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andrepithon's review against another edition
3.0
Bingo Fantasy/Sci-fi do Reddit
4.5: Self-Published (Modo Difícil: Menos de 100 notas no goodreads)
2.5 (normalmente eu arredondo para baixo quando dou notas quebradas, mas por ser um livro pequeno, com poucas notas, arredondei para cima para ser uma boa pessoa)
Eu nunca escrevi minhas opiniões sobre o Nome do Vento.
Eu li, ele tá com 5 estrelas no meu perfil, e tenho medo de reler e precisar abaixar aquela nota. Mas foi um livro que me influenciou, tanto com sua forte linguagem poética (o prólogo é maravilhoso e talvez a melhor parte do livro), quanto pela agora consolidada estrutura narrativa da pessoa velha e amargurada contando sua história. Afinal, eu escrevi EN seguindo essa mesma fórmula, por enquanto meu adorado Magnus Opus, mesmo com todas suas falhas de escritor principiante. E, surpreendentemente, Memórias de Sangue e Sombra entra também nessa categoria, mas não faz nada surpreendente com a forma.
Vou sair em uma pequena tangente sobre EN, incompreensível para qualquer um que não sejam as três pessoas que me acompanham regularmente aqui no Goodreads (Olá exilados do site verde proibido). Ao escrever EN, quando comecei a entender o que estava fazendo, lá pelo cap 10, minha intenção era sempre mesclar sempre as duas vozes, May burra e inocente do passado, May cansada e melancólica do futuro, e precisava haver um diálogo entre ambas para justificar os artifícios prosaicos. Eu acho que ao se propor a seguir tal fórmula, ela deve ser o esqueleto central da obra, permitir inovações, tangentes, conversas, recontextualizações. O Nome do Vento, similarmente, se permite escorregar pruma primeira pessoa púrpura, e a voz de menestrel do protagonista deixa ele brisar enlouquecidamente, sair nuns assuntos nada a ver, meter umas lendas no meio, contar a história de uma forma poética que me fez adorar o livro. Porque a história daquilo não é realmente boa, a prosa que é.
Chegamos aqui, nesse livro sobre o qual deveria estar falando. Temos uma história muito próxima da de Rothfuss, mas sem a beleza da língua, sem o ritmo agradável. Temos a estrutura do narrador futuro, exatamente como EN, mas sem ele conversar consigo mesmo ou com o leitor, sumindo na prosa, e acredito que essa perspectiva poderia ser cortada sem afetar em nada o livro. E isso é um problema, para mim um grande problema. Ao se decidir pelo narrador futuro, ele deve ser o protagonista tanto quanto o passado, pois são personagens distintos.
No fim, é um livro competente. Tem escolhas que me agradam em outros aspectos aqui ou ali, mas também tem personagens meio caricatos, tem eventos que parecem side-quest de RPG, tem muita morte que deveria bater emocionalmente e não bate. A prosa é seca, direta. O diálogo é funcional. A estrutura em nada eleva a história. O cenário é interessante, com características árabes, mas nunca espetacular. É competente. Da mesma forma que já encontrei coisas competentes no mesmo lugar onde EN vive. Mas só uma técnica razoável não me foi suficiente.
No fim, é uma fantasia inofensiva, que pega uma estrutura pelo qual eu tenho um carinho muito grande, e a usa apenas como um acessório, incapaz de a integrar no fluir da prosa. Uma pena.
4.5: Self-Published (Modo Difícil: Menos de 100 notas no goodreads)
2.5 (normalmente eu arredondo para baixo quando dou notas quebradas, mas por ser um livro pequeno, com poucas notas, arredondei para cima para ser uma boa pessoa)
Eu nunca escrevi minhas opiniões sobre o Nome do Vento.
Eu li, ele tá com 5 estrelas no meu perfil, e tenho medo de reler e precisar abaixar aquela nota. Mas foi um livro que me influenciou, tanto com sua forte linguagem poética (o prólogo é maravilhoso e talvez a melhor parte do livro), quanto pela agora consolidada estrutura narrativa da pessoa velha e amargurada contando sua história. Afinal, eu escrevi EN seguindo essa mesma fórmula, por enquanto meu adorado Magnus Opus, mesmo com todas suas falhas de escritor principiante. E, surpreendentemente, Memórias de Sangue e Sombra entra também nessa categoria, mas não faz nada surpreendente com a forma.
