Scan barcode
A review by leiasejella
The Golden Mean: In Which the Extraordinary Correspondence of Griffin & Sabine Concludes by Nick Bantock
3.0
Aqui, temos um impasse doloroso para esta leitora tão investida na história de Griffin e Sabine.
Comecemos pelo fato de que os próximos quatro volumes estão esgotadíssimos - em qualquer língua. Estes são livros da década de 90, que não foram reimpressos, nem lá nem aqui. Não há como sair deste terceiro livro sem querer, de imediato, ler o próximo. Dessa forma, desabafo aqui que estou de coração partido por não poder seguir a narrativa.
Quanto ao enredo, dos três, este é o livro mais corrido. Aqui é introduzido um vilão, um terceiro correspondente, interessado em tornar mais dificultosa a vida dos protagonistas. É uma figura interessante, mas ligeiramente solta. Estranho muito a forma como ele foi introduzido e não gosto de como ele é trabalhado na trama, embora admire a forma visual com a qual o autor trabalha a inserção de um terceiro personagem com voz ativa. Com mais tempo de história, mais páginas mesmo, sinto que não só o vilão e a interação dele com os protagonistas, como a continuidade da história de amor entre Griffin e Sabine, teriam sido melhor aproveitadas, pois o encaminhamento ao desfecho se dá com enorme rapidez, em um fluxo pouco lógico e mal trabalhado, além de inconclusivo. Sinto que muito foi dito, mas pouco foi realmente experienciado.
Tal qual os últimos volumes, temos aqui um gancho final interessantíssimo, mas completamente destoante da pergunta central que se dá diante do desfecho - o que é uma grande quebra de expectativa. Entendo isso como um convite à leitura dos próximos volumes, mas aí voltamos ao início, com o desabafo que abre este comentário. Apesar deste pontos, caso encontre os próximos livros, lerei cada um com a mesma voracidade com que devorei os primeiros, pois estou encantada com a técnica empregada e com as habilidades narrativas do autor, que condensou em tão pouco uma trama complexa, divertida e completamente cativante.
Comecemos pelo fato de que os próximos quatro volumes estão esgotadíssimos - em qualquer língua. Estes são livros da década de 90, que não foram reimpressos, nem lá nem aqui. Não há como sair deste terceiro livro sem querer, de imediato, ler o próximo. Dessa forma, desabafo aqui que estou de coração partido por não poder seguir a narrativa.
Quanto ao enredo, dos três, este é o livro mais corrido. Aqui é introduzido um vilão, um terceiro correspondente, interessado em tornar mais dificultosa a vida dos protagonistas. É uma figura interessante, mas ligeiramente solta. Estranho muito a forma como ele foi introduzido e não gosto de como ele é trabalhado na trama, embora admire a forma visual com a qual o autor trabalha a inserção de um terceiro personagem com voz ativa. Com mais tempo de história, mais páginas mesmo, sinto que não só o vilão e a interação dele com os protagonistas, como a continuidade da história de amor entre Griffin e Sabine, teriam sido melhor aproveitadas, pois o encaminhamento ao desfecho se dá com enorme rapidez, em um fluxo pouco lógico e mal trabalhado, além de inconclusivo. Sinto que muito foi dito, mas pouco foi realmente experienciado.
Tal qual os últimos volumes, temos aqui um gancho final interessantíssimo, mas completamente destoante da pergunta central que se dá diante do desfecho - o que é uma grande quebra de expectativa. Entendo isso como um convite à leitura dos próximos volumes, mas aí voltamos ao início, com o desabafo que abre este comentário. Apesar deste pontos, caso encontre os próximos livros, lerei cada um com a mesma voracidade com que devorei os primeiros, pois estou encantada com a técnica empregada e com as habilidades narrativas do autor, que condensou em tão pouco uma trama complexa, divertida e completamente cativante.