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franncenee's review against another edition
challenging
funny
mysterious
reflective
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
3.75
lxyeey's review against another edition
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
2.0
emannuelk's review against another edition
4.0
Não lia nada do Kafka há muito tempo, apesar de ser um autor que foi importante no meu processo de formação. Esse é o fragmento do que seria o primeiro romance dele, e, consequentemente, bastante diferente da maior parte das coisas que pensamos quando temos em mente sua obra. Ao menos, acho que poucas pessoas relacionam o nome de Kafka a circos e lutadoras de jiu-jitsu. Mas alma dos seus escritos está aqui, aquela coisa que chamam de kafkaesco. E, na verdade, esse livro nos dá uma perspectiva bem distinta do que pode significar esse termo, que geralmente é associado a burocracias infinitas, um absurdismo vagamente surrealista e narrativas labirínticas. Mais do que qualquer das obras do autor que lembro, essa mostra como o que está no cerne da sua escrita é a crítica ao capitalismo. Ao se voltar à grande pátria capitalista, os EUA, Kafka tem várias oportunidades de abordar como essa é a origem de tantos problemas societais. O desemprego, a miséria, a impotência frente ao cerco generalizado, todos esses elementos estão presentes. Essa é, possivelmente, a obra mais Dickensiana de Kafka. Como os protagonistas de Dickens, o de Kafka sai de uma situação social confortável e cai aos patamares mais precários da sociedade, é imigrante, proletário, sem-teto. Ao contrário de Dickens, no entanto, Kafka não podia se enganar quanto à possibilidade de escape. Se o romancista inglês arranjava finais felizes quando o personagem miserável reencontrava alguém do seu passado, um amor ou patrono para tirá-lo da miséria, o tcheco não tem essa ilusão. Não existe saída do fundo do poço, as pessoas sequer voltam a se encontrar, o mundo é grande e sempre se pode descer mais baixo ainda. Diante disso, não é de se surpreender que seus romances nunca tenham chegado a suas conclusões.
Cabem também algumas palavras quanto à edição. A tradução é boa, quando consideramos o texto e sua leitura, bastante fluida. Mas é uma pena que não tenha sido feita pensando nos leitores que poderia agradar. É interessante trazer as variações das diferentes versões do texto em notas de rodapé, mas seria ainda melhor, do ponto de vista do leitor comum, que essas notas apontassem coisas como as incongruências do conhecimento de Kafka sobre os EUA, esclarecimentos de alguns aspectos que hoje são um tanto antiquados ou, ainda melhor, que se perdem na tradução, invariavelmente. Por exemplo, em um dos fragmentos, o protagonista adota o pseudônimo "Negro", mas não temos como saber se isso se refere a Schwartz, um sobrenome relativamente comum de origem alemã, ou Black, que indicaria a tomada de uma personalidade anglófona ao mesmo tempo que uma referência às questões raciais dos EUA. Esses recursos, que poderiam deixar a leitura mais rica, são trocados por um posfácio extremamente academicista.
Cabem também algumas palavras quanto à edição. A tradução é boa, quando consideramos o texto e sua leitura, bastante fluida. Mas é uma pena que não tenha sido feita pensando nos leitores que poderia agradar. É interessante trazer as variações das diferentes versões do texto em notas de rodapé, mas seria ainda melhor, do ponto de vista do leitor comum, que essas notas apontassem coisas como as incongruências do conhecimento de Kafka sobre os EUA, esclarecimentos de alguns aspectos que hoje são um tanto antiquados ou, ainda melhor, que se perdem na tradução, invariavelmente. Por exemplo, em um dos fragmentos, o protagonista adota o pseudônimo "Negro", mas não temos como saber se isso se refere a Schwartz, um sobrenome relativamente comum de origem alemã, ou Black, que indicaria a tomada de uma personalidade anglófona ao mesmo tempo que uma referência às questões raciais dos EUA. Esses recursos, que poderiam deixar a leitura mais rica, são trocados por um posfácio extremamente academicista.
