Reviews tagging 'Death'

Vita Nostra by Marina Dyachenko, Sergey Dyachenko

11 reviews

zias's review against another edition

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dark emotional mysterious tense fast-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No

4.0

I would totally give this 5 stars if I were smarter enough to conceive some of the abstract concepts in this book. The first portion of the story was not as exhilarating but once Sasha got into her journey at the Institute, I truly felt like Sasha - the more she learned, the less she knew. This is one I could probably read again and again and always make new connections. 

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jiangslore's review against another edition

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dark emotional mysterious reflective slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.0

[3/5]

“Vita Nostra”, em alguns aspectos — principalmente em algumas de suas temáticas principais —, foi exatamente o que eu esperava. Em outros, foi muito diferente do que eu tinha imaginado antes de ler. Em partes, achei isso positivo: não esperava uma história que estivesse tão intrincada com a protagonista a ponto de apresentar um desenvolvimento tão substancial dela. No entanto, algo que eu não esperava no livro e que não consegui considerar positivo foi o seu tom. Tem algo na abordagem de “Vita Nostra” que é… Estranho. E não de um jeito interessante ou diferenciado, mas sim de um modo vazio, que não traz nada de bom para a obra.

O livro é, principalmente, sobre um sistema educacional que exige demasiadamente dos estudantes — mas não “o impossível” — em troca de um conhecimento misterioso e, supostamente, fundamental. Isso cria uma ambientação muito interessante, na qual surgem diversos questionamentos: “que conhecimento é esse? será que o que é feito para buscá-lo vale a pena? será que é possível adquiri-lo sem se perder? o que é que vai ser perdido no meio do caminho?”

Acredito que o desenvolvimento da protagonista, Sasha, dentro desse contexto é o ponto mais interessante de “Vita Nostra”. Há tantas mudanças, sutis ou drásticas, que ocorrem com ela durante o livro; e o ritmo de leitura permite que tais mudanças sejam aceitas como desenvolvimentos naturais — só quando a própria narrativa convida o leitor a perceber o quanto Sasha mudou que isso fica verdadeiramente evidente. Claro, isso só é aplicável às mudanças internas da personagem, porque as externas e as relacionadas com suas habilidades são bem óbvias. Além disso, o relacionamento de Sasha com a família foi um ponto muito interessante, que eu não esperava ter gostado tanto quanto gostei.

No entanto, há um problema: os questionamentos que mencionei anteriormente nunca são satisfatoriamente respondidos. Entendo que isso provavelmente foi uma estratégia — se um livro aborda algo que é supostamente perigoso, fundamental e importantíssimo, às vezes é melhor não entrar em detalhes sobre essa coisa. A imaginação dos diversos leitores pode fazer maravilhas que o escritor nem mesmo chegou a considerar.

Acredito, porém, que para isso ser atingido, deve haver uma construção satisfatória na escrita — o próprio modo que o livro é escrito, ou que a história é contada, deve evocar os sentimentos desejados no leitor, de modo que ele terá uma reação visceral mesmo que não saiba em detalhes ao que está reagindo. E, infelizmente, não senti que “Vita Nostra” foi bem-sucedido ao fazer isso; com a exceção de algumas cenas isoladas.

Além disso, penso que o livro é demasiadamente longo para uma construção como essa dar certo. Um mistério só é interessante até certo ponto. Depois disso, ele só fica enfadonho.

Outro ponto negativo em “Vita Nostra”, na minha opinião, foi o tom da obra. Combinada com a vagueza (que é compreensível, mas, para mim, passou dos limites), a seriedade com que diversos temas são abordados faz com que tudo pareça um pouco… Bobo. O que é uma pena, pois a premissa do livro realmente é muito interessante.

A tonalidade também foi um problema na minha leitura com relação ao tratamento de mulheres dentro da narrativa. O ensino ao qual os personagens são submetidos, dentre outras coisas, trazia a imposição de comportamentos sexuais (muito mais para alunas do que para alunos). E, com isso, não quero dizer que o livro é promíscuo — na verdade, ele reproduz a opinião já muito conhecida no senso comum de que uma mulher não pode ser uma “virgem”, mas também não pode ser uma “vadia”. Para um conhecimento supostamente tão revolucionário e fora da concretude do mundo humano, essa perspectiva (imposta pelos professores diversas vezes) é conservadora e conhecida até demais no nosso mundinho humano.

