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Opinião completa em: http://historiasdeelphaba.blogspot.pt/2014/10/endgame-chamada-james-frey-e-nils.html
Na ausência de melhor descrição, porque certamente me vão faltar as palavras para expor tudo o que este livro é, estamos perante uma obra de ficção científica leve extremamente bem conseguida, minuciosamente explorada e que levará, creio, o envolvimento de muitos leitores ao enredo a um extremo poucas vezes conseguido.
Doze vidas. Doze descendentes de linhagens milenares que compõem a humanidade. Só um sobreviverá e só os da sua linhagem sobreviverão. Se nenhum sobreviver o mundo acaba, a humanidade extingue-se. É, literalmente, Endgame para todos nós.
Definitivamente, James Frey e Nils Johnson-Shelton quiseram criar uma história violenta, sem finais felizes e que expõe, ao limite, a capacidade da subsistência humana – algo bastante comum nesta moda das distopias –, uma história que se destaca pela sua contemporaneidade, contrariando cenários futuristas pós-apocalípticos, e pela originalidade com que trabalha conceitos comuns.
De forma sucinta, doze jovens, entre os 13 e os 20 anos, conhecem Endgame desde que nasceram. Foram educados, trabalhados e moldados ao limite para responder à Chamada para Endgame. O momento chegou, a Chamada foi feita de forma bárbara e agora são obrigados a participar neste jogo, quer queiram quer não. A primeira regra é sobreviverem e a segunda é completar as três missões, conseguir três chaves – este primeiro livro, do que eu deduzo ser uma trilogia, desenvolve-se em torno da busca pela primeira chave.
(...)
O que é o bem? O que é o mal? O que define estes conceitos primordiais, básicos, quando é vida por vida que está em jogo? Para mim é discutível. Para mim deixam de existir samaritanos, heróis e mesmo os vilões só são perceptíveis pelas suas índoles. Mas e se a índole tiver de ser esquecida pela oportunidade de continuamos a respirar? De salvarmos aqueles que, se o jogador perder, perdem também?
Enfim, estas e outras questões circulares são levantadas e, para abordar esta história e estas personagens em pleno, o leitor terá de desligar o seu botão de sensibilidade, igualmente o da susceptibilidade, porque a carga emocional é forte e apesar de muitos jogarem pela vida este livro, jogo, é recheado de morte.
(...)
Na ausência de melhor descrição, porque certamente me vão faltar as palavras para expor tudo o que este livro é, estamos perante uma obra de ficção científica leve extremamente bem conseguida, minuciosamente explorada e que levará, creio, o envolvimento de muitos leitores ao enredo a um extremo poucas vezes conseguido.
Doze vidas. Doze descendentes de linhagens milenares que compõem a humanidade. Só um sobreviverá e só os da sua linhagem sobreviverão. Se nenhum sobreviver o mundo acaba, a humanidade extingue-se. É, literalmente, Endgame para todos nós.
Definitivamente, James Frey e Nils Johnson-Shelton quiseram criar uma história violenta, sem finais felizes e que expõe, ao limite, a capacidade da subsistência humana – algo bastante comum nesta moda das distopias –, uma história que se destaca pela sua contemporaneidade, contrariando cenários futuristas pós-apocalípticos, e pela originalidade com que trabalha conceitos comuns.
De forma sucinta, doze jovens, entre os 13 e os 20 anos, conhecem Endgame desde que nasceram. Foram educados, trabalhados e moldados ao limite para responder à Chamada para Endgame. O momento chegou, a Chamada foi feita de forma bárbara e agora são obrigados a participar neste jogo, quer queiram quer não. A primeira regra é sobreviverem e a segunda é completar as três missões, conseguir três chaves – este primeiro livro, do que eu deduzo ser uma trilogia, desenvolve-se em torno da busca pela primeira chave.
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O que é o bem? O que é o mal? O que define estes conceitos primordiais, básicos, quando é vida por vida que está em jogo? Para mim é discutível. Para mim deixam de existir samaritanos, heróis e mesmo os vilões só são perceptíveis pelas suas índoles. Mas e se a índole tiver de ser esquecida pela oportunidade de continuamos a respirar? De salvarmos aqueles que, se o jogador perder, perdem também?
Enfim, estas e outras questões circulares são levantadas e, para abordar esta história e estas personagens em pleno, o leitor terá de desligar o seu botão de sensibilidade, igualmente o da susceptibilidade, porque a carga emocional é forte e apesar de muitos jogarem pela vida este livro, jogo, é recheado de morte.
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