Scan barcode
A review by ana_qq
Americanah by Chimamanda Ngozi Adichie
5.0
Apesar das suas cerca de 700 páginas, li este livro em poucos dias. Contou muito o estilo simples e directo da autora.
O livro segue a vida de Ifemelu, uma rapariga nigeriana independente e decidida, e do namorado dos tempos de adolescência, Obinze, um rapaz sensível e honesto.
Enquanto Ifemelu vai viver para os Estados Unidos onde por fim obtém uma bolsa em Princeton, Obinze acaba por ir para o Reino Unido onde fica refém de um sistema que muitas vezes explora os emigrantes indocumentados. Mais tarde na vida de ambos voltam a encontrar-se em Lagos, na Nigéria, já com vidas muito diferentes.
Muito do livro fala-nos sobre o que é ser-se uma mulher negra na América. Houve situações que achei divertidas e caricatas, como por exemplo, quando uma das patroas de Ifemelu parecia que estava constantemente a pedir desculpa por ser branca e privilegiada, coisa que parece ser comum na América entre as classes altas. Houve outras situações que me chocaram, como por exemplo, a pirâmide social invisível das cores de pele que existe nos Estados Unidos, onde a pessoa mais escura está no fundo, e no topo se encontra o branco WASP, ou quando uma amiga dela lhe diz que se quiser um emprego terá de alisar o cabelo.
Resumindo, foi um daqueles livros que me abriu muito os horizontes para uma realidade que existe actualmente e da qual conhecia pouco e acabei por sentir uma espécie de carinho grande pela protagonista.
O livro segue a vida de Ifemelu, uma rapariga nigeriana independente e decidida, e do namorado dos tempos de adolescência, Obinze, um rapaz sensível e honesto.
Enquanto Ifemelu vai viver para os Estados Unidos onde por fim obtém uma bolsa em Princeton, Obinze acaba por ir para o Reino Unido onde fica refém de um sistema que muitas vezes explora os emigrantes indocumentados. Mais tarde na vida de ambos voltam a encontrar-se em Lagos, na Nigéria, já com vidas muito diferentes.
Muito do livro fala-nos sobre o que é ser-se uma mulher negra na América. Houve situações que achei divertidas e caricatas, como por exemplo, quando uma das patroas de Ifemelu parecia que estava constantemente a pedir desculpa por ser branca e privilegiada, coisa que parece ser comum na América entre as classes altas. Houve outras situações que me chocaram, como por exemplo, a pirâmide social invisível das cores de pele que existe nos Estados Unidos, onde a pessoa mais escura está no fundo, e no topo se encontra o branco WASP, ou quando uma amiga dela lhe diz que se quiser um emprego terá de alisar o cabelo.
Resumindo, foi um daqueles livros que me abriu muito os horizontes para uma realidade que existe actualmente e da qual conhecia pouco e acabei por sentir uma espécie de carinho grande pela protagonista.