Vou sair em uma pequena tangente sobre EN, incompreensível para qualquer um que não sejam as três pessoas que me acompanham regularmente aqui no Goodreads (Olá exilados do site verde proibido). Ao escrever EN, quando comecei a entender o que estava fazendo, lá pelo cap 10, minha intenção era sempre mesclar sempre as duas vozes, May burra e inocente do passado, May cansada e melancólica do futuro, e precisava haver um diálogo entre ambas para justificar os artifícios prosaicos. Eu acho que ao se propor a seguir tal fórmula, ela deve ser o esqueleto central da obra, permitir inovações, tangentes, conversas, recontextualizações. O Nome do Vento, similarmente, se permite escorregar pruma primeira pessoa púrpura, e a voz de menestrel do protagonista deixa ele brisar enlouquecidamente, sair nuns assuntos nada a ver, meter umas lendas no meio, contar a história de uma forma poética que me fez adorar o livro. Porque a história daquilo não é realmente boa, a prosa que é.
Chegamos aqui, nesse livro sobre o qual deveria estar falando. Temos uma história muito próxima da de Rothfuss, mas sem a beleza da língua, sem o ritmo agradável. Temos a estrutura do narrador futuro, exatamente como EN, mas sem ele conversar consigo mesmo ou com o leitor, sumindo na prosa, e acredito que essa perspectiva poderia ser cortada sem afetar em nada o livro. E isso é um problema, para mim um grande problema. Ao se decidir pelo narrador futuro, ele deve ser o protagonista tanto quanto o passado, pois são personagens distintos.
No fim, é um livro competente. Tem escolhas que me agradam em outros aspectos aqui ou ali, mas também tem personagens meio caricatos, tem eventos que parecem side-quest de RPG, tem muita morte que deveria bater emocionalmente e não bate. A prosa é seca, direta. O diálogo é funcional. A estrutura em nada eleva a história. O cenário é interessante, com características árabes, mas nunca espetacular. É competente. Da mesma forma que já encontrei coisas competentes no mesmo lugar onde EN vive. Mas só uma técnica razoável não me foi suficiente.
No fim, é uma fantasia inofensiva, que pega uma estrutura pelo qual eu tenho um carinho muito grande, e a usa apenas como um acessório, incapaz de a integrar no fluir da prosa. Uma pena.
kevinscorner's review against another edition
4.5
Memories of Blood and Shadow was a delight to read. I really enjoyed this jam-packed book set in a rich and diverse Middle East-inspired world. Tavar Farwan is tired and has left behind his life as a warrior, that is until intruders invade his quiet life looking for retribution for a past ill done. He then sets to tell his story of how he rose from an orphan kidnapped after his parents are murdered to became the legend who killed a god.
Tavar is a protagonist I can endlessly root for. He starts off as a naive and sheltered child who never loses his earnestness and honor despite the many trials life has thrown at him. He becomes a young man who fights for his beliefs and his friends with a steadfastness that can even be detrimental. He doesn’t shirk from his responsibilities and can make hard choices.
Like I said earlier, this book is thick and jam-packed. Told in three parts from different phases of his life’s journey, Tavar leads quite an eventful life with one thing happening after another and meets so many people along the way. There’s certainly 2-3 books of content squished into this single book. There is a surprising amount of depth even with its fast pacing and almost episodic turn of events, but it does feel like he forms attachments and relationships with some characters a bit too easily. The plot is a bit trope-y, but I have no problems with it when as well done as this. The action can be brutal, but never gratuitous, and I liked that it still felt upbeat throughout.
Memories of Blood and Shadow is a fun, almost-traditional fantasy just with a more diverse setting and is well worth the read. A definite recommend from me.
*I received an eARC of this book as part of a book tour.
