piotrjawor's review against another edition

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5.0

Nie sposób tę książkę opisać czy jakikolwiek zrecenzować. Ją powinien przeczytać każdy. Szczególnie każdy Niemiec, młody czy stary. Wdzięczny, że żyje. Nobel literacki ale właściwie powinien być i pokojowy.

_circe_'s review against another edition

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dark emotional informative reflective sad fast-paced

4.0

bmazzoni's review against another edition

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dark reflective sad fast-paced

4.0

lstrom2010's review against another edition

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3.0

Sad - but an important to read to remember the horrors of war on ordinary citizens.

libraryladykati's review against another edition

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5.0

It’s so hard to describe a book like this. It’s a testament to survivors of WWII.

karbowianka's review against another edition

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4.0

http://lolantaczyta.wordpress.com/2014/05/06/ostatni-swiadkowie-utwory-solowe-na-glos-dzieciecy-swietlana-aleksijewicz/

vivika13's review against another edition

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5.0

Existe uma linha tênue, porém tenebrosa, que separa a ficção histórica da realidade histórica. Na ficção histórica o autor pesquisa o máximo possível, se dedica e debruça sobre um assunto, lê, relê, reescreve. Quando ocorrem pequenos lapsos de informação, este autor se vê na necessidade de completá-los da melhor forma (e a que seja mais viável ao personagem em questão). Por isso a denominação ficção histórica: você tem o embasamento porém, cedo ou tarde, algo não necessariamente confirmado pode vir a surgir, seja por necessidade de complemento ou alteração do ritmo da obra. A realidade histórica, o relato, é algo bem diferente. No relato não tem a necessidade de criar uma situação para alternar o ritmo da obra: existe uma história a ser contada, narrada seja lá qual for o seu final. E é nesse momento que devemos parabenizar Svetlana Aleksiévitch.


É com uma franqueza assustadora que Svetlana coletou, por anos, relatos de um grupo de vítimas que a Segunda Guerra Mundial por muitos anos esqueceu: as crianças. Estas crianças hoje são adultos, vivendo uma vida relativamente normal dentro das expectativas criadas por uma sociedade. Mas como será que ter vivido esse conflito de uma forma tão visceral aos olhos doloridos de uma criança validou a alma destas pessoas? Alguns tinham pouco mais de 6 anos quando a guerra chegou a URSS em meados de 1941, outros quase 10, alguns mal tinham completado 2 anos de idade. Indiferente da vida que levavam, tratavam-se de crianças, seres que em nenhum momento deveriam ter sido marcados como vítimas de uma guerra a qual eles não sabiam nem porque havia começado. Svetlana coleta estes testemunhos, muitos narrados de uma forma infantilizada, dolorida, como se em algum lugar no corpo daquele septuagenário ainda existisse aquela criança fragilizada, que viu a mãe morrer com uma bala no rosto e se perguntava “por que atiraram no rosto da minha mãe? Ela era tão linda….” ou daquelas que se acostumaram a comer papéis de parede ou qualquer coisa que vissem pela frente em nome da sobrevivência.


São relatos crus, sem piedade. Por um prisma diferente somos apresentados a uma guerra na qual as crianças pagaram preços inestimáveis: órfãs, machucadas, emocionalmente instáveis, sem casa, sem nada. A carência de amor nos orfanatos de guerra, o choque de perder entes queridos sem dizer adeus, o peso de ver sua casa em chamas. Se para um adulto isso é algo de difícil compreensão, para uma criança torna-se um fardo muito mais pesado de se carregar. Alguns relatos começam com uma voz adulta, dizendo que não queriam voltar aquela imagem antiga e que, no decorrer da conversa adquire um tom infantil, quase melancólico. Alguns lembram-se com riqueza de detalhes, outros apenas de pequenos fragmentos de memória, mas existe algo que todos eles se lembram, sem exceção: a sensação da dor na mais tenra idade.


