Reviews

Pedagogia do Oprimido by Paulo Freire

nonetheless_she_read's review against another edition

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4.0

A must for educators.

anabananaz's review against another edition

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informative inspiring reflective slow-paced

4.5

rickcwstle's review against another edition

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informative inspiring reflective medium-paced

4.75

pachudonicelli's review against another edition

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3.0

3.5⭐️

chairmanbernanke's review against another edition

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5.0

An interesting look at pedagogy. This book has undoubtedly helped education become a more constructive, revitalising organ of society.

vanivi_'s review

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4.0

Uma leitura um tanto mais complexa do que outros do Freire, mas dá pra entender muito bem porque esse é seu trabalho mais conhecido. É possível perceber, nos relatos feitos sobre suas próprias experiências em diferentes comunidades e países, um pensamento mais amadurecido e desenvolvido, em relação, principalmente, à sua ideologia marxista. Ao contrário de outros livros do Freire, Pedagogia do Oprimido foca mais nas relações de opressão social, e insere nelas seus ideais e sua ação pedagógica. A leitura é um pouco densa e, pessoalmente, não acredito que seja ideal para uma introdução ao autor, mas com certeza vale a pena para quem quer conhecer Paulo Freire de uma forma mais completa, e quem tiver interesse na prática de uma educação e mudança social feitas de forma humanizadora.

lovebliss's review against another edition

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5.0

"Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça. Nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo onde não seja difícil amar"

ceciliaa9's review against another edition

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5.0

"Hacer un mundo en donde amar no sea tan difícil."
“Pedagogía del Oprimido”, libro de Paulo Freire, pedagogo brasilero, donde expone y denuncia la opresión a los campesinos ejercida por grupos opresores. Allí también cuestiona la educación bancaria y plantea una pedagogía crítica y liberadora de los sujetos, donde expone el plan y forma de alfabetización a desarrollar para y junto a los campesinos de Brasil. Se trata de una pedagogía como práctica de la libertad.
Siento que uno no vuelve a ser el mismo luego de haber leído este libro, su lectura es completamente transformadora e inspiradora.

jubs14's review

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É um livro teórico e de difícil leitura, por isso não pude entender o livro por completo, mas pelo que entendi do livro e das minhas aulas de Didática, eu gostei bastante dos métodos de Paulo Freire e acho importante as tendências pedagógicas inspiradas nele, que permite que os professores tenham alternativas para trabalhar com seus alunos.

OBS: Por se tratar de um livro pedagógico, decidi não dar uma nota. Pois gostei muito do conteúdo, mas o estilo da escrita me prejudicou bastante.

jhlopesalves's review

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1.0

Este review será dividido em vários pontos e durante cada um deles incluirei comentários que julgo pertinentes.
Antes de começar, aliás, antes de todos começarem, antes de sequer abrir esse livro, julgo que algumas leituras são, extremamente, obrigatórias, pois Freire usa muitos termos, introduz muitos pontos que ele não explica. Sem um conhecimento prévio do contexto de Freire e o que ele acreditava, é praticamente impossível entender de forma plena o que ele quis escrever. Os livros que julgo necessários (obrigatórios) para compreender Freire são O Capital, O Manifesto Comunista (Karl Marx), O que É Fascismo? E Outros Ensaios e 1984 (George Orwell).
Por que esses 4 livros?
O Capital e O Manifesto Comunista para entender qual era a ideologia defendida por Freire, até aqui creio que ninguém discordará.
Mas George Orwell? Muita gente discordará, mas a tática descrita por Orwell chamada de NewSpeak (Novafala) e a definição de autoritarismo e fascismo são importantíssimas para entender o outro lado da crença e dos argumentos de Freire.
Após essas observações iniciais, irei aos pontos.

1. Subjetividade da liberdade

Se você caiu de paraquedas aqui, você perceberá que Freire foi objetivo em alguns pontos, mas extremamente subjetivo em outros. Você precisa deduzir (se você leu os livros citados previamente, creio que deduzirá com mais precisão) que entende do que Freire estava falando para que o livro inteiro faça sentido.
Provavelmente a palavra que mais se repete durante todo o livro é Libertação.
Libertação? Libertar-se do quê? O que é ser liberto? Como sei que sou liberto?
É provável que Freire tenha falado mais em libertar-se do que os tais "libertários", aposto que nem os clássicos de Mises falam tanto em libertar-se.
Se você leu O Capital e O Manifesto Comunista, você sabe muito bem que Freire em momento algum falou sobre liberdade propriamente dita (olha aqui a Novafala de Orwell), Freire não defendia nenhum liberalismo ou libertarianismo, mas sim libertar-se do capitalismo e das ideias de direita. Freire não defende a liberdade por si só, mas sim estar liberto de um regime específico e se encontrar preso em outra linha de pensamento específica (segundo o que acredito em relação ao comunismo ou socialismo). Ser livre para Freire é ser marxista. Atingir um ponto de senso crítico razoável para decidir qual linha de pensamento seguirá, isso é outra coisa, Freire em momento nenhum parece falar disso, não é possível ser capitalista e livre.