Tavar is a protagonist I can endlessly root for. He starts off as a naive and sheltered child who never loses his earnestness and honor despite the many trials life has thrown at him. He becomes a young man who fights for his beliefs and his friends with a steadfastness that can even be detrimental. He doesn’t shirk from his responsibilities and can make hard choices.
Like I said earlier, this book is thick and jam-packed. Told in three parts from different phases of his life’s journey, Tavar leads quite an eventful life with one thing happening after another and meets so many people along the way. There’s certainly 2-3 books of content squished into this single book. There is a surprising amount of depth even with its fast pacing and almost episodic turn of events, but it does feel like he forms attachments and relationships with some characters a bit too easily. The plot is a bit trope-y, but I have no problems with it when as well done as this. The action can be brutal, but never gratuitous, and I liked that it still felt upbeat throughout.
Memories of Blood and Shadow is a fun, almost-traditional fantasy just with a more diverse setting and is well worth the read. A definite recommend from me.
*I received an eARC of this book as part of a book tour.
andrepithon's review
3.0
Bingo Fantasy/Sci-fi do Reddit
4.5: Self-Published (Modo Difícil: Menos de 100 notas no goodreads)
2.5 (normalmente eu arredondo para baixo quando dou notas quebradas, mas por ser um livro pequeno, com poucas notas, arredondei para cima para ser uma boa pessoa)
Eu nunca escrevi minhas opiniões sobre o Nome do Vento.
Eu li, ele tá com 5 estrelas no meu perfil, e tenho medo de reler e precisar abaixar aquela nota. Mas foi um livro que me influenciou, tanto com sua forte linguagem poética (o prólogo é maravilhoso e talvez a melhor parte do livro), quanto pela agora consolidada estrutura narrativa da pessoa velha e amargurada contando sua história. Afinal, eu escrevi EN seguindo essa mesma fórmula, por enquanto meu adorado Magnus Opus, mesmo com todas suas falhas de escritor principiante. E, surpreendentemente, Memórias de Sangue e Sombra entra também nessa categoria, mas não faz nada surpreendente com a forma.
Vou sair em uma pequena tangente sobre EN, incompreensível para qualquer um que não sejam as três pessoas que me acompanham regularmente aqui no Goodreads (Olá exilados do site verde proibido). Ao escrever EN, quando comecei a entender o que estava fazendo, lá pelo cap 10, minha intenção era sempre mesclar sempre as duas vozes, May burra e inocente do passado, May cansada e melancólica do futuro, e precisava haver um diálogo entre ambas para justificar os artifícios prosaicos. Eu acho que ao se propor a seguir tal fórmula, ela deve ser o esqueleto central da obra, permitir inovações, tangentes, conversas, recontextualizações. O Nome do Vento, similarmente, se permite escorregar pruma primeira pessoa púrpura, e a voz de menestrel do protagonista deixa ele brisar enlouquecidamente, sair nuns assuntos nada a ver, meter umas lendas no meio, contar a história de uma forma poética que me fez adorar o livro. Porque a história daquilo não é realmente boa, a prosa que é.
Chegamos aqui, nesse livro sobre o qual deveria estar falando. Temos uma história muito próxima da de Rothfuss, mas sem a beleza da língua, sem o ritmo agradável. Temos a estrutura do narrador futuro, exatamente como EN, mas sem ele conversar consigo mesmo ou com o leitor, sumindo na prosa, e acredito que essa perspectiva poderia ser cortada sem afetar em nada o livro. E isso é um problema, para mim um grande problema. Ao se decidir pelo narrador futuro, ele deve ser o protagonista tanto quanto o passado, pois são personagens distintos.
No fim, é um livro competente. Tem escolhas que me agradam em outros aspectos aqui ou ali, mas também tem personagens meio caricatos, tem eventos que parecem side-quest de RPG, tem muita morte que deveria bater emocionalmente e não bate. A prosa é seca, direta. O diálogo é funcional. A estrutura em nada eleva a história. O cenário é interessante, com características árabes, mas nunca espetacular. É competente. Da mesma forma que já encontrei coisas competentes no mesmo lugar onde EN vive. Mas só uma técnica razoável não me foi suficiente.
