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vanita_c's review against another edition
5.0
O meu primeiro contacto com "Norte e Sul" foi através da adaptação da BBC de 2004 e, desde então, fiquei com vontade de ler a obra.
A história é contada com uma beleza cativante, mostrando a força, a coragem e a paixão das personagens, num contraste entre o sul rural e o norte industrializado. Apaixonei-me pelas personagens e pelas suas lutas na mini série, mas a leitura deste livro aprofundou enormemente esse sentimento.
A história é contada com uma beleza cativante, mostrando a força, a coragem e a paixão das personagens, num contraste entre o sul rural e o norte industrializado. Apaixonei-me pelas personagens e pelas suas lutas na mini série, mas a leitura deste livro aprofundou enormemente esse sentimento.
❝Mais um instante e o Sr. Thornton podia ser atacado, logo ele, que Margaret tinha incentivado com insistência para que viesse meter-se nesta posição arriscada. Nesse momento, pensou apenas numa forma de salvá-lo. Enlaçou-o com os braços, fazendo do seu próprio corpo um escudo contra a multidão violenta.❞
❝Ao fim de alguns minutos, ele afastou-lhe com cuidado as mãos do rosto e colocou-lhe os braços onde tinham repousado numa outra ocasião, quando ela procurava protegê-lo dos amotinados.
"Lembraste-te, amor?", murmurou ele.❞
dina_b's review against another edition
5.0
Uma história de opostos e contrastes entre pessoas e país.
Margaret Hale, uma rapariga do sul agrário e aristocrático de Inglaterra, criada entre Helstone e Londres, orgulhosa e altiva. Depois de o pai, o pároco de Helstone, renunciar à Igreja, a família muda-se para Milton, uma cidade do norte de Inglaterra, um contraste enorme entre a calma dos verdejantes campos e bosques do sul para uma cidade industrial em crescimento escura e cheia de fumo do norte. Neste ambiente, esta família do sul se mostrará bastante fraca, uma mãe hipocondríaca e egoísta, um pai fraco que se deixa abater pelas circunstâncias, até uma empregada que se dá ares de importancia devido à sua patroa pertencer a uma antiga familia aristocrática. Terá de ser Margaret a emparar a sua família entre o trágicos acontecimentos que vão se desenrolando, ela terá que se esquecer à si mesma e fingir forças para apoiar os pais que por fraqueza, descarregam tudo sobre os ombros da filha (egoístas).
Margaret irá aprender o carácter dos homens do norte através de Higgins, um empregado de fiação e de Mr. Thornton, um industrial e patrão de uma fiação. Com Higgins e a sua filha morinbunda, ela cria uma amizade, equanto que com Mr. Thornton, ela olha-o e trata-o com altiveza, ela antagoniza-o considerando-o um simples comerciante demasiado orgulhoso de uma cidade e comércio que ela despreza. Mas depressa Thornton se deixa encantar por Margaret que o rejeita, equanto que leverá muito mais tempo para Margaret perceber o homem honrado e bom que ele é e finalmente mudar os seus sentimentos para com ele.
John Thornton é o oposto do sul de Margaret, com um início de vida difícil, ele é um selfmade man, que lutou bastante para chegar onde chegou e sente orgulho por isso e por uma cidade que luta para melhorar. Apaixona-se por Margaret por ela ser tão diferente de todas as mulheres que ele já conheceu, ele é o género de homem que apresenta um ar duro e orgulhoso mas é um homem bom, justo e honrado que não se vangloriza dos seus feitos. Mesmo depois de cair em desgraça, mantém a sua honra e não prejudica os seus empregados. Ele é a minha personagem preferida!
Outro ponto da história, é o contraste entre os patrões e os empregados, a visão diferente que cada um tem do outro, a raiva dos empregados pelos patrões, o abuso de alguns patrões, a pobreza e orgulho dos empregados, a crueldade dos sindicatos, o desassosego social com um povo de temperamentos fortes que explode em uma greve que irá alterar as vidas envolvidas, tanto de patrão como empregado. O ponto positivo da greve, foi juntar o Higgins com Thornton numa nova relação entre patrão e empregado, começaram a compreender-se melhor e a respeitarem-se, ajudando a criar novas oportunidades.
