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A review by toliveiram
O Outro by Thomas Tryon
5.0
É fácil perceber como Thomas Tryon e O Outro influenciaram imensamente o terror psicológico como o conhecemos hoje. Para alguns, o livro pode ser previsível, mas isso apenas mostra como o estilo adotado pelo autor, lá nos idos do início do século XX, continua sendo largamente adotado por escritores atuais.
Ler esta obra não foi apenas uma leitura normal, se tratou também de um exercício de percepção. A forma como Tryon insere em sua obra as características dos personagens, como eles se portam e mantendo o leitor agarrado ao livro, na esperança de entender o que acontece bem ali diante de seus olhos, é fantástica.
Durante todo o decorrer da história, houve momentos em que, sem perceber, prendia a respiração, na antecipação do que estava para acontecer. É incrível como o autor teve a capacidade de, já em seu primeiro romance, desenvolver tão magistralmente um terror que é causado, majoritariamente, pela dúvida. Até o final do livro, quando o leitor já está se preparando para apenas um encerramento, Tryon consegue fechar a história e deixar quem lê de queixo caído, ao ter uma última revelação.
O elogio também deve ser estendido à Escotilha NS, que foi a responsável por ressuscitar este clássico do terror. A edição, como de todos os outros livros do clube, é inteiramente carregada de significado, não somente na concepção da capa, mas no miolo do livro, com aspectos tão intrinsecamente ligados à história, que fazem com que a leitura se torne ainda mais prazerosa.
Ler esta obra não foi apenas uma leitura normal, se tratou também de um exercício de percepção. A forma como Tryon insere em sua obra as características dos personagens, como eles se portam e mantendo o leitor agarrado ao livro, na esperança de entender o que acontece bem ali diante de seus olhos, é fantástica.
Durante todo o decorrer da história, houve momentos em que, sem perceber, prendia a respiração, na antecipação do que estava para acontecer. É incrível como o autor teve a capacidade de, já em seu primeiro romance, desenvolver tão magistralmente um terror que é causado, majoritariamente, pela dúvida. Até o final do livro, quando o leitor já está se preparando para apenas um encerramento, Tryon consegue fechar a história e deixar quem lê de queixo caído, ao ter uma última revelação.
O elogio também deve ser estendido à Escotilha NS, que foi a responsável por ressuscitar este clássico do terror. A edição, como de todos os outros livros do clube, é inteiramente carregada de significado, não somente na concepção da capa, mas no miolo do livro, com aspectos tão intrinsecamente ligados à história, que fazem com que a leitura se torne ainda mais prazerosa.