Reviews tagging 'Panic attacks/disorders'

City of Blades by Robert Jackson Bennett

3 reviews

halt_bullfrog's review

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adventurous challenging dark hopeful inspiring reflective sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.25


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ok7a's review against another edition

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adventurous dark medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0


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ggcd1981's review against another edition

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adventurous dark emotional mysterious reflective tense slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

4.0

Neste segundo volume da Série The Divine Cities os protagonistas do primeiro livro se tornam coadjuvantes e a General Turyin Mulaghesh se torna a personagem principal. Cinco anos se passaram para os personagens desde City of Stairs. Shara Komayd se tornou Primeira Ministra, apesar de seu mandato estar sob risco. Sigrud je Harkvaldsson retornou ao seu país, abdicou do seu trono em prol da formação de uma república, se tornando uma espécie de embaixador. Contudo, em City of Blades, seguimos Mulaghesh que após ser forçada a sair da aposentadoria (ou seja, beber o dia inteiro a beira-mar) por Shara embarca em uma missão como espécie de “espiã” da Primeira Ministra nas terras de Voortyashtan. Este é um lugar ocupado pelos militares, mas assolado por guerrilha entre clãs de continentais e assassinatos ritualísticos. É dada a missão a general de, sem que as autoridades locais saibam, investigar e descobrir o paradeiro de uma agente do Ministério Saypuri desaparecida. Mulagesh é um excelente protagonista, uma cinquentona veterana do exército, traumatizada física (ela perdeu uma mão) e mentalmente pelos vários combates em que tomou parte, inclusive a batalha de Bulikov no Primeiro livro. Ela é um ponto de vista que raramente vemos como centro de uma narrativa. Outros personagens que merecem destaque são Sigrud, que teve também parte importante na segunda metade da obra e Signe, personagem introduzida neste livro e filha de Sigrud. Ela é responsável pela construção de um porto para Voortyashtan. Existiram personagens que tiveram o papel de vilões secundários, mas acredito que o verdadeiro antagonista foi a ameaça coletiva das sentinelas de Voortya, a falecida deusa da guerra e da morte.
A descrição dessas sentinelas foi tão sinistra que a ameaça da invasão por um exército delas conferiu a narrativa a sensação de tragédia iminente e inevitável.
Essa foi atmosfera que se formou ao final da obra. Desde o início Robert Jackson Bennett estabelece um clima interessante em City of Blades, um país dividido entre o controle do exército e a violenta cultura local. Em alguns momentos o livro teve atmosfera de terror folk, o que me agrada muito. A escrita teve problemas, sendo o primeiro deles “vício de linguagem”. O autor tinha o vício de em diálogos em que um dos personagens fazia uma exposição, o personagem receptor desta perguntava “so?” e o primeiro respondia “so....(segue explicação)”. Essa troca aconteceu várias vezes. Se tivesse sido apenas um personagem a utilizar essa expressão eu poderia interpretar que “aquele determinado personagem tem um vício de linguagem”, mas não era o caso, diversos personagens utilizaram essa mesma estrutura nos diálogos. Isso quebrou um pouco o clima por ser algo que considero uma falha do editor. Outro problema foi que em situações de conflito emocionalmente carregado a escrita se tornava bastante prolixa, longa e forçada. Na intenção, acredito eu, de dar peso a esses conflitos Bennett passou do ponto e o texto se tornou exagerado. Fora esses problemas a escrita foi boa e estabeleceu um bom ritmo. O enredo foi bastante bom, apesar dos twists serem óbvios ainda houve mistério (contudo o twist de quem era a mulher na City of Blades me pegou, apesar de acreditar que se eu tivesse refletido sobre isso a resposta seria relativamente fácil).
A morte de alguns personagens, em especifico Signe, filha de Sigrud, me surpreendeu bastante. A trama começa com “o que aconteceu com a funcionária do ministério? ” e passa a “como impedir o genocídio iminente?”. Diante disso posso dizer que a história é intrigante do começo ao fim. As respostas são obvias, mas a parte interessante é como Mulaghesh vai chegar até elas. Quanto a lógica da história ela não é tão clara. Em alguns momentos é necessário suspender a descrença porque as regras de magia desse mundo não são claras e muito é atribuído ao “Divino”. Contudo, se você deixar isso passar, a história contada vale a pena. Em geral gostei de City of Blades, apesar de achar a escrita nessa obra inferior a City of Stairs. Foi uma boa continuação do primeiro volume e Mulaghesh foi uma ótima protagonista, ouso dizer que gostei dela mais que Shara. Enfim apreciei bastante o aprofundamento no stress pós-traumático de Mulaghesh e ver, pelo menos em parte a dor de uma veterana de guerra que sacrificou um membro, sua mão, e sua consciência, devido aos crimes de guerra cometidos em nome de Saypur. As cenas de tensão e ação foram boas e prenderam minha atenção. O luto e pesar de Sigrud pela perda de sua filha Signe me atingiu em cheio já que esses são temas que me afetam muito. Acredito ter ficado com os olhos marejados em algumas cenas de Sigrud.
Balanceando entre os problemas do livro e os sentimentos que este evocou acredito que 4 estrelas é justo.


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