Outro contraste é entre Margaret, uma jovem séria, centrada e de ideias próprias e a sua prima Edith, o protótipo da jovem inglesa bonita, fútil, mimada que só pensa em festas e vestidos.
Esta é uma história de carácter social, cinzenta como o fumo, com pobreza e vidas duras, as diferenças de classes mas também é acerca do amor, o ver para lá das aparências, as alterações provocadas pelo convívio de pessoas diferentes e de classes diferentes. Apesar do final um pouco abrupto (queria um pouco mais), não deixo de adorar esta história em que no final, o amor saí vencedor.
Margaret Hale, uma rapariga do sul agrário e aristocrático de Inglaterra, criada entre Helstone e Londres, orgulhosa e altiva. Depois de o pai, o pároco de Helstone, renunciar à Igreja, a família muda-se para Milton, uma cidade do norte de Inglaterra, um contraste enorme entre a calma dos verdejantes campos e bosques do sul para uma cidade industrial em crescimento escura e cheia de fumo do norte. Neste ambiente, esta família do sul se mostrará bastante fraca, uma mãe hipocondríaca e egoísta, um pai fraco que se deixa abater pelas circunstâncias, até uma empregada que se dá ares de importancia devido à sua patroa pertencer a uma antiga familia aristocrática. Terá de ser Margaret a emparar a sua família entre o trágicos acontecimentos que vão se desenrolando, ela terá que se esquecer à si mesma e fingir forças para apoiar os pais que por fraqueza, descarregam tudo sobre os ombros da filha (egoístas).
Margaret irá aprender o carácter dos homens do norte através de Higgins, um empregado de fiação e de Mr. Thornton, um industrial e patrão de uma fiação. Com Higgins e a sua filha morinbunda, ela cria uma amizade, equanto que com Mr. Thornton, ela olha-o e trata-o com altiveza, ela antagoniza-o considerando-o um simples comerciante demasiado orgulhoso de uma cidade e comércio que ela despreza. Mas depressa Thornton se deixa encantar por Margaret que o rejeita, equanto que leverá muito mais tempo para Margaret perceber o homem honrado e bom que ele é e finalmente mudar os seus sentimentos para com ele.
John Thornton é o oposto do sul de Margaret, com um início de vida difícil, ele é um selfmade man, que lutou bastante para chegar onde chegou e sente orgulho por isso e por uma cidade que luta para melhorar. Apaixona-se por Margaret por ela ser tão diferente de todas as mulheres que ele já conheceu, ele é o género de homem que apresenta um ar duro e orgulhoso mas é um homem bom, justo e honrado que não se vangloriza dos seus feitos. Mesmo depois de cair em desgraça, mantém a sua honra e não prejudica os seus empregados. Ele é a minha personagem preferida!
Outro ponto da história, é o contraste entre os patrões e os empregados, a visão diferente que cada um tem do outro, a raiva dos empregados pelos patrões, o abuso de alguns patrões, a pobreza e orgulho dos empregados, a crueldade dos sindicatos, o desassosego social com um povo de temperamentos fortes que explode em uma greve que irá alterar as vidas envolvidas, tanto de patrão como empregado. O ponto positivo da greve, foi juntar o Higgins com Thornton numa nova relação entre patrão e empregado, começaram a compreender-se melhor e a respeitarem-se, ajudando a criar novas oportunidades.
Outro contraste é entre Margaret, uma jovem séria, centrada e de ideias próprias e a sua prima Edith, o protótipo da jovem inglesa bonita, fútil, mimada que só pensa em festas e vestidos.
Esta é uma história de carácter social, cinzenta como o fumo, com pobreza e vidas duras, as diferenças de classes mas também é acerca do amor, o ver para lá das aparências, as alterações provocadas pelo convívio de pessoas diferentes e de classes diferentes. Apesar do final um pouco abrupto (queria um pouco mais), não deixo de adorar esta história em que no final, o amor saí vencedor.
sofialibrary_sofia's review against another edition
4.0
Este livro foi uma agradável surpresa!
Margaret tem 19 anos e, com a sua família, vem viver do Sul para o Norte de Inglaterra, onde encontra uma sociedade recentemente industrializada, em meados do século XIX. É uma miúda muito esperta e curiosa em relação à complexidade das relações trabalhistas. No seu círculo de relações conhece Mr. Thornton, proprietário de uma fábrica têxtil, orgulhoso, muito inteligente e com uma grande força de carácter.