No fim, é uma fantasia inofensiva, que pega uma estrutura pelo qual eu tenho um carinho muito grande, e a usa apenas como um acessório, incapaz de a integrar no fluir da prosa. Uma pena.
4.5: Self-Published (Modo Difícil: Menos de 100 notas no goodreads)
2.5 (normalmente eu arredondo para baixo quando dou notas quebradas, mas por ser um livro pequeno, com poucas notas, arredondei para cima para ser uma boa pessoa)
Eu nunca escrevi minhas opiniões sobre o Nome do Vento.
Eu li, ele tá com 5 estrelas no meu perfil, e tenho medo de reler e precisar abaixar aquela nota. Mas foi um livro que me influenciou, tanto com sua forte linguagem poética (o prólogo é maravilhoso e talvez a melhor parte do livro), quanto pela agora consolidada estrutura narrativa da pessoa velha e amargurada contando sua história. Afinal, eu escrevi EN seguindo essa mesma fórmula, por enquanto meu adorado Magnus Opus, mesmo com todas suas falhas de escritor principiante. E, surpreendentemente, Memórias de Sangue e Sombra entra também nessa categoria, mas não faz nada surpreendente com a forma.
Vou sair em uma pequena tangente sobre EN, incompreensível para qualquer um que não sejam as três pessoas que me acompanham regularmente aqui no Goodreads (Olá exilados do site verde proibido). Ao escrever EN, quando comecei a entender o que estava fazendo, lá pelo cap 10, minha intenção era sempre mesclar sempre as duas vozes, May burra e inocente do passado, May cansada e melancólica do futuro, e precisava haver um diálogo entre ambas para justificar os artifícios prosaicos. Eu acho que ao se propor a seguir tal fórmula, ela deve ser o esqueleto central da obra, permitir inovações, tangentes, conversas, recontextualizações. O Nome do Vento, similarmente, se permite escorregar pruma primeira pessoa púrpura, e a voz de menestrel do protagonista deixa ele brisar enlouquecidamente, sair nuns assuntos nada a ver, meter umas lendas no meio, contar a história de uma forma poética que me fez adorar o livro. Porque a história daquilo não é realmente boa, a prosa que é.
Chegamos aqui, nesse livro sobre o qual deveria estar falando. Temos uma história muito próxima da de Rothfuss, mas sem a beleza da língua, sem o ritmo agradável. Temos a estrutura do narrador futuro, exatamente como EN, mas sem ele conversar consigo mesmo ou com o leitor, sumindo na prosa, e acredito que essa perspectiva poderia ser cortada sem afetar em nada o livro. E isso é um problema, para mim um grande problema. Ao se decidir pelo narrador futuro, ele deve ser o protagonista tanto quanto o passado, pois são personagens distintos.
No fim, é um livro competente. Tem escolhas que me agradam em outros aspectos aqui ou ali, mas também tem personagens meio caricatos, tem eventos que parecem side-quest de RPG, tem muita morte que deveria bater emocionalmente e não bate. A prosa é seca, direta. O diálogo é funcional. A estrutura em nada eleva a história. O cenário é interessante, com características árabes, mas nunca espetacular. É competente. Da mesma forma que já encontrei coisas competentes no mesmo lugar onde EN vive. Mas só uma técnica razoável não me foi suficiente.
No fim, é uma fantasia inofensiva, que pega uma estrutura pelo qual eu tenho um carinho muito grande, e a usa apenas como um acessório, incapaz de a integrar no fluir da prosa. Uma pena.
jamedi's review
adventurous
dark
emotional
tense
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? No
5.0
Score: 4.75 over 5 points
To be fair I didn't know how to properly start this review because there are so many things I want to talk about Memories of Blood and Shadow, but I guess we will go by parts, as Jack the Ripper said.
