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A review by guilhermeests
Lágrimas do Sol e da Lua by Sandra Carvalho
4.0
3,5 ⭐️
Este 3º livro da Saga das Pedras Mágicas marca o início de uma nova geração de personagens, filhos dos protagonistas dos dois livros anteriores.
A personagem principal, a Edwina, não foi, de todo, uma personagem que me tivesse conquistado desde o início (ao contrário da sua mãe). Aliás, dou por mim no final do livro, ainda a não entender a confusão que vai na sua cabeça e a não perceber algumas das suas decisões. Obviamente, que não esperava que ela fosse uma fotocópia da mãe, mas senti a diferença de passar de uma protagonista sem medos e cheia de coragem, para uma rapariga super indecisa como Edwina. No entanto, percebo que Edwina não teve de atravessar as adversidades que a sua mãe teve, assim como reconheço que a sua personagem teve um crescimento ao longo deste livro, que espero que continue nos próximos.
Por sua vez, as gémeas Thora e Freya são encantadoras, especialmente a primeira pela sua irreverência, força de vontade e carisma. Thora é sem dúvida a minha personagem favorita do livro e fico com uma pequena vontade/pena de que ela fosse a personagem principal desta geração.
Quanto a Edwin, fico igualmente com pena de não ter tido mais destaque no livro, sendo que obviamente que, dadas as circunstâncias da história, faz sentido a sua ausência. Contudo, o sentimento que ele despertou em mim foi super interessante porque dei por mim em alguns momentos a torcer por ele e noutros a desejar que lhe acontecesse alguma coisa de muito mau. É, sem dúvida, uma personagem cinzenta e cujo desfecho neste livro não me convenceu.
No próximo livro espero conhecer melhor Helgi e Helga que, do pouco tempo de antena que tiveram, foram personagens super cativantes e que me deixaram com a pulga atrás da orelha para conhecer melhor, assim como o seu passado.
Relativamente à história em si, sou sincero que não sei se foi do momento em que o estava a ler ou mesmo do livro em si, mas não consegui disfrutar tanto deste livro como dos dois livros anteriores. Especialmente em momentos descritivos (tanto de acontecimentos do desenrrolar da história como do espaço que rodeava as personagens) achei que a autora se repetia bastante e alongava excessivamente. De facto, estas descrições mágicas era algo que me captava bastante nos livros anteriores e penso que não terá sido o timing certo para ler este livro e posso não ter desfrutado do mesmo ao nível que este merecia.
Contudo, a autora sabe prender o leitor, sempre com algo de inesperado a acontecer e nunca havendo momentos propriamente aborrecidos. As últimas 100 páginas do livro foram simplesmente arrebatadoras e devo dizer que não estava nada à espera do final do livro!
Este 3º livro da Saga das Pedras Mágicas marca o início de uma nova geração de personagens, filhos dos protagonistas dos dois livros anteriores.
A personagem principal, a Edwina, não foi, de todo, uma personagem que me tivesse conquistado desde o início (ao contrário da sua mãe). Aliás, dou por mim no final do livro, ainda a não entender a confusão que vai na sua cabeça e a não perceber algumas das suas decisões. Obviamente, que não esperava que ela fosse uma fotocópia da mãe, mas senti a diferença de passar de uma protagonista sem medos e cheia de coragem, para uma rapariga super indecisa como Edwina. No entanto, percebo que Edwina não teve de atravessar as adversidades que a sua mãe teve, assim como reconheço que a sua personagem teve um crescimento ao longo deste livro, que espero que continue nos próximos.
Por sua vez, as gémeas Thora e Freya são encantadoras, especialmente a primeira pela sua irreverência, força de vontade e carisma. Thora é sem dúvida a minha personagem favorita do livro e fico com uma pequena vontade/pena de que ela fosse a personagem principal desta geração.
Quanto a Edwin, fico igualmente com pena de não ter tido mais destaque no livro, sendo que obviamente que, dadas as circunstâncias da história, faz sentido a sua ausência. Contudo, o sentimento que ele despertou em mim foi super interessante porque dei por mim em alguns momentos a torcer por ele e noutros a desejar que lhe acontecesse alguma coisa de muito mau. É, sem dúvida, uma personagem cinzenta e cujo desfecho neste livro não me convenceu.
No próximo livro espero conhecer melhor Helgi e Helga que, do pouco tempo de antena que tiveram, foram personagens super cativantes e que me deixaram com a pulga atrás da orelha para conhecer melhor, assim como o seu passado.
Relativamente à história em si, sou sincero que não sei se foi do momento em que o estava a ler ou mesmo do livro em si, mas não consegui disfrutar tanto deste livro como dos dois livros anteriores. Especialmente em momentos descritivos (tanto de acontecimentos do desenrrolar da história como do espaço que rodeava as personagens) achei que a autora se repetia bastante e alongava excessivamente. De facto, estas descrições mágicas era algo que me captava bastante nos livros anteriores e penso que não terá sido o timing certo para ler este livro e posso não ter desfrutado do mesmo ao nível que este merecia.
Contudo, a autora sabe prender o leitor, sempre com algo de inesperado a acontecer e nunca havendo momentos propriamente aborrecidos. As últimas 100 páginas do livro foram simplesmente arrebatadoras e devo dizer que não estava nada à espera do final do livro!