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4.11 AVERAGE
4.11 AVERAGE
dark
mysterious
medium-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
No
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
challenging
dark
mysterious
sad
slow-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Complicated
Satantango estreava há 30 anos no Festival de Berlin.
Filme do Tarr/livro do Krasznahorkai
Vou comentar tanto o livro quanto o filme porque talvez essa seja a adaptação mais fiel que vi na vida. Veja bem, nem sempre acho fidelidade uma boa ideia em relação à adaptações de livros em filmes, acho inclusive um tipo pobre de transposição de linguagem, mas estamos falando de Bela Tarr aqui, um dos maiores cineastas dos últimos 50 anos.
Krasznahorkai usa parágrafos infinitos para escrever seu livro, isso se transforma em planos sequência no filme de Tarr, já no plano sequência inicial o diretor resume todo o filme: o gado debandando pra longe.
Tarr também mantém a estrutura narrativa do livro no filme no ritmo do tango, seis pra lá, seis pra cá. E mantém a questão do título nas possíveis significações, a própria questão coletiva de ser um "tango de Satã" as 12 partes do livro com idas e vindas e um eterno retorno circular nietzschiano, o tango de Satã na taverna antes da chegada de Irimiás, este que por sua vez tem todas as características de um personagem luciferiano e o tango pode ser como ele manipula e amedronta as pessoas na comuna, seis pra lá, seis pra cá.
É um filme/livro muito rico simbólica e estruturalmente, podia passar a noite toda escrevendo sobre ele (nem mencionei a alegoria do regime comunista!), até deu vontade de relê-lo assim que terminei, mas ainda bem que eu tinha o filme pra ver.
Plus: Para quem ficou preocupado com a morte do gato no filme, havia um veterinário no set cuidado dele, ele não morreu. Quando li no livro fiquei preocupada porque esses cineastas pré anos 2000 matavam bichos a torto e direito nas filmagens por aí.
Filme do Tarr/livro do Krasznahorkai
Vou comentar tanto o livro quanto o filme porque talvez essa seja a adaptação mais fiel que vi na vida. Veja bem, nem sempre acho fidelidade uma boa ideia em relação à adaptações de livros em filmes, acho inclusive um tipo pobre de transposição de linguagem, mas estamos falando de Bela Tarr aqui, um dos maiores cineastas dos últimos 50 anos.
Krasznahorkai usa parágrafos infinitos para escrever seu livro, isso se transforma em planos sequência no filme de Tarr, já no plano sequência inicial o diretor resume todo o filme: o gado debandando pra longe.
Tarr também mantém a estrutura narrativa do livro no filme no ritmo do tango, seis pra lá, seis pra cá. E mantém a questão do título nas possíveis significações, a própria questão coletiva de ser um "tango de Satã" as 12 partes do livro com idas e vindas e um eterno retorno circular nietzschiano, o tango de Satã na taverna antes da chegada de Irimiás, este que por sua vez tem todas as características de um personagem luciferiano e o tango pode ser como ele manipula e amedronta as pessoas na comuna, seis pra lá, seis pra cá.
É um filme/livro muito rico simbólica e estruturalmente, podia passar a noite toda escrevendo sobre ele (nem mencionei a alegoria do regime comunista!), até deu vontade de relê-lo assim que terminei, mas ainda bem que eu tinha o filme pra ver.
Plus: Para quem ficou preocupado com a morte do gato no filme, havia um veterinário no set cuidado dele, ele não morreu. Quando li no livro fiquei preocupada porque esses cineastas pré anos 2000 matavam bichos a torto e direito nas filmagens por aí.
What the hell? Everything's falling apart. Everything's deteriorating. Everything's covered in cobwebs. The whole world's "going to hell in a handbasket". And all this damn rain and mud, rivers of mud, cold wet earth, swallowing us up; it's like a "living hell". It's a real "hell on earth". What do you mean, come hell or high water? More like, come hell and high water. What a "hell hole". What are we going to do about it? What can we do about it? Let's raise a toast, and then raise hell. Let's pray. God forbid. No, we'll give 'em hell! What do you mean "we don't have a snowball's chance in hell" ? Mudball, maybe. Real funny, funny as goddamn hell. God, what's that saying? "Hell is other people". Sartre, was it? I prefer Kafka, he'd have something to say about it. Something about a having a devil of a time. "There'll be hell to pay". I don't have that kind of money. We'll catch hell? You mean like a cold? Go to hell! Oh look, speak of the devil. Watch out he's hell on wheels. Not to mention "hell bent for leather". All hell's gonna break loose now. Did you hear that? Are those bells? Let's get the hell out of here, "the devil takes the hindmost".
Different from anything I've read, I think "experimental" is a good way to describe his style. I really enjoyed it but hesitate to recommend it, could see someone blaming me for convincing them to read it.
Sometimes you reach the last page and you let that last period drift to rest in your shifting cerebral sands and you think: What just happened to me?
challenging
dark
mysterious
sad
slow-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
No
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Complicated
This book is like a mosaic. Only really came into focus in the last 50 pages, but the stagnant and muddy atmosphere got me there.
“It doesn’t matter what we saw just now, it still means nothing. Heaven? Hell? The afterlife? All nonsense. Just a waste of time. The imagination never stops working but we’re not one jot nearer the truth.”
dark
mysterious
slow-paced
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
Yes