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A review by beabaptistaa
I Who Have Never Known Men by Jacqueline Harpman
challenging
dark
emotional
mysterious
reflective
sad
tense
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.5
sinceramente fiquei desiludida… o conceito é interessante mas o que ficou do todo não compensou assim tanto. é muito pequenino, dá para ler num dia ou 2 sem problema e irei recomendar a pessoas que não tenham lido outras distopias.
para mim não termos resposta para absolutamente nada, a rapidez da história e a escrita demasiado direta e bleak não conseguiram sustentar o conceito. no início a personagem principal não se lembrar da vida fora do bunker deixou-me intrigada mas depois, nos momentos de reflexão, senti-me demasiado desconectada porque não fazia sentido alguém que não experienciou a vida fora daquelas condições tivesse aqueles pensamentos… não consigo identifcar bem o problema mas não estava a fazer muito sentido.
como contra proposta tenho 3 sugestões de livros distópicos:
— ensaio sobre a cegueira do saramago: 5/5 ⭐️
conceito super interessante,muitos momentos de ação com propósito e sentido, personagens complexas, há um excelente equilibro entre aquilo que descobrimos e aquilo que fica por descobrir e claro, como em qualquer distopia, reflexões e críticas ao presente e ao possível futuro muito inteligentes;
— never let me go do kazuo ishiguro: 4.5/5 ⭐️
semelhante ao ensaio mas com menos ação e demora mais tempo a explicar o que está a acontecer;
— memory police da yōko ogawa: 3.5/5 ⭐️
conceito mesmo muito muito bom, passagens muito bonitas, talvez a escrita mais poética de todos, contudo a execução não é a melhor. às vezes parecia que estava a ler algo que não tinha passado pelas mãos de um editor, se tivesse sido mais pequeno ganhava bastante, no entanto ainda hoje penso nele.
concluindo, o facto de ser tão pequeno fez com que não me arrependesse de o ter lido mas não acho que acrescentou alguma coisa.
para mim não termos resposta para absolutamente nada, a rapidez da história e a escrita demasiado direta e bleak não conseguiram sustentar o conceito. no início a personagem principal não se lembrar da vida fora do bunker deixou-me intrigada mas depois, nos momentos de reflexão, senti-me demasiado desconectada porque não fazia sentido alguém que não experienciou a vida fora daquelas condições tivesse aqueles pensamentos… não consigo identifcar bem o problema mas não estava a fazer muito sentido.
como contra proposta tenho 3 sugestões de livros distópicos:
— ensaio sobre a cegueira do saramago: 5/5 ⭐️
conceito super interessante,muitos momentos de ação com propósito e sentido, personagens complexas, há um excelente equilibro entre aquilo que descobrimos e aquilo que fica por descobrir e claro, como em qualquer distopia, reflexões e críticas ao presente e ao possível futuro muito inteligentes;
— never let me go do kazuo ishiguro: 4.5/5 ⭐️
semelhante ao ensaio mas com menos ação e demora mais tempo a explicar o que está a acontecer;
— memory police da yōko ogawa: 3.5/5 ⭐️
conceito mesmo muito muito bom, passagens muito bonitas, talvez a escrita mais poética de todos, contudo a execução não é a melhor. às vezes parecia que estava a ler algo que não tinha passado pelas mãos de um editor, se tivesse sido mais pequeno ganhava bastante, no entanto ainda hoje penso nele.
concluindo, o facto de ser tão pequeno fez com que não me arrependesse de o ter lido mas não acho que acrescentou alguma coisa.