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looloolibby's review against another edition
challenging
mysterious
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
2.0
anacatnascimento's review against another edition
5.0
Suspeitava que Robertson Davies fosse famoso, mas nunca tinha ouvido falar do canadiano até comprar duas das suas trilogias e um stand alone book numa super promoção. Talvez por isso os tenha deixado na prateleira, sem data prevista de leitura.
Para o meu primeiro contacto com Robertson Davies optei pela The Cornish Trilogy, por nenhum motivo em especial. Mas estou estupidamente contente com a minha escolha, porque criou o mote para todas as restantes obras de Davies que eu possa vir a ler.
Para já, terminei apenas o primeiro volume, "The Rebel Angels". A premissa, que eu tomava como tendo um elemento de fantasia num estilo que misturava J.K. Rowling e Trudi Canavan, revelou-se uma coisa completamente oposta - mas muito melhor.
Temas como a filosofia, religião, costumes, tradições, academia, sabedoria, amor e amizade, são abordados de forma inteligente e real, sempre com um toque de humor muito canadiano. A trama tem como ponto central a carinhosamente apelidada Spook - também conhecida como University of St. John and the Holy Ghost - e, por isso, todas as características, esteriótipos e excentricidades da mesma e dos seus docentes e estudantes são-nos reportadas: a demanda pelo saber, a luta para atingir certos fins, picardias e competitividade, a dúvida de nós mesmos, o reconhecimento dos nossos iguais….
Não pude deixar de sentir grandes paralelismos com a vida académica que vivi durante 3 anos - não numa Spook, é certo, mas num Instituto que talvez também fizesse jus a esse carinhoso nome.
Mas a grande magia de "The Rebel Angels" é a mestria com que Davies aborda tantos temas, vividos por tantos personagens, sem nunca descuidar nem uns, nem outros, nem o leitor. Narrado pelas vozes de Maria Theotoky e Simon Darcourt, mostra sempre duas perspectivas distintas de todas as situações - e embora possa ser algo que torne o processo de leitura mais lento, a verdade é que o torna também mais satisfatório. Pelo menos, para mim.
Foram 300 e poucas páginas de estar sempre à beira de um precipício (literário, entenda-se - a maior parte das vezes estava a ler descansadinha no meu sofá), sem saber se o que vinha no capítulo seguinte ia mudar drasticamente o curso da história, mas tendo a certeza absoluta de que, fosse o que fosse, ia ser sempre em grande.
Comecei sem grandes expectativas, mas "The Rebel Angels", aos poucos e poucos, acabou por escalar até ao topo da lista dos livros que mais adorei em 2014.
Para o meu primeiro contacto com Robertson Davies optei pela The Cornish Trilogy, por nenhum motivo em especial. Mas estou estupidamente contente com a minha escolha, porque criou o mote para todas as restantes obras de Davies que eu possa vir a ler.
Para já, terminei apenas o primeiro volume, "The Rebel Angels". A premissa, que eu tomava como tendo um elemento de fantasia num estilo que misturava J.K. Rowling e Trudi Canavan, revelou-se uma coisa completamente oposta - mas muito melhor.
Temas como a filosofia, religião, costumes, tradições, academia, sabedoria, amor e amizade, são abordados de forma inteligente e real, sempre com um toque de humor muito canadiano. A trama tem como ponto central a carinhosamente apelidada Spook - também conhecida como University of St. John and the Holy Ghost - e, por isso, todas as características, esteriótipos e excentricidades da mesma e dos seus docentes e estudantes são-nos reportadas: a demanda pelo saber, a luta para atingir certos fins, picardias e competitividade, a dúvida de nós mesmos, o reconhecimento dos nossos iguais….
Não pude deixar de sentir grandes paralelismos com a vida académica que vivi durante 3 anos - não numa Spook, é certo, mas num Instituto que talvez também fizesse jus a esse carinhoso nome.
Mas a grande magia de "The Rebel Angels" é a mestria com que Davies aborda tantos temas, vividos por tantos personagens, sem nunca descuidar nem uns, nem outros, nem o leitor. Narrado pelas vozes de Maria Theotoky e Simon Darcourt, mostra sempre duas perspectivas distintas de todas as situações - e embora possa ser algo que torne o processo de leitura mais lento, a verdade é que o torna também mais satisfatório. Pelo menos, para mim.
Foram 300 e poucas páginas de estar sempre à beira de um precipício (literário, entenda-se - a maior parte das vezes estava a ler descansadinha no meu sofá), sem saber se o que vinha no capítulo seguinte ia mudar drasticamente o curso da história, mas tendo a certeza absoluta de que, fosse o que fosse, ia ser sempre em grande.
Comecei sem grandes expectativas, mas "The Rebel Angels", aos poucos e poucos, acabou por escalar até ao topo da lista dos livros que mais adorei em 2014.
amlibera's review against another edition
4.0
This was a re-read and a major favorite of mine when I first read it (20+ years ago). I still enjoy the complex ornate erudite world that Davies created. I have maybe less patience for what now feels to me like a particular era's (late seventies really) specific type of obsession with sexuality and vulgarity. I don't quite have the words to describe what I'm responding to, it's a little self congratulatory, a little bit superior, oddly old fashioned like Victorian erotic fiction that focuses on spanking. And yes, these are middle aged Canadian university professors with obscure liberal arts foci -it's not to say that Davies doesn't see what he's doing but he revels in it a bit too much. In the same way that his feminist narrator is defined through the male gaze and while her Romany roots are given a level of complexity they are also exoticized. Eh, I still liked it but I don't feel or see what I saw the first time around.
leslielu67's review against another edition
3.0
I devoured Robertson's Salterton trilogy a decade ago, and was hoping for more can't-put-it-down reading here. I was somewhat disappointed; I thought the plot was off, and I did not much like the characters (except Mamusia). Ho hum.
mero_reads's review against another edition
dark
emotional
funny
informative
inspiring
mysterious
reflective
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
MASTERFUL performance of divine caustic wit, eccentric characters, and the strangest murder you've ever read.
REC. Enthusiastic 5 stars
CW: published in 1981, some aspects do not pass muster per today's standards
REC. Enthusiastic 5 stars
CW: published in 1981, some aspects do not pass muster per today's standards
1outside's review against another edition
3.0
Sigh.
Make this rating a very strong 3/5, nevertheless, about a decade after I read the second part of the Cornish trilogy, finally reading the first part left me disappointed and unsatisfied.
Some of it could have something to do with the wildly differing forms of the novels...the Angels are pretty much diaries of two people spanning one year, while What's Bred In the Bone is a fictional biography. Some of it - and actually a great deal of it in my case is the fact that Maria's voice was just way off for me. Davies got Darcourt spot on - as an older man of some wisdom he knew how to give voice to a similarly inclined (I imagine) middle aged guy. Maria's inner voice as a 23-year old was just all wrong. I know, she was a scholar of medieval stuff/philosophy/whatever but even so the choices of phrases etc. were just weird for a 20-something female.
As a positive, the book is highly quotable...often in a witty way, sometimes even moving (Maria's cry for Gypsies slaughtered in WW2), and does give reader some food for thought.
Make this rating a very strong 3/5, nevertheless, about a decade after I read the second part of the Cornish trilogy, finally reading the first part left me disappointed and unsatisfied.
Some of it could have something to do with the wildly differing forms of the novels...the Angels are pretty much diaries of two people spanning one year, while What's Bred In the Bone is a fictional biography. Some of it - and actually a great deal of it in my case is the fact that Maria's voice was just way off for me. Davies got Darcourt spot on - as an older man of some wisdom he knew how to give voice to a similarly inclined (I imagine) middle aged guy. Maria's inner voice as a 23-year old was just all wrong. I know, she was a scholar of medieval stuff/philosophy/whatever but even so the choices of phrases etc. were just weird for a 20-something female.
As a positive, the book is highly quotable...often in a witty way, sometimes even moving (Maria's cry for Gypsies slaughtered in WW2), and does give reader some food for thought.
eososray's review against another edition
4.0
I adore the fact that Davies can make (what should be) such a common story incredibly fascinating.
How he makes a story about old professors and the contents of a will so wonderful is really incredible.
How he makes a story about old professors and the contents of a will so wonderful is really incredible.