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O Jogo do Anjo
by Carlos Ruiz Zafón
Segunda leitura (2022): 4.75 estrelas
Há bastante tempo que tinha o desejo de reler a tetralogia do Cemitério dos Livros Esquecidos, mas desta vez seguindo a ordem cronológica da história, em vez da ordem de publicação dos livros. Isto levou-me a começar pelo 2º livro da coleção, e não podia ter começado melhor.
É certo e sabido que Zafón é um escritor exímio, mas O Jogo do Anjo surpreende pelo ambiente gótico, sinistro, decadente e com uma pitada de horror que é pintado sobre uma Barcelona escura e misteriosa. Neste livro, acompanhamos a vida de David Martín, uma personagem principal polarizadora, pela qual tanto sentimos empatia como desprezo e frustração. David é uma personagem complexa, mas bem construída e apelativa. As suas relações interpessoais com Isabella, a família Sempere, Vidal e Cristina são também complexas e interessantes de acompanhar - se umas são uma presença constante e apaziguadora na sua vida conturbada, outras são tumultuosas e, em certa medida, angustiantes. É também neste livro que conhecemos um pouco de Andreas Corelli, uma das personagens mais icónicas da saga e que faz aparições noutros contos do autor.
A literatura e os livros têm um papel fundamental nesta história sobre ambição, solidão, família, amor e sofrimento, que tem também uma forte componente de mistério e paranormal.
Não sendo o livro mais consensual da tetralogia na opinião pública, para mim é sem dúvida um dos melhores da saga. Não posso esperar por revisitar o próximo!
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Primeira leitura (2018): 4.5 estrelas
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Há bastante tempo que tinha o desejo de reler a tetralogia do Cemitério dos Livros Esquecidos, mas desta vez seguindo a ordem cronológica da história, em vez da ordem de publicação dos livros. Isto levou-me a começar pelo 2º livro da coleção, e não podia ter começado melhor.
É certo e sabido que Zafón é um escritor exímio, mas O Jogo do Anjo surpreende pelo ambiente gótico, sinistro, decadente e com uma pitada de horror que é pintado sobre uma Barcelona escura e misteriosa. Neste livro, acompanhamos a vida de David Martín, uma personagem principal polarizadora, pela qual tanto sentimos empatia como desprezo e frustração. David é uma personagem complexa, mas bem construída e apelativa. As suas relações interpessoais com Isabella, a família Sempere, Vidal e Cristina são também complexas e interessantes de acompanhar - se umas são uma presença constante e apaziguadora na sua vida conturbada, outras são tumultuosas e, em certa medida, angustiantes. É também neste livro que conhecemos um pouco de Andreas Corelli, uma das personagens mais icónicas da saga e que faz aparições noutros contos do autor.
A literatura e os livros têm um papel fundamental nesta história sobre ambição, solidão, família, amor e sofrimento, que tem também uma forte componente de mistério e paranormal.
Não sendo o livro mais consensual da tetralogia na opinião pública, para mim é sem dúvida um dos melhores da saga. Não posso esperar por revisitar o próximo!
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Primeira leitura (2018): 4.5 estrelas
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