First of all, I want to talk about what for me is the angular piece of the whole novel: the worldbuilding. The world where this novel is situated is rich, a mix of cultures and thriving with each thing that happens. While Alfara is based in Persia and the Arabic countries, we can also see touches of Japanese culture in other parts of the world. It is noticeable the good investigation job that the author has done while writing this book. I enjoyed so much exploring the world, discovering new nations alongside the travel of Tavar, and watching how each culture is developed cautiously.
The plot works in the same manner as The Kingkiller Chronicle / Empire of the Vampyre, telling us how Tavar went from being a traveler merchant's son to a Legendary God Killer. It hooks you from the first page, and for moments, you wish it never finishes, because it is so interesting, how Tavar progresses and learns. The plot twists are frequent, but that doesn't make them worse. Another point of the writing I want to put the spotlight on is the battles, as there are a ton of action moments, pretty well described, making the chaos really followable.
The character cast is really diverse and well depicted. Apart from Tavar, I think the ones that hit me harder were Kenji and Carver. While most of the book is a big ode to friendship and to let the things that separate us behind, Kenji is probably the character that most impacted me. This blind fighter is probably the closest to a father than Tavar had. Meanwhile, Carver is an angular piece to the plot and it represents both extremes of human behavior.
The only problem I can find in this book, and that is the only reason it doesn't really have a 5-star value, is the inconsistency in the length of chapters. Some are really long, other feels like a breath. It starts slow, but I don't think it is a problem, as it gets traction fast.
Memories of Blood and Shadow is an epic adventure in a brilliant world. If you liked The First Law or the Kingkiller Chronicle, you will love it. Can't wait to read the next chapter of Tavar's story.
To be fair I didn't know how to properly start this review because there are so many things I want to talk about Memories of Blood and Shadow, but I guess we will go by parts, as Jack the Ripper said.
First of all, I want to talk about what for me is the angular piece of the whole novel: the worldbuilding. The world where this novel is situated is rich, a mix of cultures and thriving with each thing that happens. While Alfara is based in Persia and the Arabic countries, we can also see touches of Japanese culture in other parts of the world. It is noticeable the good investigation job that the author has done while writing this book. I enjoyed so much exploring the world, discovering new nations alongside the travel of Tavar, and watching how each culture is developed cautiously.
The plot works in the same manner as The Kingkiller Chronicle / Empire of the Vampyre, telling us how Tavar went from being a traveler merchant's son to a Legendary God Killer. It hooks you from the first page, and for moments, you wish it never finishes, because it is so interesting, how Tavar progresses and learns. The plot twists are frequent, but that doesn't make them worse. Another point of the writing I want to put the spotlight on is the battles, as there are a ton of action moments, pretty well described, making the chaos really followable.
The character cast is really diverse and well depicted. Apart from Tavar, I think the ones that hit me harder were Kenji and Carver. While most of the book is a big ode to friendship and to let the things that separate us behind, Kenji is probably the character that most impacted me. This blind fighter is probably the closest to a father than Tavar had. Meanwhile, Carver is an angular piece to the plot and it represents both extremes of human behavior.
The only problem I can find in this book, and that is the only reason it doesn't really have a 5-star value, is the inconsistency in the length of chapters. Some are really long, other feels like a breath. It starts slow, but I don't think it is a problem, as it gets traction fast.
Memories of Blood and Shadow is an epic adventure in a brilliant world. If you liked The First Law or the Kingkiller Chronicle, you will love it. Can't wait to read the next chapter of Tavar's story.
fantasybooknerd01's review
adventurous
hopeful
medium-paced
5.0
Ever since seeing the cover for Memories of Blood & Shadow I knew that this was a book that I had to read, for which I must thank the author, Aaron S Jones for gifting me
A beautiful advanced reading copy in exchange for an honest review.
Now I must say that I enjoyed this book immensely, from start to finish. It is filled with adventure from start to finish and filled with remarkably vivid characters from the outset.
A beautiful advanced reading copy in exchange for an honest review.
Now I must say that I enjoyed this book immensely, from start to finish. It is filled with adventure from start to finish and filled with remarkably vivid characters from the outset.
Immediately upon meeting the grizzled warrior Tavar Farwan, I knew I was going to enjoy this tale.
