1.97k reviews for:

Angela's Ashes

Frank McCourt

3.99 AVERAGE


Love love love!! Frank McCourt has a gift for writing and I am kicking myself for not picking this up sooner. Yes, it is very depressing but McCourt has a gift when writing to make it humorous all the same. I read everything in the gorgeous Irish accent and fell in love with many of the people mentioned. I had such a soft spot for Angela herself. I didn't think I would want to pick up the second book but after finishing this one I definitely will be.
sad slow-paced

Basically 300 pages of misery.
Well written misery, mind you, and I’m now looking at all the food in my refrigerator with a lot more appreciation.


Gets repetitive though, which I feel is a rude thing to say about someone’s horrible childhood but there you go.

Perhaps a little grim for some, but I found this to be an excellent read about the trials of an Irish boy and his family.

Autobiografia vencedora de um Pulitzer em 1997 e precursor do que viria a ser conhecido como “Misery Lit”.

O autor nos conta sobre sua infância pobre e extremamente miserável em Limerick, na Irlanda, durante a década de 1930. Uma época em que não era bem visto mulheres trabalharem, mas que era aceitável os homens gastarem todo o salário com uma Guinness bem geladinha, deixando sua família passando fome em casa.

Ao todo são sete crianças, sendo que somente quatro dessas sete sobrevivem. As outras morreram possivelmente de má nutrição. Possivelmente porque não há um diagnóstico, uma vez que mal possuíam recursos para se alimentarem, gastar com médico acaba sendo inviável. As refeições – quando existiam – eram compostas por pão e chá. Presunto e ovo era um luxo que poucos podiam usufruir. Ficar dias sem comer era a coisa mais normal do mundo. Não possuíam roupas, mas sim trapos em seu lugar. Muitos andavam descalços ou remedavam seus sapatos como podiam. As crianças e a mãe – o pai era muito orgulhoso para isso - chegavam ao ponto de ter que coletar carvão na beira da estrada para não morrerem de frio em suas casas geladas. Pedir esmolas e se humilhar era rotina.

Não há necessariamente maus tratos por parte dos pais, mas eles parecem não ter a capacidade de enxergar que seus vícios atrapalham tudo. Outro ponto é a incapacidade do pai em manter qualquer um dos empregos pelo qual ele passou. Não tem como ler e não sentir uma fúria brotando dentro de você nesses trechos.

E falando em fúria, tem inúmeras pessoas que dão raiva durante a narrativa: a tia egoísta, a avó insuportável, os padres esnobes e um professor que dava somente a casca da maçã para alunos que respondiam as questões corretamente – caso contrário ia para o lixo! - mas nunca a maçã em si.

E apesar de toda essa dificuldade e aparente desgraça, a narrativa não é afetada e cheia de autopiedade, há até um certo humor. São pequenos casos, de crianças sendo crianças que divertem o leitor. Como a história da primeira comunhão do Frank, que acha que é o maior pecador de todos os tempos e será expulso da igreja por ter feito uma pequena travessura. Irlandeses são católicos fervorosos e é interessante como crescer em um ambiente assim impacta a vida de um garoto.

Linda história de superação com uma narrativa diferente – escrita de forma coloquial, da maneira que os irlandeses mais simples da época falavam – deixando a narrativa mais fluída e próxima da realidade, te fazendo mergulhar naquele universo miserável.

3.75 étoiles
Un moment dans la pauvreté…
Au début de ma lecture, j’ai rencontré une certaine difficulté à m’adapter à l’écriture de l’auteur. Celle-ci ne contient aucun indice lors de dialogue entre les personnages et il est difficile de définir la temporalité. Bref, le cours de l’histoire est peu difficile à comprendre. De plus, ma lecture fut quelque peu ardue étant donné la longueur des chapitres. Je ne suis pas fervente des longs chapitres comme nous retrouvons dans ce roman.
Par contre, mis à part le contenant, le contenu était fort intéressant. La pauvreté perçue par un enfant rend ce récit à la fois naïf et presque léger. Finalement, ce fut une bonne lecture.

very good.

This is a tough book to review. The writing is beautiful - I can see why it won the Pulitzer. However, the people depicted are so mean spirited and just plain awful, it's hard to like the book. It's even worse, because it is a memoir, and the narrator/author seems not to recognize how nastily everyone behaves.

Certainly the poverty and ignorance explain some of the terrible behaviour, but not all. And that's what makes it such a tough read.

Everyone that read this book recommended it to me. When I finally broke down and read it, I thought it was kinda of depressing. I understood the situation and the story but it had nothing really there to hold me into the story. I thought it read like a history book more than anything else.
adventurous emotional funny sad medium-paced