It even saves someone's life!

igne_ale's review

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challenging funny reflective

4.0

cpruskee's review against another edition

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Not for me right now. Sentences aren’t capitalized or punctuated. Hard to tell what’s happening. 

ensaiosobreodesassossego's review against another edition

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4.0

Apesar de nunca ter estado em Angola, com este livro de Ondjaki transportei-me imediatamente para Luanda. Senti o cheiro da capital angolana, a sua agitação, a corrupção, a exploração trazida pelo capitalismo e pela globalização. É um retrato muito humano e realista, sobre as injustiças do poder, sobre a ânsia de querer ser desenvolvido e como este desenvolvimento, normalmente, é só para os "superiores", nunca para os mais pobres.
"- mas quem manda em tudo isto?
– gente muito superior.
– superior.. como deus?
– não. superior mesmo! aqui em Angola há pessoas que estão a mandar mais que deus."

https://www.instagram.com/p/BxF37H5Bp0g/

scienceworks's review

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challenging funny medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

3.0

jaimiable's review against another edition

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to-read

loli_popsi's review against another edition

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funny inspiring reflective sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

5.0

carolikesbooks's review against another edition

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inspiring reflective sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.5

anetq's review

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1.0

What a mess of a book! With Aristotle's words there is only middle, no beginning, no ending. Just a ton of middles of stories of men talking bullshit mostly. Women crop up occasionally as obedient wifes, cooks or sexual objects and sexism is everywhere (but not just in the society described - also in the description and depiction, and the total lack of acting women).
My biggest problem with this book is a do not care about any of the men and their antics.
I know this tries to be a fable about the state of Angola, the hard living conditions, the corruption, the unnecessary deaths, but it leaves me cold. I also suspect it tries to be funny: Being shot in the ass is obviously 'a thing', the guy who should get fame out of his grotesquely swollen ball, the bullshit the seashell seller spouts to sell his found goods - but I don't find any of it funny. Infantile but not funny.
And when I thought this mess couldn't get worse Ondjaki decided to try his skills at sex scenes. Which he shouldn't have.
The only reason I struggled through this (skipping bits of the bullshit in parts), was that it was the last book in my 2019 African Bingo Challenge AND our Regional read for nov/dec.

graciosareis's review against another edition

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5.0

Começo por afirmar que adoro os livros de Ondjaki. É um maravilhoso contador de estórias. E neste, tudo é encantador e comovente: a escrita poética, os nomes das personagens, o vocabulário tão particular, a mensagem…
“- não te assustes - murmurou o VendedorDeConchas abraçando-a devagarinho -, eu sou o mar a chegar perto de uma concha…
- não me assustei – sorriu Amarelinha -, estou a olhar a lua”

Este livro, como muitos dos que já publicou, tem como cenário Luanda e apresenta uma panóplia de personagens-tipo fantásticas que abarcam todas as classes sociais.
Ondjaki revela-nos uma Luanda actual, mas muito degradada, corrupta e sobretudo desumana. A sua visão crítica desta cidade em transformação é-nos revelada de forma precisa e irónica, claro, mas também humorística. Há descrições sublimes.
“- mas quem manda em tudo isto?
- gente muito superior
- superior… como deus?
- não. Superior mesmo! Aqui em Angola há pessoas que estão a mandar mais que deus.”

É através dos modos de vida, dos dramas e sobretudo dos diálogos fabulosos das personagens que vivem no prédio, do LargoDaMaianga, que percebemos a agitação que assola o povo africano, a corrupção que reina na capital e por inerência no país, a miséria e a fome de muitos, mas também a dignidade de um povo que luta, a solidariedade dos vizinhos…
“- a verdade é ainda mais triste, Baba: não somos transparentes por não comer… nós somos transparentes porque somos pobres.”
“era um prédio, talvez um mundo,
para haver um mundo basta haver pessoas e emoções. as emoções, chovendo eternamente no corpo das pessoas, desaguam em sonhos. as pessoas talvez não sejam mais do que sonhos ambulante de emoções derretidas no sangue contido pelas peles dos nossos corpos tão humanos. A esse mundo pode chamar-se”vida”.

nós somos a continuidade do que nos cabe ser. a espécie avança, mata progride, desencanta, permanece. a humanidade está feia – de aspeto sofrido e cheiro fétido, mas permanece
porque tem bom fundo.
É isto! Leiam!