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A review by maduzera
Queria que você estivesse aqui by Jodi Picoult
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
1.5
começa no paraíso e daí só pra baixo
Pontos positivos do livro: Galápagos
Pontos negativos: todo o resto
Começamos o livro seguindo a Diana que resolve deixar seu namorado (Finn) logo na primeira semana do início do COVID (nos EUA) e ir para Galápagos no que devia ser a viagem casal deles, em que ela tinha certeza que ia ser pedida em noivado. É uma decisão mútua para que ela fique mais segura já que ele está diariamente exposto ao vírus.
Não planejava ler um livro que se passasse na pandemia tão cedo, já que impactou muito minha vida e perdi algumas pessoas da minha família para o vírus. Apesar disso foi uma das minhas partes favoritas do livro, desesperador ler os relatos do Finn nessa linha de frente, ainda mais no começo em que os médicos ainda estavam tentando descobrir o que funcionava no tratamento. Algumas coisas realmente me pegaram muito, bateu com a realidade do que eu vivi relacionada ao vírus e fez com que eu gostasse mais do livro. Até engraçado porque parece uma realidade tão distante e relendo foi como reviver alguns momentos e lembrar de ser grata pelo hoje. Esse foi um ponto positivo na leitura.
Começou a dar tudo errado com as escolhas da autora. Não consegui entender o que ela quis fazer com a narrativa em Galápagos, a protagonista conhece uma família composta por Abuela, Gabriel (seu neto) e a filha dele, Beatriz. O que a autora decide fazer com a relação da Diana e esses personagens me tirou do sério, tudo que estava gostando no livro até então morreu. Sério, inacreditável.
O livro já tinha decaído para mim e estava levando a história, ATÉ A METADE. Quando a autora decide fazer algo ainda mais absurdo, amo um plot twist (quem não?), agora só o twist esquecendo do plot não existe né. Foi algo tão repentino, com tão poucos sinais dado por ela antes na escrita que não teve graça, pareceu algo feito apenas pelo fator choque, e não funcionou.
Da metade para o final não tenho nem comentários. Terminei o livro na força do ódio, com raiva de absolutamente todos os personagens, sem entender a decisão de nenhum deles. Todos eles instáveis e tomando decisões que não parecem ter pensamento nenhum por trás. Diana é uma das protagonistas mais chatas que já li, da metade para o final minha indiferença virou desgosto.
A autora quis misturar tanta coisa diferente em um livro só que não conseguiu executar nenhuma direito. Mudou personalidades e relações do nada para cumprir o propósito de onde ela queria levar a história.
Para não terminar em um tom tão negativo, amei a ambientação de Galápagos. Fiquei morrendo de vontade de visitar a ilha, realmente parece um paraíso.
Outra coisa que achei interessante foi a abordagem de EQM que a autora fez, acho o assunto muito interessante e gostei de ver relatos reais, além de diferentes interpretações.
Pontos positivos do livro: Galápagos
Pontos negativos: todo o resto
Começamos o livro seguindo a Diana que resolve deixar seu namorado (Finn) logo na primeira semana do início do COVID (nos EUA) e ir para Galápagos no que devia ser a viagem casal deles, em que ela tinha certeza que ia ser pedida em noivado. É uma decisão mútua para que ela fique mais segura já que ele está diariamente exposto ao vírus.
Não planejava ler um livro que se passasse na pandemia tão cedo, já que impactou muito minha vida e perdi algumas pessoas da minha família para o vírus. Apesar disso foi uma das minhas partes favoritas do livro, desesperador ler os relatos do Finn nessa linha de frente, ainda mais no começo em que os médicos ainda estavam tentando descobrir o que funcionava no tratamento. Algumas coisas realmente me pegaram muito, bateu com a realidade do que eu vivi relacionada ao vírus e fez com que eu gostasse mais do livro. Até engraçado porque parece uma realidade tão distante e relendo foi como reviver alguns momentos e lembrar de ser grata pelo hoje. Esse foi um ponto positivo na leitura.
Começou a dar tudo errado com as escolhas da autora. Não consegui entender o que ela quis fazer com a narrativa em Galápagos, a protagonista conhece uma família composta por Abuela, Gabriel (seu neto) e a filha dele, Beatriz. O que a autora decide fazer com a relação da Diana e esses personagens me tirou do sério, tudo que estava gostando no livro até então morreu. Sério, inacreditável.
O livro já tinha decaído para mim e estava levando a história, ATÉ A METADE. Quando a autora decide fazer algo ainda mais absurdo, amo um plot twist (quem não?), agora só o twist esquecendo do plot não existe né. Foi algo tão repentino, com tão poucos sinais dado por ela antes na escrita que não teve graça, pareceu algo feito apenas pelo fator choque, e não funcionou.
Da metade para o final não tenho nem comentários. Terminei o livro na força do ódio, com raiva de absolutamente todos os personagens, sem entender a decisão de nenhum deles. Todos eles instáveis e tomando decisões que não parecem ter pensamento nenhum por trás. Diana é uma das protagonistas mais chatas que já li, da metade para o final minha indiferença virou desgosto.
A autora quis misturar tanta coisa diferente em um livro só que não conseguiu executar nenhuma direito. Mudou personalidades e relações do nada para cumprir o propósito de onde ela queria levar a história.
Para não terminar em um tom tão negativo, amei a ambientação de Galápagos. Fiquei morrendo de vontade de visitar a ilha, realmente parece um paraíso.
Outra coisa que achei interessante foi a abordagem de EQM que a autora fez, acho o assunto muito interessante e gostei de ver relatos reais, além de diferentes interpretações.