Take a photo of a barcode or cover
A review by celestecorrea
O Vice-Cônsul by Marguerite Duras
4.0
Li «O Vice-Cônsul» e posteriormente «India Song», uma adaptação em diálogos, que explica e completa este. Resultou!
Ler Duras é apreciar a beleza da escrita e sentir os ambientes; a sua produção literária tem recortes autobiográficos repensados e recriados. Uma necessidade de perpetuar a sua vida, e, nós, seus leitores, circulamos de livro em livro procurando as mesmas personagens na esperança - tantas vezes vã - , de compreendê-las. A obra da Duras vive da sua própria intertextualidade - implícita ou explícita - , daí talvez a originalidade da sua voz.
«Encostada às redes que cercam os campos de ténis desertos está uma bicicleta de mulher que pertence a Anne-Marie Stretter»
Sei que tenho um reencontro marcado com esta Anne-Marie Stretter; com o vice-cônsul, que a amou, talvez não.
Ler Duras é apreciar a beleza da escrita e sentir os ambientes; a sua produção literária tem recortes autobiográficos repensados e recriados. Uma necessidade de perpetuar a sua vida, e, nós, seus leitores, circulamos de livro em livro procurando as mesmas personagens na esperança - tantas vezes vã - , de compreendê-las. A obra da Duras vive da sua própria intertextualidade - implícita ou explícita - , daí talvez a originalidade da sua voz.
«Encostada às redes que cercam os campos de ténis desertos está uma bicicleta de mulher que pertence a Anne-Marie Stretter»
Sei que tenho um reencontro marcado com esta Anne-Marie Stretter; com o vice-cônsul, que a amou, talvez não.