É um livro que nos traz muito sobre as lutas e diferenças entre as classes trabalhadoras e os patrões, numa altura em que começaram a surgir as primeiras greves e as revoltas por melhores condições e salários mais justos, com diálogos muito pertinentes e inteligentes.
Não é de leitura fluída, leva o seu tempo, muito preenchido e denso, mas não é de todo de leitura difícil, percebe-se bastante bem.
Gostei muito de o ler, embora tenha levado muuuito tempo. O orgulho, os encontros, desencontros e mal entendidos na relação entre Margaret e Mr. Thornton fez-me muito lembrar o Orgulho e Preconceito. A vocês também?
Agora vou ver a série da BBC que já me disseram que é também muito boa.
blueyorkie's review against another edition
5.0
If Jane Austen had met Emile Zola, it could have given North and South.
When Margaret Hale, completing her London education in a year with her cousin and aunt, returns to the South to her father, a pastor. She does not expect this good man to have lost his faith and become a tax collector in the North. One of his students, a wealthy self-made man, falls under the spell of the young girl, but he will have to face pride and prejudice. But also, its social conscience hatches in the face of the poverty of the workers, strikes and demonstrations. While the North, in full industrial development, advances towards a new world, the South has remained conservative and rural. In the North, unions are emerging; workers fight not to starve, and poor people question religion.
Margaret Hale is an Austenian character. Thirty-five years younger than our Jane, Elizabeth Gaskell pays her a perfect homage. "Daughter and wife of a pastor, the author is intimately familiar with provincial life and industrial circles".
And if the story begins with misunderstandings, oppositions, the North (grey, noisy, and polluted) against the green South, those of man and woman, those of workers against the bosses, etc. The purpose of Elizabeth Gaskell is to show that opposites can coexist, attract each other, and bring each other and that humans are at the centre of everything.
"- once they left their respective roles of boss and worker, they each began to realize that the human heart is the same everywhere."
I spent four small evenings to end this novel, and I would have liked to read more slowly, stretching out time. But, Elizabeth Gaskell's stories are so pleasant to read. To say that I didn't know her, only a year ago.
That's a shame.
When Margaret Hale, completing her London education in a year with her cousin and aunt, returns to the South to her father, a pastor. She does not expect this good man to have lost his faith and become a tax collector in the North. One of his students, a wealthy self-made man, falls under the spell of the young girl, but he will have to face pride and prejudice. But also, its social conscience hatches in the face of the poverty of the workers, strikes and demonstrations. While the North, in full industrial development, advances towards a new world, the South has remained conservative and rural. In the North, unions are emerging; workers fight not to starve, and poor people question religion.
Margaret Hale is an Austenian character. Thirty-five years younger than our Jane, Elizabeth Gaskell pays her a perfect homage. "Daughter and wife of a pastor, the author is intimately familiar with provincial life and industrial circles".
And if the story begins with misunderstandings, oppositions, the North (grey, noisy, and polluted) against the green South, those of man and woman, those of workers against the bosses, etc. The purpose of Elizabeth Gaskell is to show that opposites can coexist, attract each other, and bring each other and that humans are at the centre of everything.
"- once they left their respective roles of boss and worker, they each began to realize that the human heart is the same everywhere."
I spent four small evenings to end this novel, and I would have liked to read more slowly, stretching out time. But, Elizabeth Gaskell's stories are so pleasant to read. To say that I didn't know her, only a year ago.
That's a shame.
dominikaaa's review against another edition
5.0
nowy dumny członek ulubieńców ❤️
Czytałam ją dość długo jak na mnie, ale właśnie to pozwoliło mi na pełne zrozumienie i wczucie się w tę historię. Coś niesamowitego. Jestem zachwycona tak naprawdę wszystkim: od stylu autorki, przez wspaniałych bohaterów, przekazywane wartości i „współczesność tej historii” po idealnie wyważone zakończenie
Czytałam ją dość długo jak na mnie, ale właśnie to pozwoliło mi na pełne zrozumienie i wczucie się w tę historię. Coś niesamowitego. Jestem zachwycona tak naprawdę wszystkim: od stylu autorki, przez wspaniałych bohaterów, przekazywane wartości i „współczesność tej historii” po idealnie wyważone zakończenie
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