2. Virtudes, palavras bonitas e amor.

Se você ler frases aleatórias ou textos específicos extraídos desse livro, é realmente impossível dizer que nele se encontra algo de errado. Freire fala o tempo todo de libertação, amor, humanizar, educar, solidarizar e muitas outras coisas louváveis e bonitas, mas assim como a definição pessoal de libertação é subjetiva, todos esses outros sentimentos e ideias são subjetivos.
"O que não expressou Guevara, talvez por sua humildade, é que foram exatamente esta humildade e a sua capacidade de amar que possibilitaram a sua ‘comunhão’ com o povo. (...)"
Só consigo pensar em duas coisas após passar por esse trecho, ou Freire era um ignorante e não fazia ideia do que falava a respeito de Che, ou o que Freire tinha por amor, humildade e comunhão são valores muito estranhos e distorcidos (preciso falar de liberdade novamente?).
Sabemos que Freire não era nenhum ignorante, muito pelo contrário, era inteligente e sabia muito bem do que se tratou a revolução liderada por Che e no que ela resultou, o que comprova-se nesta citação:
"A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida. Não há vida sem morte, como não há morte sem vida, mas há também uma “morte em vida”. E a “morte em vida” é exatamente a vida proibida de ser vida."

Deter vidas?
"Algumas vezes, no seu relato, ao reconhecer a necessidade da punição ao que desertou para manter a coesão e a disciplina do grupo, reconhece também certas razões explicativas da deserção. Uma delas, diremos nós, talvez a mais importante, é a ambiguidade do ser do desertor."
Pode ser que você concorde com Freire e acredite que Che era puro amor, se é isso, tenha em mente que a sua concepção de amor é muito subjetiva. Amor é amor, não é possível amar e fuzilar pessoas por elas pensarem diferente de você, pior do que isso, fuzilar pessoas por terem orientação sexual diferente ou por razões intrínsecas ao indivíduo.
Se, realmente, precisamos subjetivar e questionar tudo que Freire escreveu, que perigoso esse livro pode ser nas mãos de quem não tem senso crítico altamente suficiente para "reinterpretar" e questionar. (oh, que ironia).

3. Fim proposto por Freire.

Após concluir a leitura, percebe-se o seguinte: Freire era comunista, era contra o mercado, contra o lucro e todas essas coisas que você já sabe (caso tenha lido Marx). Ele propõe que o ensinamento deve ser totalmente voltado a essa ideologia. O que isso quer dizer na prática? O ensinamento técnico voltado para o lucro e o mercado (ensino técnico voltado a tecnologias são matérias de opressão para Freire) (como diriam os liberais) é pura opressão, alienação e se opõe aos ideais de amor, humanidade, etc. (É até um pouco difícil conceber o que sobraria para o aluno estudar se Freire fosse seguido literalmente. Matemática, física e química são coisas totalmente secundárias para Freire)
Logo, os alunos não devem receber um ensino tecnológico, moderno e técnico. É muito fácil para qualquer pessoa que não seja idólatra de qualquer ideologia prever o resultado disso. Desqualificação profissional e falta de conhecimentos básicos em relação aos alunos que se educam de forma majoritariamente técnica (alguém aí se identifica?). O Brasil se sai tão mal na educação não é por falta de Freire, mas por excesso. Algumas pessoas pensam que Freire precisa se tornar referência e o patrono da educação no Brasil, mas ele já é e as coisas vão tornando-se piores.


Considerações finais: simplesmente não tenho coragem de ler esse review na minha turma de faculdade de matérias relacionadas ao Freire. A intolerância e a falta de diálogo a respeito do diferente e do contraditório ao Freire é praticamente absoluta. Infelizmente a situação não parece ter alguma previsão de mudança... Enquanto isso acontece, nossos melhores alunos continuarão a fazer mestrado e doutorado na Alemanha, Bélgica, França, Estados Unidos, Canadá e todos esses países desenvolvidos que você conhece.
É com muita tristeza e aflição que escrevo esse review, apesar de saber que quase ninguém o lerá por completo.