aurorabulgaris's review against another edition
3.0
I enjoyed this book, even if, having it right after I finished Homo Sapiens, quite a few of the examples repeating was a bit of a bummer. I did enjoy Sapiens more though, this one reads much more like a speculative fiction which... Technically it is
ensaiosobreodesassossego's review
4.0
Começo por dizer que li e adorei o 'Sapiens' no ano passado, tornou-se num dos meus livros preferidos de não-ficção e é daquelas leituras que eu recomendo a qualquer pessoa. Por isso, estava com algumas expectativas em relação a 'Homo Deus'.
No entanto, na minha opinião, Harari repetiu-se imenso, até à página 200 e tal o livro foi basicamente uma versão resumida do 'Sapiens'. E eu percebo que esteja tudo relacionado, obviamente, só acho que não precisava de tantas páginas para falar da mesma coisa.
Chegada a meio da leitura, aí sim, adorei e foi exactamente aquilo que eu esperava: Harari a explicar as coisas de forma simples e, ao mesmo tempo, a fazer reflectir. O autor é historiador e fala da humanidade de forma geral, sem fazer distinções entre nações, raças ou religiões, porque, de facto, fazemos todos parte da mesma espécie.
Achei este livro bem mais técnico/científico do que o 'Sapiens', já que, acompanhando o presente e futuro da humanidade, Harari se foca nas novas tecnologias, no estudo do cérebro, no futuro da bioengenharia e, acima de tudo, da inteligência artificial e que impacto terá tudo isto no ser humano. É mais importante a inteligência ou a consciência?
'Homo Deus' pode fazer-vos ter uma crise existencial, pensar como raio vai ser o futuro da humanidade, com tantos estímulos, tanta tecnologia, tanta coisa que a maioria de nós não entende patavina. E as pessoas? Onde ficam as pessoas? O ser humano vai continuar a ser humano?
Sou uma pessoa pessimista por natureza (tendo em conta o estado da humanidade, eu considero-me realista) e, por isso, ler este livro não foi nada fácil. Harari retrata vários cenários, muitos deles pouco favoráveis para o futuro da humanidade ou, pior ainda, quase todos afundam ainda mais a luta entre classes, os super ricos e o resto. Seja o que o futuro nos trouxer uma coisa é certa: não são as elites que vão sofrer.
Além disso, cada vez vamos ficar mais dependentes e escravos dos smartphones, já não sabemos tomar decisões por conta própria, mas agora os algoritmos dão-nos sugestões do que comprar, que filme ver, que tipo de alimentação ter, como chegar a certo lugar. Todos os dias damos os nossos dados, aos nossos smartphones, ao Google e ao Facebook. E fazemos tudo isto voluntariamente.
Olho para o futuro sempre com bastante apreensão e angústia. Vivemos em tempos caóticos e a única solução para não enlouqucer com essa informação é esquecê-la. Ora, a ler 'Homo Deus' não dá para esquecer.
Sendo um livro de não-ficção, para mim foi obrigatório acompanhar a leitura sempre com um lápis na mão. Sublinhei imenso, tirei notas e, assim como 'Sapiens', vai ser um livro que eu vou revisitar algumas vezes.
No entanto, na minha opinião, Harari repetiu-se imenso, até à página 200 e tal o livro foi basicamente uma versão resumida do 'Sapiens'. E eu percebo que esteja tudo relacionado, obviamente, só acho que não precisava de tantas páginas para falar da mesma coisa.
Chegada a meio da leitura, aí sim, adorei e foi exactamente aquilo que eu esperava: Harari a explicar as coisas de forma simples e, ao mesmo tempo, a fazer reflectir. O autor é historiador e fala da humanidade de forma geral, sem fazer distinções entre nações, raças ou religiões, porque, de facto, fazemos todos parte da mesma espécie.
Achei este livro bem mais técnico/científico do que o 'Sapiens', já que, acompanhando o presente e futuro da humanidade, Harari se foca nas novas tecnologias, no estudo do cérebro, no futuro da bioengenharia e, acima de tudo, da inteligência artificial e que impacto terá tudo isto no ser humano. É mais importante a inteligência ou a consciência?
'Homo Deus' pode fazer-vos ter uma crise existencial, pensar como raio vai ser o futuro da humanidade, com tantos estímulos, tanta tecnologia, tanta coisa que a maioria de nós não entende patavina. E as pessoas? Onde ficam as pessoas? O ser humano vai continuar a ser humano?
Sou uma pessoa pessimista por natureza (tendo em conta o estado da humanidade, eu considero-me realista) e, por isso, ler este livro não foi nada fácil. Harari retrata vários cenários, muitos deles pouco favoráveis para o futuro da humanidade ou, pior ainda, quase todos afundam ainda mais a luta entre classes, os super ricos e o resto. Seja o que o futuro nos trouxer uma coisa é certa: não são as elites que vão sofrer.
Além disso, cada vez vamos ficar mais dependentes e escravos dos smartphones, já não sabemos tomar decisões por conta própria, mas agora os algoritmos dão-nos sugestões do que comprar, que filme ver, que tipo de alimentação ter, como chegar a certo lugar. Todos os dias damos os nossos dados, aos nossos smartphones, ao Google e ao Facebook. E fazemos tudo isto voluntariamente.
Olho para o futuro sempre com bastante apreensão e angústia. Vivemos em tempos caóticos e a única solução para não enlouqucer com essa informação é esquecê-la. Ora, a ler 'Homo Deus' não dá para esquecer.
Sendo um livro de não-ficção, para mim foi obrigatório acompanhar a leitura sempre com um lápis na mão. Sublinhei imenso, tirei notas e, assim como 'Sapiens', vai ser um livro que eu vou revisitar algumas vezes.
naniahp7's review against another edition
challenging
informative
inspiring
reflective
medium-paced
4.5