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Solaris foi o primeiro livro do gênero que eu li e confesso que tive dificuldade para absorver algumas coisas.
O livro passeia entre a filosofia e ficção científica, o que me pegou um pouco e tornando o último tópico um tanto desgastante por conta dos diversos textos acadêmicos solarísticos e ao invés de entender um pouco mais sobre Solaris eu fiquei foi perdida e sinto que construí uma pequena lacuna totalmente em branco (provavelmente irei reler esse livro).
Tirando esse pequeno incômodo, a história é realmente interessante pois tudo o que envolve o oceano inteligente é realmente curioso, principalmente porque ele é capaz de desenvolver formas do imaginário humano e ao longo do tempo ele evoluí e cria "hóspedes" para os habitantes da estação, pessoas que em algum momento foram importantes na vida dos três cientistas que ali restam e que já não estão mais vivas. Me pergunto se o oceano sabia do fardo que todos ali iriam carregar com esses "hóspedes" ou se talvez estivesse dando uma chance para que eles pudessem viver uma vida diferente do que foi no passado, talvez um presente? Jamais saberei a verdade.
Não vou ficar filosofando mas gostaria de acrescentar que a discussão psicológica que o livro aborda também me fez perceber que o ser humano tem a capacidade de ir longe descobrir do zero outros mundos, mas não é humilde o suficiente para olhar dentro de si mesmo, dentro do seu próprio mundo e reparar seus próprios problemas.
O livro passeia entre a filosofia e ficção científica, o que me pegou um pouco e tornando o último tópico um tanto desgastante por conta dos diversos textos acadêmicos solarísticos e ao invés de entender um pouco mais sobre Solaris eu fiquei foi perdida e sinto que construí uma pequena lacuna totalmente em branco (provavelmente irei reler esse livro).
Tirando esse pequeno incômodo, a história é realmente interessante pois tudo o que envolve o oceano inteligente é realmente curioso, principalmente porque ele é capaz de desenvolver formas do imaginário humano e ao longo do tempo ele evoluí e cria "hóspedes" para os habitantes da estação, pessoas que em algum momento foram importantes na vida dos três cientistas que ali restam e que já não estão mais vivas. Me pergunto se o oceano sabia do fardo que todos ali iriam carregar com esses "hóspedes" ou se talvez estivesse dando uma chance para que eles pudessem viver uma vida diferente do que foi no passado, talvez um presente? Jamais saberei a verdade.
Não vou ficar filosofando mas gostaria de acrescentar que a discussão psicológica que o livro aborda também me fez perceber que o ser humano tem a capacidade de ir longe descobrir do zero outros mundos, mas não é humilde o suficiente para olhar dentro de si mesmo, dentro do seu próprio mundo e reparar seus próprios problemas.