Scan barcode
A review by j_elphaba
Harrow Lake by Kat Ellis
4.0
3.5 estrelas
Outubro foi o mês de ler livros “assustadores” e eu, incentivada pelas leituras conjuntas, não fui exceção. “Harrow Lake” foi o Be Chapterised do mês e só a sua capa, confesso, me assusta um bocadinho – odeio marionetas –, embora as spry edges desta edição sejam super fancies.
Esta é a história de Lola, uma jovem filha de um realizador famoso de filmes de terror, que gravou a mais conceituada das suas obras em Harrow Lake, tornando esta terra e a desaparecida mãe de Lola em estrelas. Vai ser neste local estranho, que a nossa protagonista nunca conheceu, que terá de aprender a lidar uma avó “excêntrica” (no mau sentido), num ambiente hostil e rodeada de pessoa que claramente a deixam desconfortável.
Enfim... o folclore, as superstições e as festividades de Harrow Lake parece comandar tudo e todos e o leitor vai conseguir sentir completamente os temores de Lola.
Tenho a dizer-vos que tive medo, em algumas partes, mas gostei. Achei que é o tipo de história de terror cliché, mas onde tudo funcionou. Vão encontrar dentes, insetos, ventríloquos e muitas coisas esquisitas a acontecer; uma protagonista irritante, bonita e comum que caminha sempre para o perigo também faz parte destas páginas e, claro, que todos agem de forma muito misteriosa, o que proporciona tensão permanente. Não se pode pedir mais, certo?
Além disto, as temáticas acabam por ser pesadas e interessantes, mas não posso dizer nada sob o risco de fazer spoiler.
Os segredos do enredo... é óbvio que estão todos no último capítulo (ou quase todos, vá), mas isso era expectável e manteve-me presa à história até ao final.
Concluindo, não é um género que eu queira ler sempre, mas de vez em quando, mais nesta altura do ano, se forem narrativas giras como esta acho que alinho.
Outubro foi o mês de ler livros “assustadores” e eu, incentivada pelas leituras conjuntas, não fui exceção. “Harrow Lake” foi o Be Chapterised do mês e só a sua capa, confesso, me assusta um bocadinho – odeio marionetas –, embora as spry edges desta edição sejam super fancies.
Esta é a história de Lola, uma jovem filha de um realizador famoso de filmes de terror, que gravou a mais conceituada das suas obras em Harrow Lake, tornando esta terra e a desaparecida mãe de Lola em estrelas. Vai ser neste local estranho, que a nossa protagonista nunca conheceu, que terá de aprender a lidar uma avó “excêntrica” (no mau sentido), num ambiente hostil e rodeada de pessoa que claramente a deixam desconfortável.
Enfim... o folclore, as superstições e as festividades de Harrow Lake parece comandar tudo e todos e o leitor vai conseguir sentir completamente os temores de Lola.
Tenho a dizer-vos que tive medo, em algumas partes, mas gostei. Achei que é o tipo de história de terror cliché, mas onde tudo funcionou. Vão encontrar dentes, insetos, ventríloquos e muitas coisas esquisitas a acontecer; uma protagonista irritante, bonita e comum que caminha sempre para o perigo também faz parte destas páginas e, claro, que todos agem de forma muito misteriosa, o que proporciona tensão permanente. Não se pode pedir mais, certo?
Além disto, as temáticas acabam por ser pesadas e interessantes, mas não posso dizer nada sob o risco de fazer spoiler.
Os segredos do enredo... é óbvio que estão todos no último capítulo (ou quase todos, vá), mas isso era expectável e manteve-me presa à história até ao final.
Concluindo, não é um género que eu queira ler sempre, mas de vez em quando, mais nesta altura do ano, se forem narrativas giras como esta acho que alinho.