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dark
emotional
reflective
sad
tense
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
N/A
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
N/A
Flaws of characters a main focus:
Yes
emotional
reflective
medium-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
Devo admitir que sou suspeita para falar de qualquer coisa escrita por Elena Ferrante. Já faz alguns anos que sou grande admiradora de suas obras, então acabo gostando delas pelo menos um pouco, e dessa vez não foi diferente.
Li esse livro mais rápido do que eu esperava, pois sempre demoro para ler algo dela, querendo digerir tudo com cuidado, mas a leitura foi tão viciante para mim que não consegui parar. Esse livro faz você pensar muito sobre coisas que são óbvias, mas não passam por sua cabeça enquanto você não passa por essas situações.
Eu gosto da maneira que Ferrante trata a transição entre a infância e a adolescência, junto com as dúvidas sobre a vida adulta. A personagem principal passa por momentos turbulentos e decisivos da sua vida numa época em que tudo é mais dramático e triste, no começo de sua adolescência, quando ela tem que obrigatoriamente dizer boas vindas pra um novo tipo de vida e corpo que ela nunca pediu por antes.
A dualidade entre Andrea e Vittoria é muito interessante também. Não tem como distinguir quem é certo e quem é errado, até mesmo as ações que julgam um no outro são ações que cometem alguma vez em suas vidas. E Giovanna não está muito atrás disso, cometendo (ou pelo menos querendo cometer) coisas que ela se posicionou contra nas ações de seus pais e sua tia.
Também não tem como não destacar como Elena não deixa de falar sobre a objetificação do corpo feminino e o amadurecimento precoce devido à pressões postas em mulheres em situações de fragilidade. Giovanna e suas amigas são vistas como objetos sexuais desde o começo da puberdade, se envolvendo com homens mais velhos em posições de poder sob elas e o mundo. É triste, principalmente, ver como algo gravíssimo é banalizado pelos personagens que já estão inseridos demais nesse tipo de sistema para perceber seus problemas. Ferrante tem uma maneira única de manifestar suas opiniões.
Uma coisa que me encanta é que Elena Ferrante tem uma maneira única de nos mostrar que não importa quanto corremos, quanto tentamos mudar, o lugar em que nascemos e as pessoas que nos cercaram durante os pontos cruciais do nosso crescimento nunca vão embora. São marcas na nossa pele que estão registradas desde o momento de nascença. Uma hora ou outra suas raizes vão aparecer e você não consegue controlá-las, é como as coisas são.
Com certeza uma leitura perfeita para iniciar o ano, um livro bem escrito de uma autora que admiro!
Li esse livro mais rápido do que eu esperava, pois sempre demoro para ler algo dela, querendo digerir tudo com cuidado, mas a leitura foi tão viciante para mim que não consegui parar. Esse livro faz você pensar muito sobre coisas que são óbvias, mas não passam por sua cabeça enquanto você não passa por essas situações.
Eu gosto da maneira que Ferrante trata a transição entre a infância e a adolescência, junto com as dúvidas sobre a vida adulta. A personagem principal passa por momentos turbulentos e decisivos da sua vida numa época em que tudo é mais dramático e triste, no começo de sua adolescência, quando ela tem que obrigatoriamente dizer boas vindas pra um novo tipo de vida e corpo que ela nunca pediu por antes.
A dualidade entre Andrea e Vittoria é muito interessante também. Não tem como distinguir quem é certo e quem é errado, até mesmo as ações que julgam um no outro são ações que cometem alguma vez em suas vidas. E Giovanna não está muito atrás disso, cometendo (ou pelo menos querendo cometer) coisas que ela se posicionou contra nas ações de seus pais e sua tia.
Também não tem como não destacar como Elena não deixa de falar sobre a objetificação do corpo feminino e o amadurecimento precoce devido à pressões postas em mulheres em situações de fragilidade. Giovanna e suas amigas são vistas como objetos sexuais desde o começo da puberdade, se envolvendo com homens mais velhos em posições de poder sob elas e o mundo. É triste, principalmente, ver como algo gravíssimo é banalizado pelos personagens que já estão inseridos demais nesse tipo de sistema para perceber seus problemas. Ferrante tem uma maneira única de manifestar suas opiniões.
Uma coisa que me encanta é que Elena Ferrante tem uma maneira única de nos mostrar que não importa quanto corremos, quanto tentamos mudar, o lugar em que nascemos e as pessoas que nos cercaram durante os pontos cruciais do nosso crescimento nunca vão embora. São marcas na nossa pele que estão registradas desde o momento de nascença. Uma hora ou outra suas raizes vão aparecer e você não consegue controlá-las, é como as coisas são.
Com certeza uma leitura perfeita para iniciar o ano, um livro bem escrito de uma autora que admiro!
Ending a bit abrupt but <3 the way she portrays a teenage girl’s perspective & complex familial relationships.
slow-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
The writing is wonderful, the story not as good as the Neapolitan novels. Still, I enjoyed this one. The ending was great.
dark
reflective
sad
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
N/A
Flaws of characters a main focus:
Yes
emotional
reflective
sad
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
emotional
inspiring
reflective
tense
medium-paced
i think what stays with me most is that adulthood isn’t something solid you finally arrive at. it’s messy and full of contradictions, more about realizing how unstable everything is and figuring out how to live inside that uncertainty. you’ll realize that people you admire can turn out to be deeply flawed, and the ones you thought were villains often carry their own wounds and ways of getting by. sometimes lying is simply the only way they know how to survive.