pensivemoose's review against another edition
adventurous
lighthearted
fast-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? No
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? No
3.5
This book was very easy to read and I was engaged with the story every step of the way. Yes Karl, the main character, is kind of an idiot and lets himself get taken advantage of too much but from my understanding that's just how Kafka writes; so be it. Only taking one star off because it was a little too silly for me at times and the books isn't even finished?? At least the ending was conclusive I suppose.
kren22's review against another edition
challenging
emotional
sad
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? Yes
2.0
Vůbec mě to neoslovilo, přirovnal bych to jako podobné pro žánr realismu jako Zabiják, kde hlavní hrdina se dostává do více a více zoufalejší životní situace. Je to nepříjemné číst, kdy hlavní hrdina si nechává líbit nepravosti které mu ostatní přivozuji a vlastně se k mému nepochopení vůbec nebrání a nechává si to líbit.
Celkově mi nepřijde ani realisticky napsaná, kdy na začátku knihy je hlavní hrdina velmi bystrý všímavý a inteligentní ale pak je totálně tupý
Celkově mi nepřijde ani realisticky napsaná, kdy na začátku knihy je hlavní hrdina velmi bystrý všímavý a inteligentní ale pak je totálně tupý
blairmahoney's review against another edition
4.0
So I read the translation by Michael Hofmann from 1996, about which New Directions says, "the translator returned to the manuscript version of the book, restoring matters of substance and detail: material appears which has never before been presented in English and the original ending is also reinstated." Hofmann's introduction is good, and he counters Muir's claim that it is a story of innocence by saying, "I think the opening sentence establishes Karl's guilt beyond all doubt. He may feel and sound and act innocent, and think of himself as innocent, but when was that ever any defence in Kafka, in whom, here as elsewhere, guilt is assumed at the outset?"
I really liked the novel, and even though there is much commentary on how different it is from the other novels I could see clear connections. Karl's bewilderment and indignant railing against the situations he finds himself in, right from the opening chapter, "The Stoker" seem absolutely typical Kafka to me. There's also the way he meekly accedes to the confined and oppressive situations he finds himself in, whether his uncle's apartment, the country house, the hotel and Brunelda's apartment. Hofmann observes the patterns of wandering, adoption and expulsion that repeat through the existing chapters that give a hint of the overall structure he had in mind. I think my favourite parts are the country house with its missing walls and labyrinthine structure swathed in darkness where he wrestles with Miss Klara in a highly sexual way that he seems oblivious to, and the Theatre of Oklahama. That last chapter put me strongly in mind of Gerald Murnane for some reason. I can't remember if Murnane mentions Kafka in [b]A History of Books[/b], but this work of all Kafka's I think would have been the strongest influence on him.
I really liked the novel, and even though there is much commentary on how different it is from the other novels I could see clear connections. Karl's bewilderment and indignant railing against the situations he finds himself in, right from the opening chapter, "The Stoker" seem absolutely typical Kafka to me. There's also the way he meekly accedes to the confined and oppressive situations he finds himself in, whether his uncle's apartment, the country house, the hotel and Brunelda's apartment. Hofmann observes the patterns of wandering, adoption and expulsion that repeat through the existing chapters that give a hint of the overall structure he had in mind. I think my favourite parts are the country house with its missing walls and labyrinthine structure swathed in darkness where he wrestles with Miss Klara in a highly sexual way that he seems oblivious to, and the Theatre of Oklahama. That last chapter put me strongly in mind of Gerald Murnane for some reason. I can't remember if Murnane mentions Kafka in [b]A History of Books[/b], but this work of all Kafka's I think would have been the strongest influence on him.
baxtersegers's review against another edition
adventurous
funny
hopeful
lighthearted
mysterious
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.5
_vilte_s's review against another edition
adventurous
dark
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? No
4.0
nickynickynicky's review against another edition
adventurous
dark
funny
mysterious
reflective
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes