3.91 AVERAGE


This was a quick read that was insightful and well written. I find it hard to write reviews as soon as I have finished reading a book. But now I have left it a week or two I am struggling to remember much about the book. Unfortunately this means the details weren't very impactful to me. However I do remember the overall feeling, which was whimsical in a way, and beautiful. I went with Leila on her journey of solitude and self reflection and yet I didn't feel alone when I was reading her thoughts, I felt very much connected with her.
This is a book those I would recommend and I enjoyed connecting with Leila.
emotional reflective fast-paced
reflective slow-paced
reflective medium-paced

Acho curioso como este livro se tornou um sucesso. Não é uma obra arrebatadora, nem tem uma narrativa complexa. De qualquer das formas, essas características não invalidam a qualidade de escrita e nisso tenho de admitir que a autora esteve sublime. Um relato intimista e pessoal da parte de Leila, que desabafa com o leitor, contando sobre o seu processo de escrita (maioritariamente), mas também sobre o convívio com a morte e o luto. Identifiquei-me bastante com o seu testemunho. Não faço da escrita profissão, mas sempre gostei de ter um caderno para apontar as milhares de palavras que me corriam na cabeça. Era inquieta. Acumulava-as. Deixava-as atropelarem-se. O convívio com a morte e o contacto com o luto moldaram a minha escrita. Mudaram-na. As palavras passaram a surgir apenas nos momentos de tristeza, nos devaneios mais obscuros do meu ser. Escrevo quando estou triste. Na verdade, tornou-se difícil escrever quando estou noutro estado de espírito. Quando é necessário, refugio-me no silêncio: "O que não dizemos pertence-nos para sempre. Escrever é jogar com o silêncio (...)".
A autora diz com grande mestria: "Quero pôr palavras sobre o silêncio, desafiar a amnésia. A literatura não serve para restituir o real, serve para preencher vazios, lacunas.", "A literatura faz acontecer o futuro, devolve-nos às florestas claras da infância. O passado, quando escrevemos, não está morto.". Esta é a razão pela qual gosto tanto de ler. Quando me apaixono por um livro costumo dizer que fui eu que o escrevi, que aquelas palavras sairam de mim, estavas soltas no meu interior, prestes a explodirem, mas sem rumo. Felizmente, alguém soube pegar nelas e orientá-las. Dar-lhes forma. Dar-lhes vida. À Leïla Slimani e a todos os escritores a quem, muitas vezes, faltam as palavras, é importante que não se esqueçam que elas navegam a vosso lado, percorrem caminhos paralelos que às vezes se tornam perpendiculares, que se cruzam. As palavras que vos faltam, voltam sempre. Apenas viajam temporariamente, tornando-se nas palavras de outro alguém. E anos mais tarde, esse outro alguém vai reencontrá-las, lê-las e reconhecê-las. Vai agradecer por lhes terem dado a forma que elas precisavam. O perfume das flores à noite é uma ode a todos os que escrevem, seja por que motivo for.
inspiring reflective

no me ha gustado casi ninguna reflexión, de hecho la mayoría me parecen super pretenciosas. a la escritora le dan una oportunidad única y loca y lo único que consigue es causar rechazo y describirlo todo de forma soporífera.
emotional hopeful reflective relaxing
emotional hopeful informative inspiring mysterious reflective sad medium-paced
informative reflective slow-paced