A review by soueuthai
Amar é relativo by Sophie Kinsella

4.0

Sou particularmente uma grande fã de Sophie Kinsella e li a maioria de seus livros. Ela é, sem sombra de dúvidas, uma das minhas autoras preferidas. Na verdade, prefiro seus romances independentes à série Shopaholic. Então é claro que eu estava animada para colocar minhas mãos em uma cópia deste livro. Infelizmente, eu não colocaria ele entre os meus favoritos, mas tudo se encaixou muito bem no final, então pelo menos terminei com uma nota positiva.

Ava mora em Londres e se inscreve para um remoto retiro de escritores na Itália. Os participantes são encorajados a não compartilhar seus nomes reais com os outros escritores e evitar fornecer outras informações pessoais. Bem... ela se dá bem com um cara chamado "holandês" e eles têm um belo romance no retiro. Mas chega a hora de fazer as malas e voltar para casa.

Admito que no final do primeiro capítulo já estava ficando nervosa com esse livro. As coisas começaram a melhorar quando Ava estava no retiro dos roteiristas, mas minhas primeiras impressões sobre os personagens foram bem ruins. À medida que a história avançava, Ava tornou-se cada vez mais irritante e egoísta. E alguma decisões que ela toma implemente não têm como justificar. A linha de pensamento dela em i, é completamente fora da casinha. Não é positivismo, é loucura.

Eu sou apaixonada por cães, mas o cachorro dela é insuportável. Completamente sem educação e eu não apreciei que por fim, isso nunca é endereçado. A Ava nunca enxerga que a maneira como ela trata o cachorro é nociva pra ela e pra ele.

A boa notícia é que no final a coisas mudam de sentido e eu finalmente compreendi o que a autora queria escrevendo a Ava daquela maneira. E entendi o que os outros viam nela. Mas a verdade é que, se a Ava fosse uma personagem menos irritante, teria sido uma leitura muito melhor para mim.

Eu acho que um romance da Sophie Kinsella abaixo da média ainda é melhor do que cerca de 80 a 90% de outros livros do gênero chick-lit. E é por isso que terminei o livro com um sorriso no rosto, o que é sempre bom. Mas esse definitivamente não é o melhor trabalho dela.