You need to sign in or sign up before continuing.
Take a photo of a barcode or cover
challenging
informative
reflective
medium-paced
informative
reflective
sad
tense
fast-paced
very interesting premise/situation where the journalist literally just lived with this family and wrote a book where she has deleted herself from the pages in order to create an objective account
these are real people in a real place living these lives, or i suppose its been about 24 years
extremely informative on afghan life post taliban. the us is nothing like this but there are swatches that feel familiar to today - boys being boys and lording over others. i got jumpscared by bob the american but he was real too. real and wanting action
upon further research, the taliban retook kabul in 2021.
these are real people in a real place living these lives, or i suppose its been about 24 years
extremely informative on afghan life post taliban. the us is nothing like this but there are swatches that feel familiar to today - boys being boys and lording over others. i got jumpscared by bob the american but he was real too. real and wanting action
upon further research, the taliban retook kabul in 2021.
dark
informative
reflective
sad
tense
medium-paced
An interesting portrait of life in an Afghan family. Life under the Taliban was difficult, especially for women. But the book shows how constrained womens' lives are even without their (the Taliban) presence as culturally, the eldest male is the ultimate authority in the family.
emotional
hopeful
informative
inspiring
medium-paced
Um livro sobre o Afeganistão escrito por uma norueguesa. Ela tenta contar a história sem interferir nela, mas naturalmente temos sua opinião e seu modo de ver o mundo dentro da narrativa.Um livro sobre o Afeganistão escrito por uma norueguesa. Ela tenta contar a história sem interferir nela, mas naturalmente temos sua opinião e seu modo de ver o mundo dentro da narrativa, é difícil escapar disto.
Ao longo do livro acompanhamos as contradições (segundo um olhar ocidental) inerentes à sociedade afegã e presentes na família que foi acompanhada. Um livreiro que não dá oportunidade para os filhos crescerem como independentes. Mulheres letradas que são impedidas de usarem suas capacidades. Acompanhamos as contradições inerentes à sociedade muçulmana, como colocar a família e o clã como prioridade e - simultaneamente - não ver problema em expulsar da família ou matar alguém por questões bobas. Ao mesmo tempo que vemos comportamentos que classificaríamos como absurdos, como pedofilia e estupro, sendo encarados com normalidade.
Parte disto, pela região e pela religião, eu já esperava. O que me chamou atenção aqui foram alguns outros relatos.
Primeiro, sobre a opinião das mulheres. Pois vemos um pouco melhor a visão delas, o desejo de se ver livre da burca, (apesar de que eu fico na dúvida até que ponto isso são as mulheres ou a autora falando), o desejo por uma independência (trabalhar, não ser obrigada a se casar, não ser escrava da família) e - principalmente - a rebeldia escondida. A rebeldia está presente, por exemplo, no simples ato de pintar as unhas quando isso é completamente proibido pelo talibã. E de modo mais poderoso, em poesia que é passada de mulher a mulher, de escrava a escrava.
Segundo, o homem como escravo do homem. Apesar disso ser uma prisão muito menor, vemos a trajetória de Mansur, filho de Sultan, que é impedido de fazer o que deseja e precisa seguir a vida escolhida pelo pai. E, além disto, acompanhamos uma "jornada de redenção" do Mansur, quando aparentemente ele desperta para a religiosidade.
Finalmente, pela visão de transformação da sociedade afegã. Que antes de se afundar em guerras sonhava com um futuro próspero. Isso é tocado em pequenas partes da narrativa, ao comentar da paisagem do país antes das tragédias.
Ao longo do livro acompanhamos as contradições (segundo um olhar ocidental) inerentes à sociedade afegã e presentes na família que foi acompanhada. Um livreiro que não dá oportunidade para os filhos crescerem como independentes. Mulheres letradas que são impedidas de usarem suas capacidades. Acompanhamos as contradições inerentes à sociedade muçulmana, como colocar a família e o clã como prioridade e - simultaneamente - não ver problema em expulsar da família ou matar alguém por questões bobas. Ao mesmo tempo que vemos comportamentos que classificaríamos como absurdos, como pedofilia e estupro, sendo encarados com normalidade.
Parte disto, pela região e pela religião, eu já esperava. O que me chamou atenção aqui foram alguns outros relatos.
Primeiro, sobre a opinião das mulheres. Pois vemos um pouco melhor a visão delas, o desejo de se ver livre da burca, (apesar de que eu fico na dúvida até que ponto isso são as mulheres ou a autora falando), o desejo por uma independência (trabalhar, não ser obrigada a se casar, não ser escrava da família) e - principalmente - a rebeldia escondida. A rebeldia está presente, por exemplo, no simples ato de pintar as unhas quando isso é completamente proibido pelo talibã. E de modo mais poderoso, em poesia que é passada de mulher a mulher, de escrava a escrava.
Pessoas cruéis veem um velhinho
a caminho da minha cama
e ainda me perguntam por que choro e arranco os cabelos
Meu Deus! De novo me mandastes a noite escura
e de novo tremo da cabeça aos pés
por ter que subir na cama que odeio.
Segundo, o homem como escravo do homem. Apesar disso ser uma prisão muito menor, vemos a trajetória de Mansur, filho de Sultan, que é impedido de fazer o que deseja e precisa seguir a vida escolhida pelo pai. E, além disto, acompanhamos uma "jornada de redenção" do Mansur, quando aparentemente ele desperta para a religiosidade.
A água diz ao impuro? 'Venha cá.' / O impuro respode 'Tenho vergonha.' / A água replica: 'Como poderá se purificar dos seus pecados sem mim?'
Finalmente, pela visão de transformação da sociedade afegã. Que antes de se afundar em guerras sonhava com um futuro próspero. Isso é tocado em pequenas partes da narrativa, ao comentar da paisagem do país antes das tragédias.
challenging
emotional
informative
sad
tense
medium-paced
A fascinating insight to the daily lives of the Khan family in Afghanistan. Each story is treated honestly and without judgement.
Really hard subject matter and also even more heartbreaking because we know the Taliban get back into power in 2021… Made me very grateful to be Canadian but heartbroken for all who live in Afghanistan.
challenging
dark
emotional
hopeful
informative
reflective
sad
medium-paced
challenging
informative
medium-paced