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A review by andrepithon
Ten Planets: Stories by Yuri Herrera
3.0
3.5
Esse é um bom livro, e eu gostei de alguns contos, anda em uma linha intrigante da ficção científica que as vezes tende para o absurdo, enquanto se preocupa com a linguagem, com a forma, com o poder das narrativas. Eu me sinto até desconfortável escrevendo uma resenha sobre isso. Eu tentei ler o original em espanhol, e meu espanhol meio capenga não deu conta de caminhar além de alguns dos primeiros contos, e a sensação de que me fica é de que perdi algo. De que a tradução é boa, mas não toca onde o original deveria tocar. Não sei. Me sinto incapaz de verdadeiramente resenhar. Eu gostei. Eu normalmente não sou o maior fã de contos. Alguns achei propostas fascinantes (gosto dos que eles torturam monstros para que produzam artes, e a verdadeira monstruosidade é questionada, e há todo o subtexto de se entreter com o sofrimento alheio 10/10), mas nada tocou-me realmente forte.
Existem influências óbvias, um conto se chama Zorg, autor de Quixote; Herrera tá tomando suquinho de Borges, e ambos autores discutem temas parecidos aqui ou ali. Eu gostei. A nota final da tradutora sobre a dificuldade de se adaptar esse livro é fascinante e talvez minha parte preferida, apontando várias escolhas peculiares necessárias para tentar fazer funcionar.
Gostei. Sinto-me incomodado por sentir que não realmente aproveitei o óbvio rigor narrativo do original. Que sirva de lição para eu realmente começar a dar atenção pro meu espanhol.
Esse é um bom livro, e eu gostei de alguns contos, anda em uma linha intrigante da ficção científica que as vezes tende para o absurdo, enquanto se preocupa com a linguagem, com a forma, com o poder das narrativas. Eu me sinto até desconfortável escrevendo uma resenha sobre isso. Eu tentei ler o original em espanhol, e meu espanhol meio capenga não deu conta de caminhar além de alguns dos primeiros contos, e a sensação de que me fica é de que perdi algo. De que a tradução é boa, mas não toca onde o original deveria tocar. Não sei. Me sinto incapaz de verdadeiramente resenhar. Eu gostei. Eu normalmente não sou o maior fã de contos. Alguns achei propostas fascinantes (gosto dos que eles torturam monstros para que produzam artes, e a verdadeira monstruosidade é questionada, e há todo o subtexto de se entreter com o sofrimento alheio 10/10), mas nada tocou-me realmente forte.
Existem influências óbvias, um conto se chama Zorg, autor de Quixote; Herrera tá tomando suquinho de Borges, e ambos autores discutem temas parecidos aqui ou ali. Eu gostei. A nota final da tradutora sobre a dificuldade de se adaptar esse livro é fascinante e talvez minha parte preferida, apontando várias escolhas peculiares necessárias para tentar fazer funcionar.
Gostei. Sinto-me incomodado por sentir que não realmente aproveitei o óbvio rigor narrativo do original. Que sirva de lição para eu realmente começar a dar atenção pro meu espanhol.