Trata-se do meu segundo livro de Svetlana Aleksiévitch: primeiramente li Vozes de Tchernóbil e lá fui apresentada a sua forma de narrar relatos da forma mais crua possível. Svetlana não tem receio de trazer para as páginas as palavras daqueles que sentiram na pele as consequências de uma tragédia sem fim. Muitos realizaram pequenos desejos infantis após os 50 anos de idade, outros ainda esperam o encerramento de um ciclo que, praticamente, não começou. O prêmio Nobel de Literatura recebido por Svetlana em 2015 pelo conjunto de sua obra merece as mais altas honras por ter alcançado o inimaginável no emocional de suas testemunhas e leitores, um “monumento ao sofrimento e a coragem em nosso tempo.”


Como diz o professor e jornalista Ivan Mizanzuk, responsável pelo podcast Projeto Humanos: tente se imaginar como criança, olhe uma foto sua. Se no trabalho de Mizanzuk a pergunta que fica é se aquele na foto era realmente você, a sensação que fica após a leitura de As Últimas Testemunhas é: e se aquela criança que viu a mãe morrer baleada no rosto, tomando-lhe a vida e a beleza, fosse você?

Terminei a leitura da obra uns dias atrás e, até agora, não consegui responder essa pergunta.

brendaentrelibros's review against another edition

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4.0

He leído muchos libros que hablan sobre la segunda guerra mundial, la mayoría de ellos, sobre los campos de concentración o la persecución a los judíos o bien sobre la misma historia del desarrollo de la guerra, El nazismo, en fin, tantos libros que llegó el momento de decir basta y deje aparcado ese tema mucho tiempo, sencillamente porque eran mas de lo mismo, diferentes historias, pero mismo fondo, trágico, desgarrador, doloroso, pero al final era lo mismo.

Este es el segundo libro que leo de esta autora, los dos tienen el mismo estilo de narración, es decir, varios relatos contados por los protagonistas de la historia, recuerdos de lo vivido, en este caso, los recuerdos de los que en el momento de la segunda guerra mundial eran niños.

La diferencia de este libro con respecto a otros que he leído, bueno, son varias, pero la principal es que no habla de judíos o de alemanes o campos de concentración, sino de los rusos, los niños rusos. Como vivieron esa guerra, como fue que se enteraron que se encontraban en guerra, los bombardeos, dejar su casa, como vivían antes, durante e incluso después de acabada la guerra, como perdieron a sus padres, ya sea porque fueron a luchar o porque murieron en algún bombardeo, los que salieron huyendo algunos llegaron a los orfanatos, otros con gente que los acogió, otros se quedaron en casa a esperar noticias y rezar que no les cayera una bomba encima.

Algunas historias desgarradoras, otras, recordadas precisamente con esa mentalidad de los niños, que saben lo que sucede, pero que pintan su mundo de otro color, pero la mayoría de ellas son dolorosos recuerdos de civiles que tienen que aguantar muertes, bombardeos, ejecuciones, perder a sus padres, amigos, familiares.

Un libro que a pesar de lo desgarrador que pude llegar a ser en algunos casos, es un libro que se deja leer, porque es sencillo, ágil, franco, simplemente una historia que fluye después de la otra.

Todos los relatos son cortos, por lo que este libro se lee muy rápido, pasas de un pequeño relato a otro con tal rapidez, que cuando te das cuenta has acabado el libro.

Como todos los libros que hablan sobre guerra, me dejo ese sentimiento de impotencia, de incomprensión hacia los actos cometidos durante una guerra, sentí en algunas ocasiones ese miedo que te transmiten sus narradores, otras historias solo se trata de recuerdos.

Un libro muy recomendable, un libro que resulta fresco por la realidad que refleja, no es el típico libro de este tema del que estamos acostumbrados, es una cara diferente de esta guerra, que al menos yo, no conocía.

jon_mckenney's review against another edition

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5.0

Another exceptional piece of narrrative history by Svetlana Alexeivich. Very powerful to read this during the current situation in the Ukraine.

konduracka's review against another edition

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4.0

4.5