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mateuslevisf 's review for:
Journey Under the Midnight Sun
by Keigo Higashino
Muito bom. Como thriller, inegavelmente bem escrito e me prendeu muito, tanto que devorei 500 páginas em 3 dias - estava passando quase todo tempo livre (e não livre) agonizando pra descobrir o que ia acontecer. O final me pegou de surpresa; ao mesmo tempo que achei bom (pelo menos em termos de payoff), me deixou um pouco decepcionado. Mas acho que combina com o resto da trama e não é tão ruim quanto parece num primeiro momento, então acho que vou matutar um pouco e reler o livro depois pra ver como me sinto.
Única coisa que eu acho digno de ser observado, talvez não como uma crítica mas como um ponto de atenção: acho que é a primeira vez que eu leio um livro de mistério/detetetive/thriller - que de fato eu também não costumo ler, mas ainda assim - que o autor deixa explícito QUASE TUDO. É bizarro. Exemplo fictício: no capítulo 2 acontece algo em um penhasco. Três capítulos depois alguma personagem fala "eu adoro ir para penhascos!!". O autor poderia parar aí porque o leitor atento já perceberia a relação. Mas não. O capítulo continua com outro personagem pensando: "pera... ela adora penhascos? no capítulo 2 aconteceu algo em um penhasco... será que foi a personagem lá? não poderia ser...". O autor praticamente te chuta com as conclusões que ele quer que você tenha. Nem achei necessariamente ruim porque ficou fácil de acompanhar e acho que pode ter sido por causa do livro originalmente ter sido lançado numa revista mensal (logo seria importante ir relembrando os leitores do que tinha acontecido), mas ficou uma experiência um pouco engraçada no meu caso, em que tudo que tinha acontecido anteriormente no livro ainda estava bem fresco na minha cabeça.
Única coisa que eu acho digno de ser observado, talvez não como uma crítica mas como um ponto de atenção: acho que é a primeira vez que eu leio um livro de mistério/detetetive/thriller - que de fato eu também não costumo ler, mas ainda assim - que o autor deixa explícito QUASE TUDO. É bizarro. Exemplo fictício: no capítulo 2 acontece algo em um penhasco. Três capítulos depois alguma personagem fala "eu adoro ir para penhascos!!". O autor poderia parar aí porque o leitor atento já perceberia a relação. Mas não. O capítulo continua com outro personagem pensando: "pera... ela adora penhascos? no capítulo 2 aconteceu algo em um penhasco... será que foi a personagem lá? não poderia ser...". O autor praticamente te chuta com as conclusões que ele quer que você tenha. Nem achei necessariamente ruim porque ficou fácil de acompanhar e acho que pode ter sido por causa do livro originalmente ter sido lançado numa revista mensal (logo seria importante ir relembrando os leitores do que tinha acontecido), mas ficou uma experiência um pouco engraçada no meu caso, em que tudo que tinha acontecido anteriormente no livro ainda estava bem fresco na minha cabeça.