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funny
sad
medium-paced
adventurous
dark
mysterious
reflective
sad
tense
fast-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
adventurous
dark
tense
fast-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
No
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
adventurous
dark
medium-paced
Not a bad book and it’s a short, easy read, but not as thrilling or plot-twisty as I was expecting (Michael Connelly is a better read).
adventurous
mysterious
fast-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
No
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
No
dark
emotional
reflective
sad
medium-paced
I think this is the worst book I've ever read. does Jø hate women or just not think about their existence
De modo geral, um bom livro. A narrativa mostra um homem com várias confusões mentais mas uma clareza latente: é bom em matar. E vamos acompanhando-o, tomando com certa naturalidade sua profissão, pois ele também a toma com naturalidade, e vendo seus pequenos conflitos diários.
A personalidade do personagem é interessante, e vai ganhando novos contorno conforme a leitura. Ele se mostra ser mais do que um assassino a sangue frio. A maioria dos outros personagens é bem unidimensional, mas faz sentido pois estamos o tempo todo dentro da mente do Olav e ele mesmo reconhece que tem dificuldade de compreender os outros. Ele constantemente parece seguir a abordagem de tentar preencher por conta própria as lacunas na sua compreensão dos outros e dos eventos. Essa é uma temática recorrente, e existe esse paralelismo entre o real e o compreendido. O exemplo mais interessante disso é ele descrevendo seu processo de leitura, mostrando que volta e meia ele lia uma palavra errada no livro e com isso mudava o significado. E foi fazendo isso a tal ponto que era incapaz de distinguir a história verdadeira daquele que criou na sua cabeça. Ganhava assim várias histórias "pelo preço de uma".
O ínicio do livro é bom. O meio do livro fica um pouco estranho. A relação dele com uma certa mulher me soou bem artificial. E ficava na dúvida durante a leitura se a artificialidade era artifício da escrita ou se era falha da escrita. Mas as peças vão se encaixando aos poucos e a imagem final criada pelo livro fica boa.
O que posso extrair desse livro? Seria o Olav uma romantização do matador? Não considero. Vemos na interpretação dele sobre si mesmo tanto aspectos positivos quanto negativos. Vemos que ele gosta de matar, não podemos considerar isso como característica de uma pessoa boa. Mas ao mesmo tempo vemos certa compaixão em algumas atitudes e pensamentos. Como se mostrasse simplesmente que ele é humano. Está vivendo uma vida terrível, fazendo mal a certas pessoas, mas é simplesmente uma vida que resolveu seguir. Isso dá alguma esperança com respeito à sociedade? Não. Diz somente que as coisas acontecem, é isso.
No fim, o livro me lembra uma música "Ain't No Rest for the Wicked" de Cage the Elephant:
Oh, there ain't no rest for the wicked
Money don't grow on trees
I got bills to pay
I got mouths to feed
There ain't nothing in this world for free
I know I can't slow down
I can't hold back
Though you know
I wish I could
Oh, no there ain't no rest for the wicked
Until we close our eyes for good
A personalidade do personagem é interessante, e vai ganhando novos contorno conforme a leitura. Ele se mostra ser mais do que um assassino a sangue frio. A maioria dos outros personagens é bem unidimensional, mas faz sentido pois estamos o tempo todo dentro da mente do Olav e ele mesmo reconhece que tem dificuldade de compreender os outros. Ele constantemente parece seguir a abordagem de tentar preencher por conta própria as lacunas na sua compreensão dos outros e dos eventos. Essa é uma temática recorrente, e existe esse paralelismo entre o real e o compreendido. O exemplo mais interessante disso é ele descrevendo seu processo de leitura, mostrando que volta e meia ele lia uma palavra errada no livro e com isso mudava o significado. E foi fazendo isso a tal ponto que era incapaz de distinguir a história verdadeira daquele que criou na sua cabeça. Ganhava assim várias histórias "pelo preço de uma".
O ínicio do livro é bom. O meio do livro fica um pouco estranho. A relação dele com uma certa mulher me soou bem artificial. E ficava na dúvida durante a leitura se a artificialidade era artifício da escrita ou se era falha da escrita. Mas as peças vão se encaixando aos poucos e a imagem final criada pelo livro fica boa.
O que posso extrair desse livro? Seria o Olav uma romantização do matador? Não considero. Vemos na interpretação dele sobre si mesmo tanto aspectos positivos quanto negativos. Vemos que ele gosta de matar, não podemos considerar isso como característica de uma pessoa boa. Mas ao mesmo tempo vemos certa compaixão em algumas atitudes e pensamentos. Como se mostrasse simplesmente que ele é humano. Está vivendo uma vida terrível, fazendo mal a certas pessoas, mas é simplesmente uma vida que resolveu seguir. Isso dá alguma esperança com respeito à sociedade? Não. Diz somente que as coisas acontecem, é isso.
No fim, o livro me lembra uma música "Ain't No Rest for the Wicked" de Cage the Elephant:
Oh, there ain't no rest for the wicked
Money don't grow on trees
I got bills to pay
I got mouths to feed
There ain't nothing in this world for free
I know I can't slow down
I can't hold back
Though you know
I wish I could
Oh, no there ain't no rest for the wicked
Until we close our eyes for good
dark
emotional
hopeful
tense
fast-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Loveable characters:
Yes