In a nutshell, the book tells the story of Tavar Farwan and how he became a slave, a soldier and a revolutionary, with the story being told in a series of montages of an older man looking back on his life, and how his tale becomes embroiled with the growing Empire of Alfara, a cruel Caliphate bent on dominating its neighbours.
The book is billed as epic fantasy, however in truth, there are few fantastical elements in the story with only a magic sword as its main source of magic. However, for me this proved to be its strength, and I think that massive magical elements would have detracted from Tavars story and the horrors that he experiences at the brutal hands of Alfara.
When we initially meet Tavar, he is an aged man that lets two warriors shelter from a violent storm. However, all is not as it seems as a fight ensues when they reveal that they know that he is the famous warrior Tavar Farwan. One of the warriors is killed, but the other begs the old man to recount the tale of his life and how he helped raise an empire, and subsequently destroys an empire, especially as the king that he helped put on the throne has now become a tyrant himself.
From this, Tavar tells of how his parents were brutally murdered by a patrol of Alfaran warriors who believe that his parents have aided and abetted a group of deserters. His and his friends parents are brutally massacred in front of the children, and as they come from travelling families they are taken as slaves.
We then follow Tavar as he is enlisted in the Alfaran military school, to learn how to fight, and subsequently end his indenture to the army by fighting for a set period of time.
The book itself may seem familiar to fantasy fans and have those familiar themes that most fantasy fans love, such as found family, the rise of the underdog etc etc. However, the book is so lovingly crafted that you cannot help but fall for its charms, and let me tell you this book is full of charm. From the middle eastern backdrop, to the vivid characters.
Obviously Tavar is the main character, and in all his guises, such as grizzled veteran, precocious young boy to gladiator and eventually saviour, you never fail to warm to him. However, there is a full supporting cast and these help enrich and enliven the tale. Firstly there are the twins, Adam & Alice, who are initially taken with him, then there is arch nemesis Carver & Qassim. Added to that, there are the friends that he makes along the way, such as Medda, Kenjii and Halfour and others.
The book itself is engaging, and I laughed, oohed and aahed at the various stages of the tale. I had that wide - eyed slack jaw look when twists and turns emerged in the story and thoroughly enjoyed the ride. The world itself is immersive, and Aaron S.Jones makes the setting a part of the book and does not bombard the reader with massive info dumps or too much extraneous information.
Memories of Blood & Shadow had me enthralled from beginning to end, and if you want a tale that is full of thrills, spills and out and out adventure, I cannot recommend it enough.
And as a final note, I must say that the book definitely delivered on what what was promised on the cover.
reneebkreviews's review against another edition
adventurous
dark
hopeful
inspiring
sad
medium-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? No
3.5
Content Warnings
Graphic: Bullying, Suicide, Torture, Slavery, Violence, Sexism, Vomit, War, Alcoholism, Fatphobia, and Physical abuse
Moderate: Child abuse
kayshiddenshelf's review
adventurous
challenging
emotional
hopeful
inspiring
sad
tense
medium-paced
5.0
I received an ARC from the author in exchange for an honest review.
5/5 Stars
A Middle Eastern inspired epic fantasy, with developed characters, and a captivating story by a self-published author.
Tavar Farwan tells his life story to a young warrior, who set out looking for vengeance. This was an immersive read, we see the story unfold from Tavar’s perspective. This choice in writing style worked in many ways for me, as I became lost in Tavar’s mind and the world.
The fantasy elements in this are not as prominent compared to other epic fantasy books with magic systems, for example. However, this worked well with the protagonist’s story, and created a world that felt real with hints of magic.
Aaron S. Jones has a skill for creating a fully realized character, mixed with an underlying theme that came up time and time again, throughout the book.
The pacing went from medium to fast, with the last 40% flying by. While the pacing does jump around, it allows build up for the various events that take place.
I typically read a couple of books at a time, but this was one that I couldn’t do that with. I felt the world and characters deserved my full attention and I loved each moment.
Memorable characters, a gripping story with high stakes, epic battles, and a protagonist who quickly became one of my favorite characters.
A book I didn’t know I needed and highly recommend!
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