O fato de “Vita Nostra” adotar o ponto de vista de uma mulher torna tudo isso muito difícil de ignorar. E, associada com toda a estranheza (novamente, não é uma estranheza “positiva”) causada pela narrativa, acredito que o questionamento de até que ponto esse aspecto livro é narrado para ser criticado, ou de até que ponto ele é algo realmente colocado dentro da história como positivo ou necessário; é inevitável. E essa dúvida, na minha opinião, permaneceu até o final da leitura — e isso não é algo que considero positivo.

Dito isso, “Vita Nostra” não é um livro que eu chamaria de “ruim”, mas, ao mesmo tempo, não é um livro que eu indicaria para muitas pessoas. Acho que muitos ficariam impressionados com a obra, mas não penso que é uma leitura que pode ser feita sem um pouco de senso crítico; para perceber que os autores, em muitos momentos, caem em armadilhas simples só pelo bem de causar algum choque com algo superficialmente “diferente”. Mesmo assim, não me arrependo da leitura, pois ela, no mínimo, matou a curiosidade que eu tinha sobre o livro. 

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meganpbell's review against another edition

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adventurous challenging dark mysterious reflective tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

5.0

Dark academia—but make it Eastern European! Welcome to the Institute of Special Technologies…Now enrolling fans of mysterious schools, linguistic magic systems, dark and ambitious speculative fiction, and over-achieving female main characters. This is one of the few English translations of the work of award-winning Ukrainian masters of science fiction, Marina and Sergey Dyachenko, championed in the U.S. by The Magicians author Lev Grossman. If brutal academies and arcane systems of magic speak to you, this is required reading!

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thesawyerbean's review against another edition

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adventurous challenging dark reflective slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.75

How do I even begin to describe this book? I am sitting here trying to digest what I just read, awe-struck, troubled, befuddled.

This was more an experience than a book - you were drip-fed the tiniest morsels of information, learning as much as the protagonist Sasha did at each moment, never being explicitly explained the concepts and yet finding yourself enthralled and cognisant within them later on. You grasp and plead for meaning concurrently with Sasha, and unfurl another dimension of complexity yearning to be discovered.

This book was brimming with magic, dark fantasy, science, philosophy and metaphysical themes. I do not think I am intellectual enough to actually fully understand this novel, but it was certainly a delight to try. In parts I was very confused and had to reread whole sections, but honestly it kind of added to the atmosphere. Fans of dark academia like me would appreciate this read.

There are words that are simply trash, refuse, they turn into nothing immediately after they are spoken. Others throw shadows, hideous and pathetic, and sometimes gorgeous and powerful, capable of saving a dying soul.

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mandkips's review against another edition

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challenging dark emotional mysterious sad tense slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.5


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solouncapitulomas's review against another edition

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challenging dark mysterious tense slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.25

“What a depressing way to go through life, hoping for ideas.” 

I am still not sure about the rating but wow, this book was an experience

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naomi_k's review against another edition

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challenging dark mysterious tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0


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fireside_reads's review against another edition

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challenging dark mysterious tense slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

3.5


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catsy2022's review against another edition

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challenging dark emotional tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.5


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genny's review against another edition

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challenging dark mysterious slow-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.75

Goodness, how do I even begin to review this book? I expected a weird magic system, but this went beyond anything my mind was prepared for. It's actually funny to look back through my reading notes; I went from confused and depressed (nearly DNF'd around 40% in), to strangely compelled to continue (Part Two was the turning point for me), to calm acceptance and even enjoyment. I think it's because the authors are very skilled at getting the reader into the protagonist's headspace - my own feelings reflected Sasha's, as we watch her transformation from a terrified freshman at the Institute, to an almost-broken version of not-quite-herself, to something beyond human that she has learned to be proud of.

It's very difficult to explain the premise without spoiling the plot, but the gist of it is that language is the "magic system" in place. The fact that this deals so heavily with speech theory must have made this a beast to translate. I can't help but feel that this book was written for someone smarter than me, ha! I read some discussions about this after I finished, which helped solidify my interpretation of it (especially that vague ending). It's a book that begs to be discussed, really. It'll be sitting in a dark corner of my brain for quite some time. Now I need a light, fluffy read to decompress!

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